segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PORQUE PRECISAMOS DE UM PLANO NACIONAL DE ALZHEIMER PARA O BRASIL.

          Viver é isso que todos desejam, viver bem e viver muito. Os avanços da ciência na área da farmacologia e da medicina têm proporcionado ás pessoas em todo o mundo um aumento na expectativa de vida. O número de idosos vem aumentando significativamente nos últimos tempos e estudos apontam que países em desenvolvimento são os que apresentam os maiores aumentos nessa faixa.
        Só existe vantagem em viver mais tempo se a qualidade dessa vida for considerada boa, se o indivíduo puder envelhecer mantendo suas condições físicas, mentais e emocionais dentro de limites aceitáveis de desempenho de acordo com a idade. Entretanto, alguns fatores podem trazer alterações a essa situação de viver com qualidade, entre eles, estão várias doenças debilitantes, e nesse rol, a doença de Alzheirmer tem se destacado por ser uma das maiores preocupações dos profissionais de saúde. 
      Encontro acontecido nesse mês de agosto em Paris, com a presença de autoridades governamentais e médicas de relevância mundial, refletem uma preocupação de vários países com o aumento da idade populacional e consequentemente com a necessidade de proprcionar a essas pessoas a melhor atenção possível que o Estado possa oferecer ao nível de Saúde Pública.
      Com essa idéia é que se discute a necesidade da criação de Planos Nacionais de Assistência ao Alzheimer, como forma de prevenir e antecipar-se aos danos cerebrais que a doença provoca e que traz sérias consequências para o doente, para as famílias e para o Estado. Assim, em vários países do mundo, o Plano Nacional de Alzheirmer foi aprovado e passa a constituir política de saúde pública, buscando a otimização de vida para essa parcela significante de suas populações. É assim na França desde 2008 e atualmente a partir de 04 de janeiro de 2011 nos Estados Unidos da América.
       Países da América do Sul, como a Argentina, vêm mobilizando-se no sentido da implantação desse programa, acompanhando o movimento internacional. 
       O Brasil como um dos expoentes desse continente por certo não pode ficar atrás e deve quanto mais breve mobilizar-se no sentido de implementar políticas públicas de qualidade que atendam essa significante parcela da população brasileira, hoje estimada segundo a http://www.alzheimeronline.com.br/, em aproximadamente 1.200.000 famílias.
      O texto abaixo reproduz a matéria publicada no Jornal Clarin, da Argentina e divulgado no site médico Intra Med em 22 de agosto de 2011 de autoria do diretor do Instituto de Neurologia Cognitiva (INEC) e Instituto de Neurociências Favaloro Foundation - Cadeira de Pesquisa em Neurologia Cognitiva da Federação Mundial de Neurologia, Dr. Facundo Manes.
        Os grifos no texto são de nossa autoria. Ao final, apresentamos uma petição pública da Associação Brasileira de Alzheimer e da Alzheimeronline, que visa mobilização social para implementação no Brasil de medidas idênticas ás adotadas por países da Europa e EUA.

NECESSITAMOS DE UM PLANO NACIONAL DE ALZHEIMER?
Reflexões após a reunião da Associação de Alzheimer Conferência Internacional em Paris.
Clarin.com
A Doença de Alzheimer é uma doença crônica degenerativa que afeta o cérebro e progressivamente a memória, comportamento, funções cognitivas (isto é, linguagem) e causa impacto na vida diária dos pacientes e suas famílias.
A alguns dias, em uma semana de verão chuvoso, em Paris, foi realizada a The Alzheimer’s Association International Conference (Conferência Internacional da Associação de Alzheimer), um dos maiores congressos do mundo que reúne pesquisadores e clínicos de todo o planeta  com o objetivo de partilhar e discutir a pesquisa atual, as causas, diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Como em anos anteriores, tive a honra de participar e registrar com satisfação que este ano houve um número recorde de participantes, mais de 5.000 cientistas de todo o mundo. Meios de comunicação  de várias nações refletiu em suas páginas os avanços científicos relatados na reunião em Paris.
 O Presidente Nicolas Sarkozy fez um discurso detalhado explicando o Plano Nacional de Alzheimer na França.
Criado em 2008, o plano francês tem três pilares: (1) melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e suas famílias, (2) a mobilização da sociedade francesa na luta contra o mal de Alzheimer, e (3) apoiar o progresso na investigação desta doença.
Cientistas dos EUA informaram que, em 4 de janeiro de 2011 Projeto Nacional de país Alzheimer para o país foi aprovado por unanimidade pelas duas casas do Congresso e assinado em lei pelo Presidente Obama. Essa lei cria um plano estratégico nacional para fazer frente á crise devido a rápida escalada da doença de Alzheimer. Estas iniciativas e outras, como na  Inglaterra, Austrália, Alemanha e Coréia pode servir como modelos para criar planos semelhantes em outras nações ao redor do mundo.
Por que tanto interesse na doença de Alzheimer? O principal fator de risco para esta doença é a idade, atingindo quase 50% daqueles com idade entre 85 anos e o mundo está envelhecendo. Devido a isso, a prevalência da doença de Alzheimer está crescendo  num ritmo alarmante em todo o mundo. Esta situação cria um problema enorme, principalmente para os pacientes e famílias, mas também para a saúde pública e a economia dos países. O enorme custo de cuidar desses pacientes e os efeitos sobre sua família (depressão, stress, falta ao trabalho), sem dúvida, precipitam uma crise de saúde pública de proporções sem precedentes.
Estima-se que há 33,9 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo, e este número dobrará nos próximos 20 anos. Em 2050 mais de 75% desses pacientes será nos países em desenvolvimento. O número de idosos no mundo em desenvolvimento está crescendo a um ritmo mais rápido do que outras regiões. O maior aumento ocorrerá na Índia, China e América Latina.
Há consenso científico de que a doença deve ser interrompida em seus estágios iniciais, mesmo muito antes de os sintomas aparecerem. As mudanças ocorrem no cérebro décadas  antes que a doença se torna clinicamente evidente. Portanto, os desafios mais importantes da pesquisa atual e futura são para detectar a doença precocemente e desenvolver medicamentos eficazes que modifiquem a biologia da doença para uso em um estágio inicial.
Argentina é um país que está envelhecendo mais rapidamente em nossa região, motivo pelo qual o desenvolvimento de um plano nacional não é apenas necessário, mas urgente.
Faz-se necessário que a ciência e o Estado formem alianças estratégicas que nos permitam não só viver mais tempo, mas também viver bem. Torna-se essencial portanto um Plano Nacional para Alzheimer na Argentina.
* Diretor do Instituto de Neurologia Cognitiva (INEC) e do Instituto de Neurociências, Favaloro Foundation. Cadeira de Pesquisa em Neurologia Cognitiva da Federação Mundial de Neurologia.
Publicado em Intramed :
22/agosto/2011
– boletim nº 665

Um plano para o Brasil.
Tendo em vista que a doença de Alzheimer vitimiza cerca de 1 milhão e 200 mil famílias no nosso País e considerando que são urgentes ações políticas para o enfrentamento dessa verdadeira epidemia que devasta o paciente e suas famílias:
Considerando a necessidade imperiosa de ações práticas a curto e médico prazo no sentido de amenizar o impacto da doença em nosso meio:
Nós, familiares e profissionais de saúde da área , convocamos as autoridades a estabelecerem, de imediato, seu apoio em implantar ações práticas considerando as seguintes prioridades:
Reconhecimento da doença de Alzheimer e de outras formas de demência como uma prioridade nacional de saúde pública e de política social;
Reconhecimento da urgência da criação e implementação de um plano nacional de AÇÃO ALZHEIMER a nível Federal;
Realização de uma campanha nacional patrocinada pelo poder público em parceria com a grande mídia para alertar e informar sobre os sintomas e dos primeiros sinais da doença com vistas ao seu diagnóstico precoce e conseqüente retardo da evolução e melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras e de seus familiares;
Realização de um debate nacional que envolva as autoridades executivas e legislativas, cuidadores, profissionais além de formadores de opinião, políticos, sociais e econômicos que instrumentalize e ponha em curso ações emergenciais desta ação de alta e inadiável necessidade.

Os signatários
O Abaixo-assinado PLANO NACIONAL DE AÇÃO ALZHEIMER, para alzheimeronline.br@gmail.com foi criada e escrita pela comunidade www.alzheimeronline.com.br.
Este abaixo-assinado encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para abaixo-assinados (petições públicas) online.
Caso tenha alguma questão para o autor do abaixo-assinado poderá enviar através desta página de contato
Para assinar a petição pública acesse o endereço:


ou o site da Alzheimer online  e clique em "Abaixo Assinado Ação Alzheimer Brasil ":




MUCOSITE - ESTUDO.

Apresento abaixo estudo publicado na Revista Nacional de Odontologia do México, Ano 2, volume VII, 2010, apresentado no site Intra Med, em 08/agosto/2011 publicação nº 665, referente ao tema Mucosite que é um processo inflamatório de caráter tóxico, afetando todo sistema gastrointestinal, da boca ao anus, com importantes manifestações no orofaringe, como consequência de tratamento de câncer, efetuado por radioterapia ou quimioterapia. A formatação buscoumanter os caracteres originais do texto, os grifos apresentados são de nossa autoria, bem como ao final o bulario do medicamento Amifostina (ETHYOL), fabricado pelo Laboratório  Shering Plough.

MUCOSITE
A mucosite é uma reação tóxica inflamatória que afeta todo o trato gastrointestinal (boca ao ânus), mas assume um papel de maior área na orofaringe, é secundária à exposição à quimioterapia ou radioterapia.
Drs. J. S. Villafaña Tello, Dra. M. Pérez-Carranco, Dra. O. A Hay Azcorra, Dr. J. C. Delgado Álvarez. Revista Nacional de Odontología de México Año 2 Vol. VII 2010.
Introdução
Há três critérios comumente utilizados para o tratamento de tumores malignos: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Tratamento cirúrgico do câncer tem dois objetivos principais: ressecção do tumor e de outros tecidos envolvidos, como gânglios linfáticos, e para remover órgãos endócrinos que podem alterar e espalhar a doença. Ao contrário da cirurgia, radioterapia e quimioterapia não são específicos de tecidos, mas agem inibindo a divisão celular rápida para o crescimento. Como radioterapia e quimioterapia não fazem distinção entre células cancerosas e células normais que se dividem em taxas mais elevadas, como a boca ou da medula óssea, pode levar a efeitos colaterais. Além disso, a boca contém muitas bactérias que podem facilitar o acesso ao micro infecciosos. 1.
A mucosite é uma reação tóxica inflamatória que afeta todo o trato gastrointestinal (boca ao ânus), mas assume um papel de maior área ao nível da orofaringe,  é secundária à exposição à quimioterapia ou radioterapia. Clinicamente,  aparece entre o quinto e o sétimo dia do início da quimioterapia e as lesões estão localizadas principalmente na mucosa oral não queratinizada.2, 3.
Epidemiologia
É um dos efeitos colaterais mais comuns do tratamento do câncer. Ela tem uma prevalência de entre 30 e 70% após a quimioterapia e pode aumentar até 90% para transplante de medula óssea. 3
A incidência de mucosite depende do regime de tratamento para o câncer. Aqueles que receberam radioterapia para tumores da cabeça têm uma recorrência da mucosite de 85-100%. Para a radiação fracionada é 100%, 89% com quimioradioterapia, e por radiação convencional 97%. A incidência em pacientes tratados com quimioterapia agressiva mielossupressão pode ser 90-100%. Em pacientes com tumor sólido que a mielossupressão induzida por quimioterapia, a mucosite ocorreu em 37% dos 1.236 ciclos de quimioterapia. 4.
É uma das principais causas de morbidade durante terapia antineoplásica. Afeta a qualidade de vida dos pacientes  que se apresenta com dor e úlceras que dificultam a alimentação, deglutição e fonação. Também associado com mais dias de febre, nutrição parenteral, a administração de opiáceos e um maior risco de infecções. 3
De acordo com Zambrano, mucosite oral induzida por 2 g/m2 de metotrexato, aparece mais freqüentemente entre os segundo e terceiro dias, na ausência de sintomas com lesões  eritematosas e ulcerosas, sem diferenças entre os grupos etários pediátricos e as fases de quimioterapia. As conclusões deste estudo enfatizam a necessidade, durante o terceiro dia da administração de metotrexato, um exame oral para o diagnóstico precoce das complicações orais que permite o início do tratamento para reduzir a duração e evolução da mucosite oral. Além disso, as determinações imunológicas são recomendados para detectar a fase de mucosite inflamatória / vascular, que é imperceptível a partir do ponto de vista clínico. 6.
Fisiopatologia
Há várias propostas que assumem, desempenham um papel no desenvolvimento da mucosite: mudanças no nível da camada de células basais, processo inflamatório no epitélio e influência de bactérias na superfície da mucosa, alterações na flora oral e colonização a mucosa oral, o que pode agravar a reação, devido à radiação. A colonização e transporte de bactérias Gram-negativas são acreditados para jogar um papel na patogênese da mucosite pós- radiação. 6.
Diagnóstico
Seria vantajoso ser capaz de prever com precisão as pessoas mais susceptíveis de desenvolver qualquer forma de mucosite. Fatores de risco, tal como entendido atualmente, pode ser divididos em tratamento do paciente ou relacionado com ele. Os relacionadas primeiro são do tipo e dose de quimioterapia, radioterapia local (se o aumento está no canal alimentar ou campo de tratamento) e, em particular, o uso combinado de quimioterapia e radioterapia. Estes são muito mais difíceis de definir. Acreditava-se que as crianças estavam em maior risco do que os adultos. No entanto, isso não é corroborado pela incidência em ensaios clínicos. Os riscos para as pessoas idosas são desconhecidos, porque eles não foram estudados especificamente. É possível que o gênero tenha um impacto, e o risco aumentado em obesos em comparação com o peso normal. No entanto, o último risco pode ser devido à inadvertência, a doses mais elevadas de quimioterapia em relação a superfície corporal.5.
Embora existam diferentes escalas para a avaliação da mucosite, muitas vezes utilizada, a escala de toxicidade OMS distingue quatro níveis:
(Tabela 1):
Tabela 1 – Escalas Gerais


Escala
Grau 0
Grau 1
Grau 2
Grau 3
Grau 4


FHCRC physician´s
Sem
mucosite
Eritema com ligeiro ardor
Eritema e ulceração com placas brancas, dor oral, porém pode comer.
Eritema e ulceração ou placas, dor oral e incapacidade para alimentar-se.




OMS -
NORMALIDADE
Eritema generalizado,
Mucosa avermelhada, sem dor, voz normal.
Eritema. Úlcera pouco extensa, se mantém a deglutição de sólidos, dor ligeira.
Úlceras extensas, edema das gengivas, dificuldade de falar, saliva espessa, capacidade para engolir líquidos, dor.
Úlceras muito extensas,
Gengivas sangrantes, infecções, ausência de saliva, Dor muito intensa, impossibilidade de engolir, necessidade de suporte enteral ou paraenteral.
FHCRC, Fred Hutchinson Cancer Research Center
OMS: Organização Mundial de Saúde
WHO: World Health Organization


·         G1, eritema leve indolor
·         G2, eritema aumentou, úlceras e dor moderada, mas permite a obtenção de alimentos sólidos
·         G3, aumento dos sintomas acima, que permite apenas a dieta líquida
·         G4, a existência de úlceras profundas e formação de pseudomembrana com a incapacidade de engolir e precisam de apoio nutricional.1, 2,6,7,8,9
Tratamento
Para fazer uma intervenção adequada no manejo da mucosite é extremamente importante fazer uma avaliação antes de começar o tratamento do câncer, avaliando fatores de risco, por um exame odontológico  completo, incluindo exame radiográfico.4
Um enxaguatório bucal é ideal é o que reduza a microflora oral, promova a reepitelização, normalize o pH dos fluidos oral, tenha um sabor aceitável e não seja tóxico. Existem vários agentes que se utilizam com a finalidade de reduzir a incidência e a severidade da mucosite oral: 9
·         O bicarbonato de sódio tem um efeito imediato, não só reduz a acidez da saliva, mas afina e inibe a colonização de leveduras.
·         O Gluconato de clorexidina é um agente antimicrobiano que parece ser eficaz no controle de infecções periodontais de início precoce.
·         O peróxido de hidrogênio já foi recomendado como um anti-séptico bucal para ajudar a oxigenação da mucosa oral, mas recentemente têm sido desacreditado por causa de seu possível potencial cancerígeno e retardo na cicatrização.
·         Iodo de povidona também parece ser benéfico no controle da mucosite induzida por radiação oral.
De acordo com relatórios de Shtokman, 6, remoção profilática da flora normal na mucosa oral, não impede o desenvolvimento de mucosite grave.
Bonilla e colegas compararam as tentativas de prevenir a mucosite usando mel e Aloe vera em 30 pacientes com patologia do câncer de cabeça e pescoço que receberam radioterapia. Foram separados aleatoriamente em três grupos: o mel, Aloe vera e controle. Em cada sessão de radioterapia receberam mel e Aloe vera, 10 minutos antes e após a radiação, e seis horas após a segunda tomada. Os seguintes resultados foram obtidos:
·         - 80,6% não desenvolveram mucosite.
·         - 85,7% toleraram bem a alimentação sem necessidade de  interromper o tratamento de radioterapia.
Grupos de Aloe vera e controle, com resultados semelhantes:
·         - 37,1% não desenvolveram mucosite
·         - 17,1% toleraram bem a alimentação sem necessidade de interromper o tratamento de radioterapia.
Eles concluem que o mel impede mucosite e, se presentes, os sintomas são leves e de curta duração. Recomendamos o uso de mel para todos os pacientes que iniciam o tratamento de radiação para a cabeça e colo. 10
Worthington fez uma análise da eficácia dos agentes profiláticos para a mucosite oral em pacientes com câncer que recebem tratamento, em comparação com outras intervenções potencialmente ativas, placebo ou nenhum tratamento. Estes estudos selecionados  preencheram os seguintes critérios:
Design: atribuição aleatória de participantes.
Participantes: o câncer e o tratamento com quimioterapia ou radioterapia.
Intervenções: medicamentos prescritos para prevenir a mucosite oral.
Resultados: a prevenção da mucosite, dor, quantidade de analgesia, disfagia, infecção sistêmica, tempo de permanência de custos, e qualidade de vida pacientes. 11
Na meta-análise, encontramos uma diferença significativa em intervenções com mais de um ensaio em comparação com placebo ou nenhum tratamento, e essas intervenções foram:
·         - Amifostina,  (ETHYOL) proporcionou um benefício mínimo na prevenção da mucosite moderada e grave. (Bula ao final)
·         - Pastilhas ou antibióticos em pasta, demonstraram um benefício modesto na prevenção da mucosite.
·         - As enzimas hidrolíticas reduziram mucosite moderada e grave.
·         - Chips Ice (pastilhas de gelo)  preveniram a mucosite em todos os niveles.11.

De acordo com a investigação o uso de anti-sépticos bucais na mucosite, Sabater e colaboradores, relataram que os pacientes que não realizaram bochecho, desenvolveram menos mucosite  percentualmente que aqueles que fizeram lavagens com diversos enxaguatórios (clorexidina, bicarbonato, camomila, nistatina). Estes resultados, que a princípio podem parecer contraditórios, sugerem que os pacientes que fizeram lavagem bucal com mais frequência foram os que desenvolveram  mucosite mais grave e sintomatologia bucal, pelo que acreditamos que a mucosite relacionou-se ao fato desses pacientes utilizarem vários recursos na tentativa de reduzir seus sintomas. Isso seria um exemplo típico seria nenhuma relação sem causalidade, de forma que os pacientes que não apresentaram mucosite, não precisavam de enxaguatório, e não, que as soluções enxaguatórias fossem causa da mucosite.
Como a mucosite oral produz disfagia a sólidos e posteriormente a  líquidos, provoca desnutrição e desidratação nesses pacientes.13
Por isso, sugerimos as seguintes recomendações:
Dietéticos:
·         - A comida deve ser agradável aos olhos e ao nariz
·         - Ser picada
·         - Beba líquidos claros, conforme tolerado
·         - Coma pequenas refeições, quando solicitado pelo paciente.
·         - Dieta rica em proteínas, minerais, vitaminas.
·         - Evite alimentos quentes, cru, fermentado, picante, amargo, não pasteurizado ou processamento de higiene duvidosa.
·         - Evite fumar e consumo de álcool.
Conclusões:
Nos últimos anos não tem havido grandes avanços no tratamento da mucosite por não existir um princípio ativo ou associação que represente uma melhoria importante.
A maioria dos autores concordam sobre a aplicação da boa higiene oral para reduzir a incidência e a gravidade dos efeitos do tratamento do câncer. Isto significa escovação diária dos dentes, língua e gengivas, e posterior lavagem com anti-séptico bucal. Embora muitas drogas têm sido usadas tanto no tratamento quanto na profilaxia  da mucosite, não há resultados conclusivos sobre sua eficácia.
Até o momento, no tratamento da mucosite já estabelecida, não há terapia efetiva para resolver ou melhorar substancialmente os seus sintomas.
Uma estratégia usada com resultados positivos, em caso de mucosite associada a altas doses de quimioterapia, transplante de medula óssea,  tem sido a aplicação de radiação laser.
Em geral, os protocolos de higiene oral incluem limpeza atraumática da mucosa oral, manutenção da lubrificação dos lábios e tecidos orais, e o alivio da dor e da inflamação.
Como uma prática padrão, em nossos hospitais, estão sendo usados ​​variedade de formulações no tratamento da mucosite. Alguns dos preparativos que têm sido capazes de aliviar os sintomas têm sido uma decocção de tanchagem e lidocaína em diferentes formulações.
Estamos atualmente avaliando os fatores de crescimento no tratamento da mucosite pela capacidade de poder atuar de maneira direta proliferação da mucosa, no entanto, necessita-se avaliar a relação custo-benefício nesta indicação.
Bibliografía
1 Ricci Volpato et al. Radiation therapy and chemotherapy-induced oral mucositis. Rev Bras Otorrinolaringol 2007; vol. 73 núm. 4 São Paulo July/Aug.
2 Chiappelli Francesco. The molecular immunology of mucositis: implications for evidence-based research in alternative and complementary palliative treatments. Evid Based Complement
Altern Med 2005; 2:489-494.
3 Guevara Uriah, De Lille Fuentes Ramón. Medicina del dolor y Paliativa. Urgencias en Medicina Paliativa 2008; INNSZ.
4 Stokman et al. Oral mucositis and selective elimination of oral flora in head and neck cancer patients receiving radiotherapy: a double-blind randomised clinical trial. British Journal of Cancer 2003; 88: 1012-1016.
5 Keefe C, et al. The management of mucositis in 2005. Mucositis Study Group, Multinational Association for Supportive Care in Cancer (MASCC) European Oncology Review 2005 - July.
6 Zambrano, Olga y Viera, Ninoska. Oral mucositis induced by methotrexate in children suffering from leukemia. January 2004, vol. 1, núm. 1: 30-37.
7 Frías Maraví B et al. Mucositis y la quimioterapia, radioterapia y la inmunosupresión. Rev de Ciencias de la Salud 2006; 1:1.
8 Guía Clínica. Salud Oral Integral para Adultos de 60 años.
Serie Guias Clínicas Minsal 2007; núm. 47.
9 Kumar PD, Sequeira PS, Shenoy K, Shetty J. The effect of three mouthwashes on radiation-induced oral mucositis in patients with head and neck malignancies: A randomized control trial. J Can Res Ther 2008; 4:3-8.
10 ALCP Asociación Latinoamericana de Cuidados Paliativos. Circulares en Español. Dres. P. Bonilla, M. Rendom y A. Sánchez Dr. Sánchez A. Hospital Oncológico Dr. Luis Razetti - Unidad de Cuidados Paliativos Caracas Venezuela.
11 Worthington HV, Clarkson JE, Eden OB. Intervenciones para la prevención de la mucositis oral en pacientes que reciben tratamiento oncológico (Cochrane Review). En: La Biblioteca Cochrane Plus 2007; Issue 4.
12 Sabater M, et al. Estado buco-dental y mucositis oral. Estudio clínico en pacientes con enfermedades hematológicas. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2006; 11: E497-502.
13 Berislav Topi, Ana Ceki-Arambašin. Oral Mucositis. Acta Médica Académica 2006; 35:40-49.
Fonte : IntraMed
ETHYOL*
Amifostina
FORMA FARMACÊUTICA / APRESENTAÇÃO
Uso ADULTO
Infusão intravenosa
Caixa com um ou três frasco- ampola de 10 ml com 500 mg de amifostina sob a forma de pó liofilizado estéril, que deverá ser diluído em 9,7 ml de solução estéril de cloreto de sódio a 0,9 %.
INFORMAÇÃO AO PACIENTE - ETHYOL
ETHYOL protege seletivamente os tecidos normais, sem proteger o tecido1 tumoral contra a citotoxicidade de radiações ionizantes e quimioterápicos.
ETHYOL pó liofilizado para
injeção2 permanece estável durante 24 meses quando armazenado a temperatura ambiente (até 25°C), em locais frescos e bem ventilados, ao abrigo da luz, do calor e da umidade. O prazo de validade encontra- se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto.
Informe seu médico a ocorrência de
gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Reações alérgicas graves como erupções cutâneas,
urticária4, respiração ofegante ou outras sérias dificuldades em respirar, requerem imediata atenção médica e foram raramente relatadas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE
.

INFORMAÇÃO TÉCNICA - ETHYOL

ETHYOL é a amifostina (etanotiol, 2- [(3-aminopropil)amino] diidrogênio  fosfato [éster]), um tiofosfato orgânico que, em modelos animais, protege seletivamente os tecidos normais, sem proteger o tecido1 tumoral contra a citotoxicidade de radiações ionizantes e de quimioterápicos que se unem ao DNA (alquilantes clássicos como a ciclofosfamida e não-clássicos como a mitomicina-C e os análogos da platina).
ETHYOL é uma prodroga que é desfosforilada pela fosfatase alcalina para o metabólito ativo WR- 1065 (tiol livre), que é rapidamente depurado da corrente sangüínea. Estudos farmacocinéticos mostraram que menos de 10% da amifostina permanece no
plasma5 6 minutos após a administração, por ser droga rapidamente eliminada da corrente sangüínea.
A amifostina é metabolizada rapidamente no seu metabólito ativo WR- 1065 (tiol livre). O WR-33278 (dissulfeto) é o metabólito inativo subsequente.
Não se sabe se a amifostina cruza a barreira placentária. Após uma infusão de 15 minutos de uma dose de 910 mg/m2 de superfície corpórea de ETHYOL, a meia- vida é menor que 1 minuto, sendo menos de 10 minutos a meia-vida de eliminação.
Durante uma infusão de 15 minutos de 910 mg/m2 de superfície corpórea, o pico de concentração plasmática da amifostina é de, aproximadamente, 200 µmol/litro, o volume de distribuição é de 7 litros e a depuração plasmática é de 2 litros/min. O pico de concentração plasmática do metabólito ativo WR- 1065 durante a infusão é de, aproximadamente, 35 µmol/litro.
Dosagens do WR- 1065 nas células da medula óssea de três pacientes realizadas de 5 a 8 minutos após a infusão mostraram níveis de 82, 121 e 227 µmol/kg.
Menos de 4% de amifostina e seus metabólitos são excretados na
urina6.

INDICAÇÕES - ETHYOL

ETHYOL é indicado para proteção contra toxicidade hematológica induzida por quimioterápicos que se unem ao DNA (alquilantes clássicos, como a ciclofosfamida, e não- c1ássicos, como a mitomicina-C e análogos da platina). É também indicado, como proteção contra toxicidades não-hematológicas, agudas e cumulativas (nefro, neuro e ototoxicidade7), associadas à terapia a base de platina.

CONTRA.INDICAÇÕES - ETHYOL

ETHYOL está contra- indicado em paciente com hipersensibilidade ao aminotiol e seus compostos. Pacientes hipotensos ou em estado de desidratação8 não devem receber ETHYOL. Por ser ETHYOL administrado concomitantemente com drogas teratogênicas e mutagênicas, não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou em fase de lactação9. Devido à falta de experiência com o seu uso em pacientes portadores de insuficiência hepática10 ou renal11, em crianças ou pacientes com idade superior a 70 anos, ETHYOL está contra-indicado nestes grupos.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - ETHYOL

Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e mantidos em posição supina durante a infusão da solução reconstituída de ETHYOL, tendo a pressão arterial monitorada.Os parâmetros para interrupção e reinício da infusão de amifostina, em caso de diminuição da pressão sistólica12, são encontrados no item "Posologia". Se ocorrer hipotensão13, os pacientes deverão ser colocados em posição de Trendelemburg e deverá ser infundida solução salina normal. É importante que a infusão da dose recomendada (740 a 910 mg/m2 de superfície corpórea) ocorra em 15 minutos. A administração de amifostina em infusões mais demoradas está associada a maior 14 de efeitos colaterais. Recomenda- se o uso de medicação antiemética, incluindo dexametasona 20 mg IV e antagonista 5-HT3, antes e durante a infusão de amifostina, especialmente quando se utilizar quimioterápicos fortemente emetogênicos, como a cisplatina.
O balanço hídrico do paciente deve ser monitorado cuidadosamente quando a amifostina for administrada com quimioterápicos altamente emetogênicos.
Terapias anti- hipertensivas devem ser suspensas 24 horas antes da administração da amifostina, devendo estes pacientes ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento.
Embora episódios de
15 com relevância clínica tenham sido raramente relatados, os pacientes com risco de 15, como os portadores de 16, devem ter os níveis séricos de cálcio monitorados. Se necessário, deve ser administrado suplemento de cálcio. Devem ser tomadas precauções especiais quanto aos pacientes que estejam fazendo uso de agentes hipocalcemiantes.
Por não existir experiência disponível sobre o uso de ETHYOL em crianças e pacientes acima de 70 anos, assim como naqueles com grave
10 e 11, este medicamento não deve ser usado em pacientes nestas condições (veja "Contra- indicações").renal
insuficiência hepática
síndrome nefrótica
hipocalcemia
hipocalcemia
incidência
POTENCIAL CARCINOGÊNICO E MUTAGÊNICO
Por ser ETHYOL geralmente utilizado em associação com drogas de potencial carcinogênico, não foram realizados estudos de carcinogenicidade com esta droga.
Os testes de Ames com Salmonella typhimurium não revelaram atividade mutagênica.

USO DURANTE A GRAVIDEZ3 E LACTAÇÃO9
Não se sabe se a amifostina ou os seus metabólitos são excretados no leite materno de mulheres em fase de lactação9, sendo recomendada a interrupção do aleitamento antes do início do tratamento com ETHYOL. Embora ETHYOL tenha mostrado embriotoxicidade relacionada à dose, em ratas sob doses acima de 200 mg/Kg, ele não é teratogênico17. Não existem estudos em mulheres grávidas. Como é administrado com agentes reconhecidamente teratogênicos, ETHYOL não deve ser utilizado por gestantes. Se pacientes engravidarem enquanto fizerem uso desta terapia, deve ser levado em consideração o potencial de risco para o feto.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - ETHYOL

A rápida depuração plasmática da amifostina minimiza os riscos da interação entre esta e outras drogas. Por este motivo, são limitados os estudos de interação com a amifostina.
Atenção especial deve ser dada ao uso concomitante de ETHYOL com medicação anti- hipertensiva ou outras drogas que possam potencializar a
hipotensão13.

REAÇÕES ADVERSAS - ETHYOL

Hipotensão arterial18, manifestada por redução transitória da pressão sistólica12 e menos freqüentemente por diminuição da pressão arterial diastólica19, foi relatada. A média do tempo de queda da pressão foi de 13 minutos entre os 15 minutos após o início da infusão, tendo duração média de 5 minutos.Em alguns casos, a infusão tem que ser interrompida prematuramente devido a uma queda mais acentuada da pressão sistólica12. Nestes casos, a pressão sistólica12 retorna ao normal dentro de 5 a 15 minutos. Raramente se observou perda de consciência (reversível e de curta duração).
Os
sintomas20 clínicos da hipotensão13 são rapidamente revertidos pela infusão de líquidos e através de manobras posturais. Se a pressão arterial retomar aos níveis de normalidade em 5 minutos e o paciente encontrar- se assintomático, a infusão poderá ser restabelecida no intuito de se aplicar a dose programada.
Freqüentemente observaram- se
náuseas21 e/ou vômitos22. A amifostina aumenta a incidência14 de náuseas21/vômitos22 no dia 1 da quimioterapia23. No entanto, a amifostina não exerce influência sobre náuseas21/vômitos22 tardios provocados pela cisplatina. As náuseas21 e os vômitos22 provocados por ETHYOL respondem ao tratamento com antieméticos usuais. São recomendados dexametasona e antagonistas dos receptores 5-HT3.
Outros efeitos colaterais foram descritos durante ou após o uso de ETHYOL, a saber: sensação de ondas de calor, calafrios ou sensação de frio,
tontura24, sonolência, soluços e crises de espirros.
A diminuição da concentração sérica de cálcio é um efeito farmacológico do uso de  ETHYOL. Nas doses recomendadas, não ocorrem manifestações relevantes de
hipocalcemia15, as quais foram detectadas raramente em pacientes que receberam múltiplas doses de ETHYOL, em um período de 24 horas. (ver Precauções e advertência). Reações alérgicas, desde uma simples erupção cutânea a calafrios, foram descritas em alguns pacientes. Reações de hipersensibilidade aguda com o uso de ETHYOL, incluindo anafilaxia25, foram relatadas.

POSOLOGIA - ETHYOL

Antes da administração intravenosa, ETHYOL deverá ser reconstituído em 9,7 ml de solução de cloreto de sódio estéril a 0,9%. A solução reconstituída (500 mg de amifostina/10ml) é estável durante 6 horas à temperatura ambiente (15°C a 25°C) ou durante 24 horas sob refrigeração (2° a 8°C).
Em adultos, a dose inicial recomendada de ETHYOL é de 910 mg/m2 de superfície corpórea, administrada uma vez por dia, em infusão intravenosa com l5 minutos de duração, iniciando- se 30 minutos antes da sessão de
quimioterapia23.
A infusões de 910 mg/m2 de superfície corpórea durante 15 minutos são mais bem toleradas que aquelas com maior tempo de duração.
Durante a infusão de ETHYOL, a pressão arterial deve ser monitorada.
A infusão de ETHYOL deve ser interrompida se a
pressão sistólica12 cair em relação a pressão sistólica12 basal, segundo os valores mostrados no quadro abaixo:
Guia para Interrupção da Infusão de Amifostina
Mediante Queda da Pressão Sistólica12

    (
Pressão Sistólica12 Basal mmHg)   
    <100    100- 119    120-139    140-179    ³ 180   
Diminuição da
Pressão Sistólica12 Durante a Infusão de Amifostina     20     25     30     40     50    
Se a pressão arterial retomar ao normal em 5 minutos e o paciente estiver assintomático, a infusão poderá ser reiniciada até que a dose total programada de ETHYOL possa ser administrada. Se a dose total não puder ser administrada. a dose a ser utilizada nos próximos ciclos deverá ser de 740 mg/m2 de superfície corpórea.
Recomenda- se o uso de antieméticos incluindo dexametasona 20 mg IV e antagonista 5-HT3 anterior e concomitantemente com a amifostina, especialmente quando forem usados quimioterápicos fortemente emetogênicos como a cisplatina.
ETHYOL deve ser usado unicamente sob supervisão de médico com experiência em
quimioterapia23.

SUPERDOSAGEM - ETHYOL
Em estudos clínicos de Fase I, a dose única administrada foi de 1.300 mg/m2 de superfície corpórea. Não estão disponíveis informações sobre o uso de doses únicas superiores a esta em adultos. Em estudo clínico, crianças receberam uma dose de ETHYOL de até 2,7 g/m2 de superfície corpórea, sem o surgimento de efeitos indesejáveis. Múltiplas doses (até 3 vezes as doses recomendadas de 740 a 910 mg/m2) foram administradas com segurança dentro das 24 horas previstas no protocolo do estudo.
Usando- se doses repetidas de ETHYOL, infundidas 2 e 4 horas após a dose inicial, não foram observados efeitos colaterais cumulativos, especialmente,
náuseas21 e vômitos22 ou hipotensão13. O efeito adverso mais comumente associado à superdosagem é a hipotensão13 que deve ser tratada com infusão de solução salina normal ou outro tratamento sintomático. A DL 50 em camundongos varia de 554 mg/kg a 1.140 mg/kg de peso corpóreo.
ESTABILIDADE - ETHYOL
ETHYOL, pó liofilizado para injeção2, é estável durante 24 meses, quando armazenado a temperatura ambiente (até 25°C). Após a reconstituição com 9,7 ml em solução estéril de cloreto de sódio a 0,9 %, a solução é estável durante 6 horas à temperatura ambiente (15°C a 25°C) ou 24 horas sob refrigeração (2°C a 8°C).
ATENÇÃO :
ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE UTILIZADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
ETHYOL - Laboratório
Schering Plough
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