sábado, 20 de agosto de 2011

HACKER DESCOBRE MEIO DE ALTERAR FUNCIONAMENTO DE BOMBA DE INSULINA PARA O CONTROLE DE DIABETES.

Essa matéria publicada  no site da Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD, traz a preoupação que os fabricantes da Bomba de Insulina devem ter para resguardar os usuários de riscos de modificação em seu funcionamento conforme coforme constatou o Racker jay Redcliff, que conseguiu alterar á distância o funcionamento de sua própria bomba. Veja a notícia.

Bombas de Insulina podem ser modificadas por Hackers.

Jay Redcliffe (foto) agora aos 33 anos é portador de Diabetes tipo 1 há 11 anos, e trabalha com informática. É considerado um "Hacker", aqueles jovens que sabem tudo de computação e tecnologia, tentou e conseguiu um jeito de alterar os dados de sua bomba de insulina de forma remota e por wireless.  Ele apresentou seus dados na conferência Black Hat no último dia 5 de agosto de 2011.  Ele foi capaz de enviar comandos sem fio a uma distância de 50 metros. E tudo o que precisou foi o número de série da bomba "alvo". Em seguida, utilizando um software que desenvolveu para "falar" com o dispositivo, ele pôde emitir instruções para desligar a bomba, e também para aumentar ou diminuir as doses de insulinas que são programadas na bomba. Ele não revelou a marca da sua bomba, e não sabe se outras marcas também são vulneráveis. Ele sugere e recomenda que os fabricantes façam checagens e tenham um processo de verificação, onde os usuários tenham que aprovar as alterações em seus dispositivos. Além disso as bombas deveriam ter um número de série protegidos por senhas.
A vulnerabilidade é mais um indicativo, segundo ele, da insegurança crônica de sistemas pois tudo tem um processador embutido e um microcomputador. E pessoas como Redcliffe, são capazes de penetrá-las.
Porém vendo este aspecto por um lado oposto, poderíamos crer que esses sistemas poderão ser de grande valia para médicos, profissionais de saúde e pais que queiram e devem controlar a bomba de seus filhos e pacientes, e talvez até bloqueá-las como forma de segurança. É algo mais para pensarmos.
Marcio Krakauer
Tecnologia em Diabetes

slrm

 

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