domingo, 24 de julho de 2011

MULHERES SÃO MAIS SENSÍVEIS AOS EFEITOS DE BEIBIDAS ALCOÓLICAS.

Matéria publicada no site Ciência hoje, http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50103&op=all informa que estudos realizados pela revista Alcoholisme Clinical and Experimental Research, realizada pela Universidade da Califórnia /EUA, coordenada pela Dra. Suzan Tapert, professora de Psiquiatria da univrsidade, evidenciam que o uso de alcool na adolescência e população jovem, traz mais prejuízos á atividade cerebral em moças que em rapazes.
Confira abaixo o teor da matéria publicada, lembrando sempre que independente da pesquisa constatar maiores danos nas mulheres, a utilização rotineira de bebidas álcoolicas é deletéria ao organismo, levando a depêndencia química, cujo tratamento é complexo e de resultados não muito concretos na maioria dos casos. Portanto o ideal, principalmente para jovens, é não fazerem a iniciação em bebidas contendo álcool e caso já tenham feito, utilizá-la com moderação e buscar auxilio profissional competente tão logo perceba estar perdendo o controle.




Texto publicado:

FONTE : CIÊNCIA HOJE / 19JULHO/2011
Excesso de álcool é mais prejudicial para as raparigas
Danos neuronais podem provocar problemas de orientação
2011-07-18
Beber álcool em excesso, de uma só vez, pode danificar parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial dos adolescentes, revela um estudo publicado na revista “Alcoholism: Clinical and Experimental Research”.
Além disso, estes danos – que podem resultar em problemas ao conduzir, praticar desportos que exijam movimentos complexos, usar mapas ou no sentido de orientação - são maiores nas raparigas do que nos rapazes, visto que os seus cérebros desenvolvem-se mais cedo, comparativamente aos do sexo oposto.
O estudo foi realizado por investigadores de várias universidades americanas que fizeram testes neuro-psicológicos e de memória espacial a 95 adolescentes entre os 16 e os 19 anos.
Neste grupo, 40 dos voluntários - 27 rapazes e 13 raparigas – revelaram beber muito de uma só vez , sendo que, em média, os do sexo feminino consumiam mais de um litro e meio de cerveja ou quatro copos de vinho e os do sexo masculino bebiam mais de dois litros de cerveja ou uma garrafa de vinho.
Estes testes foram ainda repetidos com 31 rapazes e 24 raparigas que não bebiam em grandes quantidades, para que os resultados pudessem ser então comparados.
Os investigadores recorreram a aparelhos de ressonância magnética e constataram assim que as adolescentes que bebiam em excesso tinham menos actividade em várias áreas do cérebro do que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.
Para Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e líder do estudo, estas diferenças na actividade cerebral podem afectar negativamente outras funções, como a concentração e o tipo de memória a que se recorre para fazer cálculos, o que também influencia o pensamento lógico e a capacidade de raciocínio.
Já os jovens rapazes não parecem ter sido afectados da mesma forma, de acordo com Tapert. "Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, em comparação com os rapazes que não bebiam”, explicou a investigadora, acrescentando que “o sexo feminino é particularmente vulnerável aos efeitos negativos do excesso de álcool".

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