sábado, 30 de novembro de 2013

INSEGURANÇA E MEDO.



A partir do momento que o ser humano coloca os pés nessa terra, ou seja, abre seus pulmões para respirar o primeiro sopro do ar da vida, começa sua luta interior que se resume numa palavrinha, segurança.
Da necessidade de segurança surgem muitos outros problemas de ordem psicológica e emocional, destacando-se aí o medo.
O útero materno é o acolhimento seguro. Após o nascimento o colo da mãe e a amamentação transmitem parcialmente essa sensação anterior.
Depois é se situar no mundo. Aprender conceitos, socializar, desenvolver dentro de cada coletividade e suas expectativas, até virar adulto. Esse adulto precisa estar integrado ao seu contexto, consciente e “seguro”. Segurança, entretanto, é algo relativo, existe então uma segurança desejada, sublimada (SUBLIMAÇÃO - Mecanismo de defesa pelo qual a energia psíquica de tendências e impulsos inaceitáveis primitivos se transforma e se dirige a metas socialmente aceitáveis, isto é, o inconsciente desloca energia de certas tendências condenáveis ou inaceitáveis, para realizações consideradas "superiores".), onde o núcleo familiar, em primeira instância, representa esse desejo.
A vida não é um mar calmo e de fácil navegação, consequentemente a segurança absoluta não existe. Os indivíduos inseguros, com medo, acabam encontrando maiores dificuldades no ato de viver, porque o medo (diria que ancestral) de perderem a “segurança”, parcialmente os inibe para diversas situações, gerando ainda de contrapeso uma enorme ansiedade com relação ao futuro.
Essa insegurança, ou a sensação de não se sentir seguro, pode gerar uma ansiedade antecipatória enorme, cujas repercussões  na vida da pessoa variam de acordo com a valoração que atribui a isso, e com a associação de outras circunstâncias que contribuam para aumentar esse sentimento.
Então se você está inseguro (a) não adianta se desesperar, pois a ansiedade somente aumenta mais esse sentimento. Como alguém que não soubesse nadar e se atirasse ao mar, desejando com isso aprender, muito provavelmente acabaria afogado (a).
Assim o importante é identificar a causa do medo, da insegurança, do porque ela surge, quando surge, como surge e como lhe afeta. Buscando fazer com que a mente, através do intelecto, conheça e compreenda as situações que podem gerar tais sentimentos, como no caso do nadador, é preciso aprender a nadar, primeiro no raso, antes de tentar águas profundas.
Buscar o aconselhamento psicológico, controlar a ansiedade excessiva, se preciso com medicação, estabelecendo metas e percebendo acima de tudo, que mais importante que nadar contra uma correnteza que pode leva-lo (a) a exaustão, é saber boiar e guardar energia para o momento certo.
Você pode começar identificando em uma lista aquilo que lhe traz medo e insegurança. Depois você pode colocar à frente de cada situação  como você enfrenta o que é identificado, e,  em outra coluna, o que você acredita que causa esse sentimento. Em outra coluna você pode tentar ver o que poderia colocar para fazer, que elimine ou minimize aquilo que atualmente está sentido.
Isso já  é um bom começo  e pode ser auxiliado por profissionais da área da psicologia, terapia cognitivo comportamental, bio-feed-back, neurolinguística, psicanalista, médico, homeopatia e terapeuta natural- holístico.

domingo, 24 de novembro de 2013

DISPOSITIVO ODON - FIM DO PARTO TRAUMÁTICO

O DISPOSITIVO ODON, PREMIADO E RECOMENDADO PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, É UMA INVENÇÃO INTELIGENTE QUE TRARÁ BENEFÍCIOS ÀS PARTURIENTES E AO BEBÊ, EVITANDO AS COMPLICAÇÕES EM PARTOS COMPLEXOS QUE EXIGIAM O USO DE FÓRCEPS E CESARIANAS. 
VÍDEO DE APRESENTAÇÃO PUBLICADO NO YOUTUBE EM ESPANHOL




DENTE IMPLANTADO NO GLOBO OCULAR PARA RECUPERAR VISÃO.

Essa matéria bastante inusitada merece referência exatamente pela surpresa que pode nos causar. Como um dente pode auxiliar a recuperar a visão de uma pessoa?
 A matéria foi publicada incialmente pela rede BBC e reproduzida pela Revista Época, sendo também apresentada no periódico mineiro Super Notícias de 19 de outubro de 2013.
 Um dente, implantado no globo ocular do paciente, juntamente com enxerto ósseo  de mandíbula, proporcionou a capacidade de recuperação da visão de Ian Tibbetts que estava perdendo totalmente a visão após um acidente que lesionou sua córnea.

 Abaixo a matéria completa, publicada em 17/10/2013 - por ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE.
Homem recupera a visão após implantar o próprio dente no olho
Após passar por cirurgia, Ian Tibbetts conseguiu ver seus filhos pela primeira vez
Ian Tibbetts é o personagem central do documentário The Day I Got My Sight Back, da BBC (Foto: Reprodução Youtube/Warappegov8ek )
Um britânico voltou a enxegar depois de passar por uma cirurgia para implantar um dente e um pedaço da mandíbula em seu olho. Ian Tibbetts, de 43 anos, começou a perder a visão há 12 anos, depois de sofrer um acidente de trabalho que rasgou sua córnea em seis lugares. Com o tempo, ele passou a ver apenas sombras e formas sem nenhum foco.
Graças a essa cirurgia radical, ele voltou a enxergar e pôde, pela primeira vez, ver seus dois filhos gêmeos.
Tibbets é o personagem central do documentário "The Day I Got My Sight Back" (O Dia que eu Consegui Minha Visão de Volta), da rede BBC, exibido no início do mês. Nele, todo o processo pré e pós-operatório do britânico é relatado e intercalado com depoimentos de pessoas que fizeram a mesma cirurgia.
O cirurgião perfura o dente e insere uma lente dentro dele. Como é do próprio paciente, o corpo não rejeita o material (Foto: Reprodução Youtube/Walker George Films)
Mas, afinal, por que o dente? É que, como o dente e os tecidos usados pelo procedimento são do próprio paciente, o corpo não rejeita o material - um problema comum em situações de transplante.
O procedimento chama-se osteo-odonto-queratoprótese (OOKP) e funciona em duas etapas. Na primeira, são removidos um dente e uma parte da mandíbula do paciente. Depois, uma lente especial é inserida dentro do dente - como se este fosse uma moldura. Então, ele é colocado dentro da órbita ocular.
Após alguns meses, quando o dente começa a criar tecidos e desenvolver fluxo sanguíneo, vem a segunda parte. A córnea é aberta e removida e o dente é, finalmente, ligado à órbita ocular, fazendo com que o paciente consiga ver.
Três meses após a cirurgia, Tibbetts já consegue ler livros para seus dois filhos (Foto: Reprodução Youtube/Warappegov8ek).

sábado, 16 de novembro de 2013

ADEUS AOS PARTOS À FÓRCEPS.


A OMS aprova a invenção de um mecânico, Jorge Odon, que observando vídeos de saca-rolhas no Youtube, teve a ideia de desenvolver um dispositivo para auxiliar a remoção de crianças em partos naturais difíceis, substituindo fórceps e ventosas. O dispositivo parece constituir-se de uma bolsa de plástico inflável lubrificado, que pode ser acoplado à cabeça da criança e inflado por manguito. Seu resultado tem sido observado em vários centros médicos e recebeu recomendação da OMS, e premio da Organização Americana Internacional para o desenvolvimento de Grandes Desafios.Recebeu a aprovação e recomendação da OMS por julgar a invenção inovadora, fácil e segura. Segundo os médicos que estão utilizando e testando o invento, este é bastante simples, prático e fácil de usar, não causando danos ao bebê nem a mãe. Segundo o Dr. Mário Merialdi, em entrevista ao New York Times, Coordenador do Departamento de Saúde Materna e Perinatal da OMS, esse invento pode salvar muitas vidas de crianças em países pobres, além de evitar muitas cirurgias cesarianas.

A matéria original foi publicada nessa sexta-feira 15de novembro de 2013, no jornal italiano La Repubblica.it - salute, e pode ser visto no original no link:
http://www.repubblica.it/salute/benessere-donna/gravidanza-e-parto/2013/11/15/news/parto_meccanico_inventa_dispositivo_che_sostituisce_forcipe-71085937/?ref=HRLV-19 

 

domingo, 29 de setembro de 2013

TERAPIA FLORAL PODE SER UM BOM AUXILIAR NO TRATAMENTO DA ENURESE NOTURNA (XIXI NA CAMA)

XIXI NA CAMA, ATÉ QUANDO?



Enurese noturna, xixi na cama,  é um distúrbio que afeta muitas crianças e traz sérios incômodos aos pais.
Precisa ser devidamente avaliada pelo médico pediatra ou clínico, observado que o controle dos esfíncteres deve ocorrer por volta dos dois aos quatro anos de idade.
Algumas situações podem contribuir para a manutenção da micção noturna após o dormir, devendo avaliar-se aspectos neurológicos, condições funcionais dos esfíncteres da bexiga, algumas doenças como o diabetes, alterações na secreção do hormônio antidiurético, alterações do sono, aspectos psicoemocionais, entre outras.
Existe uma distinção entre enurese primária e secundária. A enurese noturna pode ser classificada como primária quando a criança nunca chegou a estabelecer completo controle urinário durante a noite (bem mais frequente em meninos); e secundária, quando surge após um período significativo (6 a 12 meses) de controle completo. A enurese secundária geralmente implica perda do mecanismo normal de continência, sugerindo doença de base.
Uma outra classificação sugere a presença de enurese noturna associada a presença ou  ausência de outros sintomas da bexiga. A enurese polissintomática seria o urinar na cama em associação com urgência urinária, aumento de frequência ou outros sintomas de bexiga instável. Aproximadamente 15 a 20% dos pacientes com enurese noturna apresentam incontinência urinária diurna, sendo classificados como casos de enurese noturna primária polissintomática.
O mais comum é a forma monossintomática quando não existem a associação de outros sintomas diurnos que indiquem disfunção miccional, ou seja, a criança não apresenta urgência de urinar, micções interrompidas ou incontinência  diurna.
A forma monossintomática, pelo fato de estar associada com a urina normal durante o dia é de mais fácil tratamento, quando comparada com a forma secundária.
Tabela 1. Prevalência de enurese noturna em crianças de acordo com a idade
Idade
% de enuréticos
5 anos
16%
6 anos
13%
7 anos
10%
8 anos
7%
10 anos
5%
12 a 14 anos
2 a 3%
= 15 anos
1 a 2%
A enurese noturna é mais comum em meninos que em meninas (60% dos que urinam na cama e 90% dos que urinam na cama à noite), sendo duas vezes mais comum em meninos até os 11 anos, quando a incidência torna-se comum aos dois sexos.
A enurese noturna deve ser considerada um atraso no desenvolvimento com base genética (familiar), cuja equação básica é: o volume urinário noturno supera a capacidade da bexiga de retê-lo e a criança não acorda para urinar.
Embora os conhecimentos tenham se avolumado nos últimos anos, para um problema aparentemente simples, ainda não se conseguiu encontrar uma solução.
O conceito atual é que a patogênese da enurese noturna é multifatorial. Trata-se de um atraso do desenvolvimento com base genética poligênica, em que estão envolvidos, em proporções variáveis, três fatores:
1. Poliúria noturna por insuficiência de vasopressina, ADH (hormônio anti-diurético).
2.Bexiga instável, decorrente de hiperirritabilidade do músculo detrusor da bexiga, acarretando seu esvaziamento súbito, antes de sua repleção.
3. Distúrbio do despertar, associada a deficiência relativa de vasopressina e instabilidade da bexiga. Como pano de fundo encontra-se a hereditariedade.
Causas Psicológicas
O fator psicológico é um dos principais aspectos a serem considerados na gênese da enurese noturna, ao lado de fatores biológicos e do meio ambiente, que também podem influenciar.
A enurese noturna é comum em famílias de pais que estão desempregados, distúrbios matrimoniais, dificuldades financeiras e morte recente na família, onde prevalece um ambiente de estresse.
Sabe-se também que a enurese noturna monossintomática primária é causa de problemas psicológicos em crianças, com risco relativo 1,3 a 4,5 vezes maiores do que as crianças não enuréticas.
Estudos mostraram, por exemplo, que 35% das enuréticas dizem que são muito infelizes, e outro trabalho relacionado aos aspectos psicológicos mostrou que 70% das crianças de 5 a 11 anos de idade indicavam claramente que molhar a cama era uma grande desvantagem em relação aos seus colegas, do ponto de vista social e afetivo, denotando um sentimento de isolamento e sensação de frio e umidade em relação ao seu corpo.
O impacto dos problemas psicológicos se manifesta, no geral, pela má adaptação ao tratamento. Por outro lado, a enurese pode, por si só, ser acompanhada de baixa autoestima e problemas psicológicos secundários.
É fundamental relembrar que a enurese é involuntária, pelo que a criança não deve ser castigada ou culpabilizada. Um ambiente de ansiedade ou rigor excessivos em relação a este problema podem tornar-se nocivos e adiar a solução.
TRATAMENTO
Na atualidade, o tratamento é multidisciplinar, conduzindo a diferentes resultados de acordo com a técnica abordada, como treinamento vesical, condicionamento do comportamento, uso de medicação para aumento da capacidade funcional da bexiga, antidiuréticos, alarmes e mesmo antiinflamatórios.  
O envolvimento da família, principalmente da mãe, é de crucial importância para o sucesso do tratamento. É igualmente importante a criança sentir-se parte do tratamento. Deve-se, sempre que possível, recompensar a criança, incentivando e valorizando seus acertos, ou seja, os dias que não urinou durante o sono.
As falhas terapêuticas parecem decorrer sobretudo da falta de cooperação da mãe ou, ainda, da superproteção da criança.
Qualquer possibilidade terapêutica develevar em conta os sentimentos da criança e a dinâmica da família. Em nossa cultura, frequentemente, a enurese causa distúrbios emocionais que são consequência, e não causas, da enurese e funcionam como estressor crônico, com efeitos negativos na personalidade. A autoestima costuma melhorar com o tratamento e, geralmente, não há substituição por outro sintoma.
O tratamento da enurese noturna primária pode ser dividido em duas categorias maiores: tratamento farmacológico e não farmacológico.
Método não farmacológico
Inclui nessa alternativa a terapia motivacional, programas de acordar, correção do hábito miccional (Uroterapia), treinamento vesical (da bexiga), sistema de alarme, hipnoterapia, psicoterapia  e dietoterapia.
Métodos Farmacológicos
Nenhum agente farmacológico possui, até o momento, a condição de resolver integralmente, curando, o problema da enurese. Atuam auxiliando e aliviando situações concomitantes, como ansiedade, por exemplo, e proporcionando um intervalo sem enurese, até que a criança atinja a maturidade par acordar á noite e urinar.
Normalmente a terapia farmacológica será utilizada naqueles casos em que os métodos não farmacológicos não obtiveram sucesso.
Principais fármacos de uso:
Antidepressivos tricíclicos, como amitripitilina e imipramina.
Acetato de Desmopressina (DDAVP) – que apresenta um efeito antidiurético.
Drogas aceticolinérgicas, como a oxibutina e a hioscinamida.
Indometacina, que apresentou um resultado maior que placebo em crianças acima de 6 anos, com uso de um supositório, na manutenção de maior tempo sem enurese noturna.
Alguns estudos demonstraram que alternativas terapêuticas como a hipnose, psicoterapia e acupuntura , apresentaram resultados limitados no tratamento da enurese noturna.
Enurese noturna e Terapia floral  
A Terapia floral é outra possibilidade terapêutica auxiliar no controle da enurese noturna, em especial por sua atuação sobre os componentes emocionais que podem estar subjacentes ao processo.
Sendo assim, podemos sugerir:
Florais de Bach: Mimulus, Heather, Horbeam, Cherry Plum, quando a causa do problema é o medo.
Chicory, Heather, Cherry Plum, Holly, quando a enurese se manifesta como uma forma de manipular os pais, por carência ou necessidade de atenção.
Star-of-Bethelehem pode ser acrescentado em todas as situações onde houver trauma físico ou psíquico.
Florais de Minas: Gutagnello, Piperita, agem sobre a letargia sensorial, a insegurança e o mendo, promovendo o controle físico e psíquico. Podem ainda ser acrescido do Sinapsis, e anil, para melhorar as condições sensoriais e fortalecer a parte neurológica.
Florais da Califórnia: Saint john’s Wort, Angélica, Garlic, dissipam o medo e a sensação de falta de proteção que se intensifica à noite.
Bush Australiano: Dog Rose, Red Helmut Orchid, dissolvem o medo e o conflito com a autoridade, representada pelo pai ou mãe.
Florais de Saint Germain: goiaba, Limão, Allium, protegem e incentivam o autocontrole.
Fórmula composta: Sunflower, da califórina, com Mimulus,Larch, gentian,  de Bach para o medo da autoridade paterna e estimulo à autoconfiança.
Bibliografia:
1. PAIVA, Márcia R.de S.A.Q. ENURESE NOTURNA. Trabalho publicado no site Medicina Net. Revisão de 03/03/2011. Médica Assistente do Departamento de Pediatria e Puericultura da ISCMSP.acessado em 28/09/2013 em http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/4004/enurese_noturna.htm
2. SILVA, Helena. Assistente de Pediatria do Hospital de Braga – Portugal. Publicado no portal educação, Educare.pt, em 24/08/2011. Acessado em 28/09/2013 em: http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=1037623118F23A1FE0440003BA2C8E70&opsel=2&channelid=0
3. BISSOLOTI,  Marilene Spalato. A HORA DA VIRADA – CRIANÇAS. Revista Brasileira de Terapia floral, Ano III, nº 13, P. 29.

sábado, 14 de setembro de 2013

POESIA FAZ BEM AO CÉREBRO

Cientistas da Universidade de Liverpool, relatam em estudo que ler poesia é mais útil para o cérebro que a leitura de livros de autoajuda, já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.
A matéria foi publicada na Folha de São Paulo - Ilustrada, em 15 de janeiro de 2013, podendo ser acessada na íntegra no link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1215067-ler-poesia-e-mais-util-para-o-cerebro-que-livros-de-autoajuda-dizem-cientistas.shtml 

VEJA A MATÉRIA: 


Ler autores clássicos, como Shakespeare, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool publicado nesta terça-feira (15).
Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial". 
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico "Daily Telegraph", mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.
Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.
"A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.
Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.

CLITÓRIS, ORGÃO FUNDAMENTAL DO PRAZER FEMININO.

Um ótimo documentário sobre a anatomia do clitóris, que é uma estrutura altamente inervada no órgão sexual feminino, cuja função está diretamente relacionada a relação de prazer. 
Conheça mais sobre o assunto.


  

domingo, 19 de maio de 2013

CHUPETA : UM VÍCIO SOCIAL E OS RISCOS DA "CULTURA DA CHUPETA".

USO IMPRÓPRIO DA CHUPETA. VÍCIO SOCIAL


UTILIZAÇÃO INCORRETA DA CHUPETA E SEUS PROBLEMAS. 
1.sócio-cultural: a cultura negra e indígena parecem ser, originalmente, desprovidas de hábitos nocivos de sucção de objetos na infância, ao contrário de crianças brancas, que há muito, cultivam este hábito; 

2.desequilíbrio estomatognático: a potencialidade iatrogênicada chupeta é refletida em distúrbios oclusais, resultando em mordida aberta anterior, protrusão maxilar, mordida cruzada posterior , além do aumento do índice de cárie ( quando da associação de açúcar ou medicamentos açucarados). A manutenção do estímulo neural do movimento de ordenha leva a alterações foniátricas, expressas em dislalias; 



3.antropológico: o vício exerce papel substitutivo e saciador de necessidades básicas (nutricionais/ emocionais), liberando a mãe (ou outro responsável) para outras atividades. Isso não é observado na população indígena, na qual o papel de mãe se sobrepõe a todos os demais;

4.psicológico: frequentemente, os usuários de chupeta apresentam alterações comportamentais.A perpetuação de um hábito de sucção poderá ser reflexo de um deficiente desenvolvimento da fase oral, que na idade adulta, poderá vir a ser compensado por outros vícios, como o fumo . O hábito encontra refúgio em períodos de stress físico (doenças crônicas, internações) ou mental (ingresso na escola, nascimento de irmãos, separação dos pais.
Estudo publicado em Dentária.com.br, de autoria de Cristina G. Leite, professora de Odontopediatria e Psicologia Aplicada da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG (UFJF_MG) sob o título: A expressão sociocultural do uso da chupeta – Enfoque epidemiológico.



FONTE: http://www.dentaria.com/artigos/ver/?art=89

terça-feira, 16 de abril de 2013

ROSE APPLE - ROSA MAÇÃ (NUTRITIVO E MEDICAMENTO NATURAL)


ROSE APPLE
ROSA MAÇÃ
Nomes comuns: apple Rose (nome geral), jambosier (em francês) ameixa rosa ou Malabar ameixa (em inglês).
Origem: Índias Orientais e Malásia. Também é cultivada e naturalizada em muitas partes da Índia, Ceilão, antiga Indochina e ilhas do Pacífico.
Aparência: A rosa macieira pode ser meramente um arbusto, mas é geralmente uma árvore atingindo 25 ou mesmo 40 pés (7,5-12 m) de altura e tem uma densa coroa de Delgado, largo-espalhando filiais, muitas vezes a largura total exceda a altura. As flores são branco-creme ou branco-esverdeado, 2 a 4 em (5-10 cm) largura, consistindo principalmente de cerca de 300 estames conspícuas a 1 12 4 cm long, um cálice 4 lóbulos e 4 pétalas esverdeado, côncavas. Há geralmente 4 ou 5 flores juntos no cluster de terminal. O fruto é quase redondo, oval ou ligeiramente pear-shaped, 12 1 a 2 em (4-5 cm longo, com pele lisa, fina, amarelo-pálido ou esbranquiçado, às vezes rosa-corou, cobrindo uma batata frita, mealy, seca a camada suculenta de carne amarelada, doce e parecido com o perfume de uma rosa no sabor).
Nutrição em Rose Apple:
Minerais
proteína 0,5-0,7 g
gordura 0,2-0,3 g
ferro 0,45-1.2 mg
cálcio mg 29-45,2
carboidratos 14,2 g
1.1-1.9 g de fibra
calorias 56
Rose Apple fatos:
Rose maçãs machucaM-se facilmente e são muito perecíveis.
O fruto é não-Climatério.
Rose maçãs são principalmente comidas  fora-de-mão pelas crianças.
A maçã rosa árvores floresce  frutifica esporadicamente, quase todo o ano, embora um pouco menos no Verão do que em outros momentos.
Uma macieira rosa madura renderá 5 libras (2 kg) da fruta cada temporada. Os frutos são, naturalmente, muito leve no peso, porque eles são ocos, mas este é um retorno muito pequeno para um árvore que ocupa muito espaço. O período de frutificação varia em diferentes partes da Índia.
-Folhas foram usadas na indústria de perfume.
Rose Apple bom para o fígado e o cérebro:
O fruto é considerado como um tónico para o cérebro e o fígado. Uma infusão da fruta age como um diurético. Uma preparação adocicada das flores é acreditada para reduzir a febre.
A decocção de folhas é aplicado a dor nos olhos, serve também como um diurético e expectorante e tratamento de reumatismo.
O suco das folhas maceradas é tomado como um febrífugo. Folhas em pó tem sido esfregadas nos corpos dos doentes de varíola, para o efeito de resfriamento.
Rose Apple detenções, Diabetes, asma e disenteria:
As sementes são empregadas contra diarréia, disenteria e catarro.
Foi alegado que uma infusão de sementes torradas, em pó é benéfica para diabéticos. As sementes têm uma propriedade anestésica.
A decocção é administrada para aliviar a asma, bronquite e rouquidão.
 (ROSE APPLE

Common names: Rose apple (general Name), jambosier (in French) plum rose or Malabar plum (in English).
Origin: East Indies and Malaya. It is also cultivated and naturalized in many parts of India, Ceylon, former Indochina and the Pacific Islands.

Appearance: The rose apple tree may be merely a shrub but is generally a tree reaching 25 or even 40 ft (7.5-12 m) in height, and has a dense crown of slender, wide-spreading branches, often the overall width exceeding the height. The flowers are creamy-white or greenish-white, 2 to 4 in (5-10 cm) wide, consisting mostly of about 300 conspicuous stamens to 1 1/2 in (4 cm) long, a 4-lobed calyx, and 4 greenish-white, concave petals. There are usually 4 or 5 flowers together in terminal cluster. The fruit is nearly round, oval, or slightly pear-shaped, 1 1/2 to 2 in (4-5 cm) long, with smooth, thin, pale-yellow or whitish skin, sometimes pink-blushed, covering a crisp, mealy, dry to juicy layer of yellowish flesh, sweet and resembling the scent of a rose in flavor.

Nutrition in Rose Apple :
Minerals
protein 0.5-0.7 g
fat 0.2-0.3 g
iron 0.45-1.2 mg
calcium 29-45.2 mg
carbohydrate 14.2 g
Fiber 1.1-1.9 g
calories 56

Rose Apple Facts:

Rose apples bruise easily and are highly perishable.
- The fruit is non-climacteric.
Rose apples are mostly eaten out-of-hand by children.
The rose apple trees bloom and fruit sporadically nearly all year, though somewhat less in summer than at other times.
A mature rose apple tree will yield 5 lbs (2 kg) of fruit each season. The fruits are, of course, very light in weight because they are hollow, but this is a very small return for a tree that occupies so much space. The fruiting period varies in different parts of India.
-Leaves were used in the perfume industry.

*Rose Apple good for brain and Liver:

The fruit is regarded as a tonic for the brain and liver. An infusion of the fruit acts as a diuretic. A sweetened preparation of the flowers is believed to reduce fever.
The leaf decoction is applied to sore eyes, also serves as a diuretic and expectorant and treatment for rheumatism.
The juice of macerated leaves is taken as a febrifuge. Powdered leaves have been rubbed on the bodies of smallpox patients for the cooling effect.

*Rose Apple arrests Diabetes, Asthma and Dysentery:

The seeds are employed against diarrhea, dysentery and catarrh.
It has been claimed that an infusion of roasted, powdered seeds is beneficial to diabetics. The seeds have an anesthetic property.
The decoction is administered to relieve asthma, bronchitis and hoarseness.)