sábado, 30 de junho de 2012

VÍRUS: NOSSO INIMIGO OU PARENTE LONGÍNQUO.


Os novos avanços da ciência especialmente na área da decodificação genética têm trazido ao mundo gratas surpresas como a possibilidade de tratamentos de doenças até então consideradas incuráveis.
Na outra ponta desses avanços estão os estudos de biologia genética onde as mais recentes descobertas sobre os genomas  virais e sua relação com os seres humanos, tem demonstrado a importância dos vírus na sua interação com o hospedeiro humano, inclusive como mecanismo para permitir-lhe melhor adaptação ao ambiente e manter a vida.
A entrevista do pesquisador Gilbert Clèment,  do Labortório de Ecologia e Biologia das Interações (CNRS) - da Universidade de Poitiers na França, traz interessantes informações sobre o assunto.
Descubra aqui, como se enganam aqueles que acreditam serem os vírus totalmente nocivos ao ser humano e à vida.
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OS HUMANOS SÃO PARENTES DOS VÍRUS.
Entrevista com Clement GilberT


 
Gilbert Clement é pesquisador do laboratório de ecologia e biologia das interações (CNRS-Universidade de Poitiers). Com Cedric Feschotte, Professor da Universidade do Texas em Arlington, ele publicou recentemente um artigo em genética com comentários sobre a natureza dos vírus endógenos. O genoma do vírus é integrado para todos ou em parte no genoma da espécie host (hospedeiro) - (incluindo o caso humano), o que abre uma janela fascinante na evolução do mundo viral.

Os filmes como Contágio ou os alertas midiáticos  sobre a gripe viral H1N1 ou a gripe aviária, dão ao público a mesma imagem do vírus patogênico e perigoso. Portanto a imagem que percebem através da ciência não é muito diferente da que se apresenta nos clichês. Portanto a imagem que se passa através da ciência não é parecida com a da propaganda?

Na verdade, nossa compreensão do mundo dos vírus e suas interações com o resto da vida tem mudado nos últimos anos. Primeiro, se deve perceber que a má reputação do vírus estava sendo construída em torno de efeitos - embora às vezes devastadores - causada em humanos, por uma pequena proporção de todos os vírus presentes em nosso planeta. Menos de uma dúzia é responsável por doenças virais mais comuns em nossas regiões, como o resfriado comum, gripe, catapora, sarampo. Se for normal que esse pequeno número de vírus nos preocupe particularmente, deve-se saber que a esmagadora maioria do vírus não só não pode infectar seres humanos, mas desempenha um papel crucial em seu "ecossistema" interno. O corpo humano de um adulto saudável é lar de mais de três trilhões de vírus,  a maioria deles bacteriófagos, infectantes das bactérias do trato intestinal e membranas mucosas. O impacto destes vírus ainda não é completamente compreendido, mas já podemos apostar que eles desempenham um papel importante na regulação da composição das comunidades de bactérias que vivem em simbiose com os seres humanos.

Os vírus não são apenas numerosos, mas é sabido agora que eles exibem uma diversidade genética muito grande...

Nosso conhecimento da diversidade genética e a ecologia do vírus permaneceram muito limitados até meados da década de 2000, onde novas tecnologias de sequenciamento de DNA foram colocadas no mercado. Hoje, as máquinas produzem até 120 bilhões de pares de bases (o equivalente a 40 genomas humanos) em 24 horas a um custo de dez mil vezes menor do que o método usado na década de 1990 para sequenciamento do primeiro genoma humano. Genomas virais, entre três mil e três milhões de vezes menor do que o nosso, deixo que você calcule a quantidade de novos genomas virais que podem ser teoricamente serem sequenciados por ano. Esses métodos são usados regularmente para sequenciar genomas, denominados de metagenomas, ou seja, os genomas de todos os microorganismos em um ponto, em um determinado ambiente, como um litro de água do mar, um quilograma de solo ou até mesmo algumas gramas de fezes humanas.

Um dos principais resultados do método metagenômico foi revelar a incrível diversidade genética do vírus. Por exemplo, um estudo mostrou que um quilograma de sedimento marinho  coletado na Costa da Califórnia poderia conter até 1 milhão de genótipos virais. Além do mais, entre 75 e 90%  das sequências  produzidas entre todos os estudos metagenômicos  virais publicados depois de 2002 não foram ainda homologados dentro do  banco de dados de genomas já seqüenciados.
Em outras palavras, essas sequências são genes que não se parecem com nenhum conhecido gene até então. Os vírus assim formam um quase infinito reservatório de genes e alguns acreditam que este reservatório foi e ainda é uma importante fonte de novidade genética sem as quais  formas de vida como as de  hoje (incluindo a nossa própria espécie) nunca teriam existido.

O artigo que recentemente você publicou trata de vírus endógenos, que são eles?

Em parte os vírus endógenos podem descrever genomas ou fragmentos de genomas virais integrados  no genoma de suas espécies e transmitidos de forma hereditária de geração a geração.
Agora, sabe-se que, desde a origem dos vertebrados, há cerca de 500 milhões de anos, muitas inserções de retrovírus são produzidas no genoma dos gametas (espermatozóides e óvulos) de suas espécies de hospedeiros. Algumas dessas inserções envolvendo o genoma viral incapaz de continuar a replicar ou suficientemente atenuadas para não afetar a fertilidade de seu hospedeiro, poderiam ser transmitidos de forma hereditária, a todos os descendentes da espécie em que eles ocorreram originalmente. O resultado deste longo processo de acumulação de sequências de origem retroviral no genoma dos vertebrados é surpreendente, mesmo preocupante, já que parece que mais do que 8% no genoma humano são derivados de retrovírus. Em outras palavras, dado que dos  3,50 bilhões de pares base de nosso genoma, cerca de 300 milhões são de origem  viral, como poderíamos dizer que nós de alguma forma não estamos relacionados com o vírus!
Os Retrovírus permaneceram por mais de quarenta anos os únicos vírus conhecidos com a capacidade de se tornar endógeno. Na verdade somente nos últimos três anos é que se percebeu que qualquer tipo de vírus pode se tornar endógeno dentro de qualquer organismo eucariotac, mesmo se esses vírus endógenos forem muito mais numerosos do que os retrovírus endógenos. No entanto, sua análise já revelou tesouros de informações relativas a coevolução entre vírus e seus hospedeiros a longo prazo.

Assim como existe a paleoantropologia, existe agora um paleovirologia. O que pode esta janela da história dos vírus nos ser útil?


como os paleoantropólogos que estudam fósseis de primatas e o ambiente em que viviam, os paleovirólogos estudarão os fósseis moleculares do vírus, ondas de rastreamento do passado de infecções viral e buscarão compreender como as organizações têm sido capazes de lutar contra esses ataques repetidos. Este conhecimento contribuirá não só para preencher uma lacuna em nossa compreensão da evolução do vírus no médio-longo prazo, mas fornecerão uma estrutura conceitual que é importante para o desenvolvimento de novas estratégias  médicas para combater o vírus. Em relação a avanços na compreensão da evolução do vírus, por exemplo, mostrou-se que vírus endógenos, pertencente à família Hepadnaviridae (que inclui o vírus da hepatite B, na foto) foram integrados no genoma do ancestral de um grupo de pássaros há mais de 19 milhões de anos. Esta descoberta mudou completamente a nossa maneira de compreender a evolução desta família viral a partir de  2010, alterando a idéia de o pensamento de que o vírus da hepatite b havia surgido a menos de 30 000 anos. Não se sabe se o vírus da hepatite b ainda circula hoje em aves, mas este estudo mostra que seria aconselhável realizar testes em várias espécies dessas aves. Na verdade, isso poderia permitir que um novo modelo animal mais fácil de estudar e manipular para o estudo do vírus.


Vários trabalhos publicados por Sara Sawyer (Universidade do Texas, Austin) e Harmit Malik (Fred Hutchinson Cancer Research em Seattle) buscam dissecar as forças evolutivas que governam os genes para resistência aos vírus, notadamente nos primatas. Seus resultados mostram que a seqüência destes genes mudou muito mais rápido que todos os outros genes codificados pelo genoma humano, e que esta rápida evolução mostra a corrida ao armamento que os primatas são praticando contra o vírus desde milhões de anos.
Em outras palavras, estes genes são adaptados incansavelmente para estratégias de ralaxamento do controle, continuamente renovadas, utilizadas por alguns vírus entrar em nossas células e executar o seu ciclo de replicação, frequentemente às nossas custas. Numa perspectiva mais aplicada, esses estudos também têm se caracterizado com interfaces de contato de precisão, ou seja, o campo de batalha molecular entre certos vírus e certas regiões de proteínas antivirais humanas. Essas descobertas têm oferecido pistas para desenvolver novos medicamentos antivirais, alguns agora,  objeto de extensa pesquisa.

Não poderemos considerar os vírus patogênicos como aqueles que perderam sua corrida evolutiva?

Talvez seja melhor dizer que esses vírus estão em período de aprendizagem... Mas é uma imagem interessante porque mostra que a própria de um vírus não é ser patogênico, ou em conflito permanente com seus anfitriões. Em qualquer caso é a idéia que parece corroborar certos resultados da análise da sequêncial de vírus endógenos. No caso do Hepadnaviridae, por exemplo, o cálculo da idade destes vírus baseou até 2010, a uma taxa de mutação estimada a partir de comparações de seqüências de hepatite b patógeno de homens infectados. Como afirmei acima, a idade obtida por este método é muito inferior (30 000 anos) anos, obtido pela datação da hepatite b endógeno encontrado em Passeriformes (19 milhões de anos). Além disso, a taxa de mutação dos hepadnaviridae calculada em 19 milhões de anos é mil vezes mais lenta que o vírus que circula atualmente nas populações humanas. Embora vários potenciais problemas metodológicos tenham sido propostos para explicar essa diferença, eles parecem insuficientes para explicar uma diferença de três ordens de magnitude.

hepatite B - vírus
hepatite B - Vírus
 
Como Cédric Feschotte, propusemos em 2010 que esta diferença poderia refletir uma realidade biológica. A hipótese seria que o vírus da hepatite b atual encontrado em seres humanos são agentes patogénicos, porque eles estão circulando relativamente a pouco tempo. Eles seriam "mal adaptados", incapazes de se manter sem causar muito dano. O sistema imunológico dos seres humanos, também mal adaptado para o vírus é incapaz de tolerar, o que gera um conflito em evolução, uma corrida armamentista. A resposta imune humana estimula o vírus para replicar, se transformar e evoluir muito rapidamente, daí as taxas de substituição muito rápida obtidas nas seqüências patogênicas atuais. Propomos que este tipo de desequilíbrio não reflete a evolução a longo prazo do Hepadnaviridae, e que na maioria das vezes a partir de 19 milhões de anos atrás, esses vírus evoluíram em paz com seu hospedeiro, sem induzirem a patologia e bem tolerados pelo seu sistema imunológico. Em geral, este estudo de caso nos levou a acreditar que nosso conhecimento sobre a dinâmica evolutiva de vírus são provavelmente tendenciosas, porque até agora os estudos foram direcionados especialmente para vírus patogênicos.

Possuir em nosso genoma vírus tem sido uma coisa favorável ou não?

A integração do genoma viral nos cromossomos de seu hospedeiro é, naturalmente, não sem risco para o hospedeiro. Isso pode levar a redução completa, uma inativação do gene ou o aumento da sua atividade. Estes três tipos de efeitos são prováveis para causar  perturbações do tecido afetado que pode levar ao desenvolvimento de cânceres. Em gato doméstico por exemplo, vários estudos têm mostrado que a introdução do vírus da leucose felina de tipo b dentro ou em torno de seis genes pode levar ao desenvolvimento de linfoma, leucemia ou anemia. O retrovírus inserido em nosso genoma desde milhões de anos e completamente inativos também são capazes de causar problemas de forma mais indireta, provocando rearranjos cromossômicos de diversas patologias. Por exemplo, a recombinação entre duas cópias de um retrovírus endógeno humano chamado HERV15, localizado no cromossomo pode causar o desaparecimento de uma região genômica ao longo de 800.000 pares de bases. Estes resultados de exclusão na perda de um gene chamado "fator de azoospermia 1" em homens carregando este rearranjo, levam à esterilidade.

Da mesma forma sou levado a pensar que os problemas, sobretudo os mais raros, causados por vírus endógenos, são um magro tributo a pagar em comparação com os enormes benefícios evolutivos que essas sequências virais tem trazido a seus anfitriões durante milhões de anos.
A grande quantidade de DNA adicionado ao genoma humano pela integração de retrovírus endógeno formou um terreno muito fértil de material bruto, reciclado muitas vezes em sequências que vão preencher agora várias funções celulares vitais.
Tomemos por exemplo o caso de genes humanos chamado syncytin 1 e 2, que estão envolvidos na Formação da placenta. Eles São derivados um gene retroviral, codificação de uma proteína que  normalmente permite que o vírus se funda com a membrana da célula hospedeira e penetre no interior do compartimento. O syncytines mantém sua capacidade   fusogênica de origem, mas eles estão agora envolvidos dentro da fusão das células  da placenta para formar uma camada que permite a troca nutrientes entre mãe e o feto. Thierry Heidmann (Institut Gustave Roussy Villejuif) mostrou que esses dois genes humanos foram derivados de dois retrovírus endógenos diferentes integrados ao dentro do genoma de   primatas que o transmitiram há cerca de 40 milhões de anos. É muito intrigante e fascinante perceber que o ninho onde todos nós fomos banhados durante os nove primeirose meses nossas vidas certamente não teria sido tão confortável se o vírus não existe...
Este exemplo e muitos outros demonstram como seríamos reducionistas se considerássemos os vírus simplesmente como parasitas, perigosos e inúteis.
Entrevista por Pierre Barthélémy (@PasseurSciences sur Twitter)

M blogs – 28maio2012.

QUANTA ÁGUA EXISTE NA TERRA?

Muito se fala sobre a pouca água potável hoje existente no planeta terra. para muitos, inclusive as grandes potências, os estudos e cientistas que fazem tais afirmativas são classificados como alarmistas. Entre as duas correntes há muita discussão. 
matéria recente de 20 de maio passado, publicada no jornal francês Le Mond, traz interessante relação entre a massa do planeta terra e a devida proporção de água, considerada água salgada, doce e potável.
O texto abaixo e imagens, reproduzem o publicado.
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A informação fala por si mesma. Imagine que um poderoso feiticeiro, graças a suas habilidades na feitiçaria, retirou toda a água na Terra e acumulou-a em uma esfera, um pequeno satélite líquido posicionado sobre nosso globo que subitamente secou. De repente, nosso planeta azul tornou-se marrom e, com surpresa, percebemos os oceanos, mares, lagos, calotas polares, geleiras e rios, que normalmente cobrem mais de 70% dos 510 milhões km2 que compõem a superfície daTerra, ficarem reduzidos a uma esfera de apenas 1385 km de diâmetro, aproximadamente a distância entre Argel e Paris em linha reta.
A água sobre a Terra é como uma folha de papel de que envolve uma bola de boliche. Do espaço praticamente só se vê esta água; ela dá cor ao nosso planeta, mas representa apenas uma pequena fração (0,023%) de sua massa. Qual é o número exato? Voltando à nossa imagem, a tal esfera contém 1,386 bilhões km3 de H20. De que ela é formada? Os maiores fornecedores são, de longe, obviamente, os oceanos e mares, com 1,338 bilhões km3. Eles se colocam bem à frente de dois ex-acquo (cerca de 24 milhões de km3 cada um): as calotas polares (Groenlândia e Antártida), as geleiras e as neves eternas de um lado e a água do subsolo e da crosta do outro. As migalhas restantes são, em ordem decrescente, o gelo do permafrost, a água da atmosfera, dos lagos, da umidade dos solos, das zonas úmidas, dos rios e, finalmente, toda a água que é tão importante para nós, aquela que está dentro dos organismos vivos e que sem a qual você eu não passaríamos de múmias. Estima-se que toda a vida terrestre abriga um pouco mais de 1100 km3 desta água assim chamada biológica.
Ao ler esta longa lista, deve-se perceber que a água doce representa apenas a menor parte do total: cerca de 35 milhões de km3. Entretanto, mesmo nesta pequena parcela, a maior parte da água está inacessível aos seres vivos porque está congelada ou porque está depositada nas entranhas da Terra. Se levarmos em consideração somente a água de fácil acesso, a encontrada em lagos não salgados, pântanos, rios e córregos, não resta muita coisa. Você já reparou no pequeno ponto azul  à direita de esfera azul na figura abaixo?
Pois esta cabeça de alfinete tem um diâmetro inferior a 60 km. Ela contém toda a água doce ainda facilmente acessível à vida terrestre. É nestas minúsculas reservas que 7 bilhões de pessoas são chamadas a beber, irrigar suas plantações, dar água para seu gado beber, para movimentar suas fábricas, abastecer suas usinas de energia, etc. Se deixamos de lado o Homo Sapiens, muitos outros organismos vivos também dependem dela. Observar este tipo de imagem permite que percebamos que entre nós e a seca não há quase nada. A água é mais escassa do que parece. A Terra é uma morena tingida de azul.
Pierre Barthélémy (@PasseurSciences noTwitter)
(Créditos : Jack Cook, Woods Hole Oceanographic Institution.)
 Tradução: Argemiro Pertence
 http://passeurdesciences.blog.lemonde.fr/2012/05/20/combien-y-a-t-il-d-eau-sur-terre/  
 Le Monde, 20 mai 2012

XI - CONGRESSO BRASILEIRO DE HOMEOPATIA EM ODONTOLOGIA - ABCDH


COENZIMA Q10 NO COMBATE AO CÂNCER.

A Ubiquinonona ou coenzima Q10 é uma importante enzima orgânica com importante papel na respiração celular nas mitocôndrias, tendo importância sua utilização na regeneração das enzimas rspiratórias bloqueadas. Está indicada dentro da medicina biológica e antihomotóxica, nas fases de impregnação, degeneração, nas fases neoplásicas e nos processos virais.
Estudo recente, como mostrado abaixo, vem trazendo nova luz sobre sua utilização nos processos cancerosos.
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A coenzima Q10, também chamada ubiquinona é um nutriente semelhante as vitaminas,tendo caráter lipossolúvel.
O interesse pelo uso terapêutico da coenzima Q10 remonta a 1957 quando ela foi identificada pela primeira vez por F. Crane. Nos anos 60 o professor Peter Mitchell descobriu que a Coenzima Q10 produz energia a nível celular, descoberta que lhe deu o Prêmio Nobel de Química em 1978. No início dos anos 80, Karl Folkers, diretor do Instituto de Pesquisa Bioquímica da Universidade do Texas e Peter Langsjoen começaram a estudar a Coenzima Q10 de forma mais intensa.
Promissora pesquisa recente sugere que este nutriente pode ser uma importante terapia auxiliar para pacientes com câncer. Cientistas descobriram que esta coenzima pode programar as células cancerosas para se autodestruírem antes de se multiplicarem em suas velocidades usuais letais.
Esse achado foi um de vários estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade de Miami. O principal investigador, Dr. S. L. Hsia, em uma entrevista disse: “Esta é a primeira vez na história que nós fomos capazes de ensinar seletivamente uma célula cancerosa a se matar com Coenzima Q10, via um mecanismo mitocondrial, sem danificar as células sadias”. Os dados sugerem que Coenzima Q10 reduz significativamente a expressão da família de genes bcl-2, que é responsável por conferir resistência à morte celular. Em essência, a Coenzima Q10 modula bcl-2 de uma maneira seletiva, que permite à célula cancerosa se matar sem afetar adversamente às células normais.
O Dr. Hsia observa que a Coenzima Q10 está concentrada nas mitocôndrias, as usinas de força geradora de energia contida em cada célula humana. É um importante cofator, ou agente contribuidor, na produção de ATP, a principal molécula fonte de energia das células, sendo vital para processos biológicos que sustentam a vida. Alguns Estas informações devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotados na clínica, e são de distribuição e uso exclusivo de médicos, farmacêuticos, terapeutas ortomoleculares, nutricionistas, dentistas e veterinários devidamente inscritos em seus órgãos de competência.
Especialistas acreditam que níveis diminuídos de ATP podem levar ao desenvolvimento de enfermidades crônicas, incluindo o câncer.
Corrigir uma deficiência de Coenzima Q10 pode ser essencial para uma boa saúde. O Dr. Stephen Sinatra recomenda suplementação de Coenzima Q10, especialmente, para aquelas pessoas submetidas a terapia de câncer de mama e outras que estão em risco de ter estoques esgotados deste nutriente, incluindo idosos e usuários de drogas estatinas redutoras de colesterol.
Os últimos achados científicos sugerem que, junto com seus efeitos cardioprotetores, a Coenzima Q10 pode retardar ou melhorar algumas doenças degenerativas, apoiar a remissão do câncer, contrapor efeitos tóxicos da quimioterapia e diminuir a incidência de enxaquecas. As investigações estão se expandindo para outras áreas e os pesquisadores estão agora requerendo estudos maiores e bem planejados para apoiar intrigantes achados de estudos pequenos e observacionais. Com a onipresença da Coenzima Q10 no corpo e as muitas funções essenciais que ela exerce, os cientistas, sem dúvida, continuarão a elucidar as muitas aplicações potenciais deste nutriente vital.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

ESPECIALISTA EM TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS ALERTA AOS PAIS QUANTO A FORMA DE LIDAR COM ADOLESCENTES QUANDO O ASSUNTO É DROGA.

Trabalho publicado no site www.minhavida.com.br , de autoria de Letícia Gonçalves, entrevistando o médico Dr. Arthur Guerra, especialista em tratamento de dependentes químicos, traz importantes revelações sobre os cuidados que os pais devem ter na educação de seus filhos, objetivando prevenir e afastá-los do caminho das drogas.
Na data dedicada internacionalmente ao combate ao uso de drogas, 26 de junho, muito importante se tornam as revelação feitas nessa entrevista, como um alerta aos pais, para as formas de identificar e prevenir o possível contato de seus filhos com as drogas.

Fonte: 

Especialista Arthur Guerra tira as maiores dúvidas sobre sintomas do vício e tratamento


Por Letícia Gonçalves - publicado em 26/06/2012

No início, são alguns goles de bebida alcoólica e um ou outro cigarro. Depois, desponta uma curiosidade por maconha e até pode chegar ao uso de cocaína e crack. Esse costuma ser o trajeto de adolescentes pelo mundo das drogas, que tem começado cada vez mais cedo. Um levantamento realizado pelo Portal Educacional mostrou que aos 15 anos de idade, 75% dos jovens já beberam pelo menos uma vez na vida e 31% já beberam além da conta. Os resultados são da pesquisa chamada "Este Jovem Brasileiro - Álcool", que contou com 11.846 jovens de 13 a 17 anos de todo o país. Além disso, 30% dos jovens começaram a beber com regularidade a partir de 14 ou 15 anos. 
Dr. Arthur Guerra é psiquiatra e realiza vários trabalhos sobre álcool e drogas
O papel dos pais na tentativa de evitar que o filho entre nesse caminho ou de ajudá-lo a sair pode fazer toda a diferença. Por isso, no Dia Internacional Do Combate às Drogas (26 de junho), entrevistamos o psiquiatra Arthur Guerra, especialista do Minha Vida e Coordenador do GREA, Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, para esclarecer dúvidas sobre a atitude da família com o adolescente quando o assunto é drogas. Confira: 
Por que o uso de drogas pode ser mais comum na adolescência?
O adolescente está em uma fase muito especial da vida: está deixando de ser criança para virar adulto, uma fase de mudanças e novas experiências. A curiosidade é um dos maiores motivos que o leva a experimentar alguma droga e, depois de um tempo, passar a experimentar outras cada vez mais pesadas. De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente.  
Como os pais podem interferir na vida do filho adolescente na tentativa de que ele fique longe das drogas?
Sem dúvida, a principal forma de prevenção é os pais darem o exemplo sadio. Acho errado pais que deixam o filho experimentar e consumir bebida alcoólica, cigarro ou outras drogas dentro de casa, junto com eles. O certo é mostrar que o consumo dessas drogas é prejudicial à saúde e não manter esse hábito.  
"De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente."
Nem mesmo o álcool pode ser permitido entre os adolescentes?
Exatamente. O consumo de álcool é sempre um hábito negativo, por três motivos principais: primeiro porque o adolescente não consegue ter controle sobre o uso e acaba consumindo de forma exagerada, vai pela empolgação e pelos amigos. Segundo, o cérebro do jovem onde o álcool vai agir ainda não está totalmente amadurecido, o que pode prejudicar o rendimento escolar dele. O terceiro, por fim, é o risco maior de dependência: quanto mais cedo a pessoa começar a usar, maiores serão as chances de ter problemas de saúde e de acostumar o corpo ao uso frequente de álcool. 
Quais sinais podem levar os pais a desconfiar que o filho seja usuário de drogas?
Quando o pai começa a desconfiar de mudanças de comportamento. Essa mudança é percebida principalmente aos observar os amigos do filho - ou ele muda as amizades, ou os amigos também começam a ficar com comportamentos diferentes. O adolescente ainda pode ter uma piora do rendimento escolar na escola, ficar irritável, trocar o dia pela noite e conversar menos dentro de casa.
O que precisa ser feito quando a família constata que existe uma situação de uso de drogas?
O primeiro passo é observar o comportamento e procurar conversar com o filho. É muito importante entender qual é o tipo de droga usado e a frequência, além de procurar ajuda profissional.  
  
Apoio da família é fundamental para o tratamento da dependência.
Como identificar que o filho está dependente?
Se ele fizer um uso eventual de maconha e álcool, por exemplo, não terá o comportamento tão afetado no dia a dia. Pode ser um consumo ligado a uma situação de festa e eventos esporádicos, mas que mesmo assim é perigoso e precisa de atenção. Já quando o adolescente está dependente, ele precisa usar a droga sempre para não ter abstinência. Se os pais observarem o comportamento e a rotina do filho e mantiverem sempre um diálogo, conseguirão perceber com facilidade essas diferenças. 
O tratamento do adolescente é diferente do tratamento adulto?
Sim. O tratamento em todas as faixas etárias costuma ser multifacetado, ou seja, com várias áreas envolvidas (psiquiatra, psicólogo e outros). O adolescente, porém, precisa ainda mais do ambiente familiar e de um grande suporte dos amigos. É difícil você chegar a esse jovem e simplesmente dizer "você nunca mais vai usar álcool na sua vida". Ele precisa de apoio para entender o motivo dessa proibição, pois está em uma fase cheia de mudanças e dúvidas. Muitas vezes, o jovem está na busca até de respostas para o seu vício e encontra conforto em grupos de apoio.  
Quando é necessário internação, o jovem deve ir por livre e espontânea vontade ou pode ser forçado a isso?
Em casos em que o jovem não consegue separar as coisas, está em um grau de dependência que perdeu a liberdade de escolher, pode ser até utilizada uma interação involuntária. Mas ela é ruim porque afasta o familiar e o médico do paciente, o que pode aumentar o risco de suicídio. Por isso, o melhor é contar com ajuda médica para tomar qualquer atitude. 
"Quanto mais cedo a pessoa começar a usar drogas, maiores serão as chances de ter problemas de saúde."
A internação é garantia de sucesso da reabilitação?
Não. Ela é uma forma de tratamento que o médico especializado pode indicar, mas não garante que o paciente nunca mais tenha recaídas. As chances de sucesso são bem maiores quando a internação é bem aceita pela pessoa que usa drogas. Por isso, a família e o médico têm de apoiar e incentivar o paciente, mostrando a importância do tratamento. 
Qual deve ser a postura dos pais e da família durante o tratamento?
A família deve sempre buscar orientação e seguir todas as condutas que a equipe de saúde recomenda. Por exemplo: se a equipe fala "não pode usar drogas", a família não pode permitir uma única vez sequer que o filho use drogas. É difícil, porque muitos pais ficam com dó de ver o filho sofrendo com a abstinência e permitem, achando que usar apenas uma vez não terá problemas. Se a equipe também orienta que o adolescente volte aos estudos, a família precisa incentivar isso. É uma medida para que ele volte à vida normal e se distraia. Há pais que deixam o filho ficar em casa, com medo de que ele se irrite demais ao forçá-lo a ir à escola. 
É fundamental, portanto, tanto dar apoio e carinho quanto ser mais rígido em alguns momentos. Quando o tratamento é mais difícil por conta do comportamento e da dependência do adolescente, os pais podem atrapalhar se forem flexíveis demais com o filho. 
Saiba mais
Como as drogas ilícitas mais comuns agem no organismo do adolescente?
Maconha causa taquicardia, dilatação das veias oculares, euforia seguida por um momento de sonolência ou depressão, boca seca, ansiedade, pânico, alucinações, diminuição da atenção, dificuldade de coordenação motora, entre outros. Em longo prazo, pode causar dependência - irritabilidade, insônia e ansiedade ao não fumar -, prejuízo da memória (déficit de atenção), tristeza, câncer no trato respiratório, câncer de cabeça e pescoço, bronquite, enfisema e tosse crônica. 
Cocaína e crack causam euforia, diminuição de apetite e sono, taquicardia, aumento da pressão arterial, irritabilidade, paranoia, entre outros. Em longo prazo, a droga provoca alterações de humor, psicose, ataques cardíacos, dores no peito, tontura, convulsões, AVC, perda do olfato, náuseas, dor abdominal, alergias, perda de peso e outros problemas. 
Ecstasy causa agitação, náusea, sudorese, batimento dos dentes, visão borrada, câibras, desidratação, infarto, insuficiência renal. Após o uso da droga, há um prejuízo nas funções mentais, principalmente na memória, que pode durar até uma semana. A intoxicação por esse tipo pode causar aumento da pressão arterial, ataques de pânico, perda da consciência e convulsões. Já o LSD causa taquicardia, aumento da pressão arterial, tontura, perda de apetite, boca seca, náusea e tremores.





terça-feira, 26 de junho de 2012

O QUE É A CRISE DE RELACIONAMENTO?

A COMPREENSÃO ESPIRTUAL DOS RELACIONAMENTOS
                                               
 

Entenda questões relacionadas aos desafios de um relacionamento e saiba como viver melhor mediante aos desafios naturais que surgem.
Precisamos ter muito cuidado ao desenvolver este tema, de preferência fazendo uma reflexão sincera sobre todos os aspectos envolvidos, porque facilmente quando os conflitos surgem, uma ou as duas partes, costumam encontrar culpados sem antes analisar que sempre somos os responsáveis, tanto pelo sucesso quanto pelo fracasso de uma relação conjugal.
Basicamente, do ponto de vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem realizadas:
1-   Purificar nossas inferioridades: curar o medo, a raiva, o pessimismo, a ansiedade, a tendência de se isolar, a tendência de se magoar, a tendência de se deprimir, a tendência da agressividade, entre tantas outras emoções negativas.
2-   Nos harmonizar com espíritos conflitantes: está nas relações um dos nossos maiores desafios. Conquistar harmonia, perdoar, aceitar, tolerar, desenvolver a paciência e o amor incondicional são os maiores desafios que surgem nos relacionamentos, portanto se configura uma importante meta a ser alcançada.
3-   Gerar bons exemplos: é de se esperar que uma pessoa que esteja sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha naturalmente a tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais diversas formas.  As atitudes de doação - em diversos aspectos da existência - e da compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com suas essências.
HARMONIZAR OU CURAR AS RELAÇÕES É UMA DAS PRINCIPAIS MISSÕES DA HUMANIDADE.  
Em uma relação, encontramos nossas maiores afinidades, bem como nossos maiores desafios. Em uma mesma pessoa conseguimos encontrar aspectos de total afinidade e também de falta de afinidade, portanto, as pessoas, ou melhor, as relações sempre promovem grandes aprendizados e quando não os entendemos e não evoluímos, sofremos.
Nessa visão com foco evolutivo, entendemos que a pessoa a qual nos relacionamos é a “perfeita” no contexto da reforma íntima, pois ela reúne as condições de aflorar em nós – digo aflorar porque os aspectos já existem presentes na nossa personalidade – os melhores e os piores sentimentos. E é aí que está um dos grandes desafios: entender que as pessoas as quais nos relacionamos, são nossas professoras, pois facilmente conseguem – através de suas atitudes – aflorar ou revelar as nossas inferioridades, e por isso nos alertam para aquilo que viemos efetivamente curar nesta existência.
 TEMOS A TENDÊNCIA DE ACHAR CULPADOS
É muito comum encontrarmos pessoas que colocam a culpa dos conflitos e das crises conjugais na outra pessoa. Também é comum ver que em diversas situações, muitos elegem um obsessor ou uma influência espiritual maligna, como responsável pelo problema. Por isso, antes de adentrarmos a questão da obsessão espiritual nas relações matrimoniais, precisamos entender que na busca da harmonia, são atitudes simples que fazem toda a diferença. Elas se resumem em compreender que atraímos parceiros que tenham a capacidade de aflorar nossas afinidades, mas também nossas inferioridades.

EM TODO TIPO DE RELAÇÃO QUEREMOS MODELAR AS PESSOAS!
  Infelizmente a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem neste planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais do que umas cem pessoas em todo o globo as quais estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente, todos somos intolerantes!
Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Em diversas áreas da nossa existência, mas principalmente nos relacionamentos.
Tudo o que criticamos em uma pessoa acontece pela falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos - em cem por cento dos casos - que a pessoa se comporte como nós achamos que ela deve se comportar.  E o pior, costumamos gostar mais de alguém, no sentido da afinidade mesmo, quando este se age de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
Não dá para negar que as afinidades surgem naturalmente nas nossas vidas, e também não quero dizer que essas sintonias saudáveis entre pessoas não sejam importantes. Claro que são! Apenas quero lembrar que não costumamos nos relacionar com maior proximidade ou intimidade, com pessoas que não se comportam como achamos que elas devem se comportar. E de novo, não me refiro a conduta moral, ética e valores, porque é claro que esses aspectos precisam ser sempre ponderados nos relacionamentos que temos em todos os níveis. Não vou escolher um estelionatário para sócio, sabendo que o passado dele é envolvido por atitudes criminosas ou no mínimo suspeitas. Também teremos dificuldade de confiar em alguém que já agiu de modo errado em outra circunstância. Então devemos sim escolher relacionamentos que estejam na mesma sintonia de valores e código moral, mas as emoções... Essas nos enganam.
Tudo que buscamos externamente traduz o que sentimos internamente. Estamos o tempo todo buscando conforto, buscando “acomodar” as nossas emoções da melhor maneira dentro de nós mesmos. Procuramos o conforto em todos os sentidos o que é natural já que queremos nos sentir bem. É aí que um grande erro começa, pois sem querer, ou sem perceber, e pior ainda, sem ter o mínimo direito, começamos a modelar pessoas! 
Modelamos as pessoas controlando os relacionamentos em todos os níveis, fazendo de tudo para que elas se comportem da forma como mais nos conforta!
E quando elas começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos – porque todo mundo muda – e essa mudança não necessariamente nos agradar, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser! 
Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Esse não é um bom caminho! Definitivamente não é!  E quando isso acontece, estamos abrindo as portas para que todo o mal venha ampliar os conflitos dessa relação, até mesmo obsessões espirituais. Mas mesmo assim, será que temos o direito de dizer que a causa do conflito e da possível separação seja realmente a ação maligna de um ou mais espíritos?
E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.
Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro.  Nessas situações de divergências olhe para dentro de você e perceba quais são as emoções que surgem com a situação. Veja se é o ciúmes, o medo de perder, a necessidade de aprovação, a ansiedade ou o pessimismo. Seja qual for a emoção negativa, preste atenção nela e não dê tanto foco naquelas atitudes alheias que você julga equivocada. Em especial não culpe a outra pessoa.
Dando atenção ao seu Eu interior você perceberá que sempre busca relações que lhe tragam conforto emocional de acordo com suas crenças, e que sempre que esse seu (e unicamente seu) código emocional interno for quebrado por atitudes alheias julgadas por você como destoantes, então as mágoas, os conflitos e as confusões começarão.  Uma vez que você parar de procurar relações com o objetivo de confortar as suas emoções internas, mas principalmente com a ideia de conviver bem com o mundo, encontrando plenitude e bem viver, você perceberá uma mudança drástica na qualidade de seus relacionamentos.
Não seja um modelador de pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor e consequentemente na verdade, ou melhor dizendo: a verdade que liberta!
A OBSESSÃO ESPIRITUAL É ATRAÍDA PELO CASAL
Por afinidade, por sintonia e principalmente por negligenciar a importância da disciplina espiritual constante, com muita facilidade um relacionamento pode ser afetado espiritualmente por obsessores os quais venham estimular mais conflitos, discórdia e desamor entre as partes.
Alguns espíritos podem vir por conta de ligações negativas de vidas passadas, outros podem ser atraídos pelo padrão de pensamentos perturbados do casal ou apenas de um dos cônjuges. Nessas situações em que há influência de um ou mais espíritos obsessores na relação, esses seres conseguem facilmente estimular que as inferioridades do casal sejam evidenciadas e com isso o hábito da crítica se expande descontroladamente.
Já outros obsessores podem ser espíritos sofredores que quase não tem consciência de que estão atrapalhando. Alguns nem percebem que já desencarnaram. Eles são nocivos, pois afetam negativamente o ambiente e a relação, mas em um nível menos intenso do que o de espíritos conscientes e especializados.
E na obsessão em que existem espíritos conscientes e habilidosos na prática do mal, esses facilmente detectam – em uma leitura de alma muito rápida – os pontos de conflito na personalidade de cada um, e assim os exploram com muita perícia, ampliando a intensidade dos conflitos. Como exemplo: o ciúme.  Um ciumento pode ser facilmente manipulado por um obsessor habilidoso e ser completamente dominado pela emoção negativa.
Normalmente esses obsessores mais especializados são atraídos para a vida de um casal por conta de laços de vidas passadas ou também por trabalhos de magia negra encomendados por algum terceiro interessado nesse mal.
Mas a regra que vale para toda situação de obsessão é que essas influências espirituais perniciosas entram sempre por uma fenda, que sempre é gerada por uma falha moral, seja mental ou emocional. Portanto, não existem vítimas, apenas ocorre a reação com base nas ações de cada um individualmente.
Nunca coloque a culpa dos conflitos no obsessor, tampouco em alguém que possa ter encomendado a magia negra, pois saiba que é, foi e sempre será um problema que o casal ajudou a criar.
Antes de chorar, de se separar, de colocar a culpa no outro ou sofrer em vão, pare tudo, mude sua conduta de vida, reforme-se, pois quando a obsessão espiritual acontece, ela indica uma grande falha nos valores. Tudo isso é um sinal do universo que diz que o casal precisa evoluir, em especial, pensar de forma diferente, com outros valores e objetivos. Em especial, grande parte das influências espirituais negativas poderiam ser evitadas, se o casal tivesse como hábito e rotina, a busca constante pela espiritualidade e a prática da oração, que nesses casos atua como uma higienizadora espiritual dos ambientes e das pessoas.
Nem sempre um relacionamento em crise deve ser mantido a todo custo, muitas vezes uma separação é a saída mais sensata para a busca da harmonia e do aprendizado. Também um simples desentendimento não pode ser considerado um bom motivo para uma ruptura. A arte de construir e manter um relacionamento em harmonia acontece na mesma proporção em que se dedica amor, admiração e tolerância. Por isso, para ser feliz, ambos precisam desenvolver sabedoria, paciência para assimilar em silêncio e com resignação, crises temporárias da outra pessoa.
Em uma relação construída e mantida pelo amor, pela tolerância e pelo respeito, a semente da obsessão espiritual nunca germinará.

COMO CURAR UM RELACIONAMENTO?
É compreensível entendermos que quando não estamos felizes com a outra parte, tenhamos o costume de nos lamentar e até desabafar para as pessoas mais próximas o quanto estamos desconfortáveis com uma determinada situação. Esse comportamento revela o que podemos dizer como sendo o hábito da maioria das pessoas que passam por tais ocorrências. Contudo, precisamos definitivamente explicar que esse talvez seja o pior entre todos os erros. Pior ainda que o próprio conflito e as desavenças em si são as críticas e as lamentações que envolvem o relacionamento, porque quando estamos agindo assim, estamos reforçando nosso ponto de atração* naquela sintonia de conflitos e críticas, e, por conta da lei da atração**, acabamos atraindo mais situações as quais vamos nos sentir mal, reforçaremos o comportamento negativo da pessoa a qual estamos criticando, além de que afetaremos negativamente o campo espiritual do casal.
O foco dos seus pensamentos e sentimentos sempre se expandirá. Aquilo que você pensa  e sente estão sempre relacionados a aquilo que você atrai para a sua vida, portanto quando você reclama de algo que vai errado na relação, você está contribuindo maciçamente para a sua ruína. O segredo para mudar isso tudo?
Amor, admiração e valorização dos aspectos positivos da outra pessoa...
É fácil? Não.
É possível? Sim.
Funciona mesmo? Faz um milagre...
A dica é simples. Entre centenas de aspectos negativos que você facilmente encontrou na pessoa a qual vem enfrentando uma série de conflitos, encontre os seus aspectos positivos. Escolha alguns comportamentos que são exemplares naquela pessoa.  Pode ser que você tenha realmente que fazer um grande esforço para encontrar qualidades, mas valerá à pena.
Anote essas qualidades em um papel e guarde com você. Todas as vezes que surgir uma vontade grande de criticá-la ou de magoar-se com alguma atitude dela, lembre-se do papel e leia as suas principais qualidades. Nos primeiros dias o esforço será grande, mas logo em seguida os resultados virão.  Mantenha a disciplina de jamais criticá-la e sempre que essa vontade incontrolável surgir, lembre-se do papel e leia as qualidades daquela pessoa.
Depois de alguns dias fazendo essa prática, tanto você quanto essa pessoa, passarão por mudanças incríveis e rapidamente um milagre acontecerá em suas vidas.
A força da admiração, do respeito e do amor pelo comportamento de uma pessoa, favorece que ela continue a expressar mais e mais aquela qualidade positiva. Além disso, com o seu ponto de atração sintonizado no amor e na admiração, o que você acha que atrairá para a sua vida?
Obviamente mais amor e mais admiração!
Não critique, modifique.  Treine a sua capacidade de perceber os aspectos positivos das pessoas. Concentre-se neles sempre que os conflitos surgirem. Esse é o segredo do sucesso nos relacionamentos e assim você também conseguirá curar qualquer conflito, porque nada que seja negativo consegue resistir ao poder do amor!

 *Seu ponto de atração é o seu estado de espírito ou sua vibração pessoal. A atenção a esse aspecto é amplamente estudada e esclarecida no livro O Criador da Realidade – A Vida dos seus sonhos é possível(Luz da Serra Editora – 2ª Edição) em que Bruno J. Gimenes é coautor.
** Você atrai e manifesta em sua vida a essência dos seus pensamentos e sentimentos. O que você pensa e o que você sente sempre atrairão situações de mesma semelhança na sua realidade material.

 Por Bruno J. Gimenes – Escritor autor de 9 livros, entre eles, Fitoenergética, Sintonia de Luz e Ativações Espirituais. Professor Palestrante – Criador da Fitoenergética e Co-fundador do Luz da Serra www.luzdaserra.com.br . http://brunojgimenes.com.br

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