terça-feira, 19 de maio de 2015

SUPERMERCADOS FAZEM ENGORDAR?



Supermercados deixam os adultos mais gordos


Nos países desenvolvidos e emergentes, a mudança quanto à compra de alimentos nos supermercados muda os hábitos alimentares das pessoas e pode levar ao aumento de peso nos adultos. Este é o resultado de um estudo realizado por pesquisadores alemães publicado na revista “Public Health Nutrition”.
Cientistas da Universidade de Goettingen analisaram dados de 450 famílias de diversas cidades no Quênia, com e sem supermercado. Além de coletar informações detalhadas sobre o comportamento dos consumidores, os pesquisadores também mediram a altura e o peso das pessoas de cada família.
O estudo confirmou que a compra de alimentos em supermercados contribui para alterações nos hábitos alimentares. “As pessoas que fazem compras em supermercados comem mais alimentos processados e têm maior ingestão de calorias; têm uma probabilidade 13 por cento maior de sobrepeso ou obesidade do que as pessoas que compram seus alimentos em pontos de venda tradicionais”, explicaram os líderes do estudo Matin Qaim e Stephan Klasen.
As análises mostraram que é mais barato comprar calorias em um supermercado do que em lojas tradicionais. No entanto, isso tem um efeito positivo nas crianças e adolescentes, já que a compra em supermercados reduz o nível de subnutrição deles. Portanto, dependendo da condição inicial, essa mudança pode ser positiva e também negativa, concluíram os pesquisadores.




FONTE:
UNIVADIS – MEDICINA
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VACINA TRÍPLICE E RISCOS PARA AUTISMO.



Nenhuma associação encontrada entre a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo, mesmo entre crianças sob maior risco
Apesar de diversos estudos terem mostrado que não há ligação entre a vacina tríplice viral (VTV) e os distúrbios do espectro do autismo, pais e outras pessoas continuam a fazer essa associação. Um novo estudo examinou se a VTV estava associada com um risco aumentado de distúrbios do espectro do autismo, especialmente em crianças cujos irmãos mais velhos já tinham um diagnóstico de autismo.
Embora as pesquisas mostrem que não há ligação entre a vacina tríplice viral (VTV) e os distúrbios do espectro do autismo (autism spectrum disorders, ASD), as crenças de que a vacina causa o autismo persistem, levando a níveis de vacinação mais baixos. Principalmente pais que já têm um filho com ASD costumam ser mais desconfiados da vacinação.
Estudo com ampla amostragem, realizado com 95.727 crianças com irmão mais velhos, apenas 1,04% foram diagnosticadas com  ASD ((autism spectrum disorders, ASD) , 2,01 % tinham um irmão mais velho com ASD. Dos que possuíam um irmão mais velho com ASD e também tinham ASD, apresentaram-se apenas 6,9%, contra 0,9% de irmãos não afetados.
O recebimento da vacina VTV não foi associado com um risco aumentado de ASD em nenhuma idade. Para crianças com irmãos mais velhos com ASD, aos 2 anos de idade, o risco relativo (RR) ajustado de ASD para uma dose de VTV vs. nenhuma vacinação foi de 0,76 (IC de 95%: 0,49-1,18; P = 0,22), e aos 5 anos, o RR de ASD para duas doses comparado com nenhuma vacinação foi de 0,56 (IC de 95%: 0,31-1,01; P = 0,052). Para crianças cujos irmãos mais velhos não tinham ASD, aos 2 anos de idade, o RR ajustado de ASD para uma dose foi de 0,91 (IC de 95%: 0,67-1,20; P = 0,50) e aos 5 anos, o RR de ASD para duas doses foi de 1,12 (IC de 95%: 0,78-1,59; P = 0,55).
Conclusões e relevância Nesta ampla amostragem de crianças com plano de saúde particular com irmãos mais velhos, o recebimento da VTV não foi associado com risco aumentado de ASD, independentemente de irmãos mais velhos com ASD. Esses achados indicam que não há associação prejudicial entre o recebimento da VTV e os ASD mesmo entre crianças que já estejam sob maior risco de ASD.
Fonte:
UNIVADIS-MEDICAL
Jain A, Marshall J, Buikema A, et al. Autism occurrence by MMR vaccine status among us children with older siblings with and without autism. JAMA. 2015;313(15):1534-1540.
2014 American Medical Association.



DE QUEM OS MOSQUITOS GOSTAM MAIS?




Num momento em que os mosquitos, especialmente da dengue, espalham o medo por todo país, com alguns estados considerando a condição de epidemia, noticia de pesquisadores ingleses traz nova informação sobre a atuação desses agentes.
De acordo com pesquisadores britânicos, a atração depende dos genes de uma pessoa. Eles provavelmente têm um impacto sobre o odor do corpo, escreveram os pesquisadores na revista “PLOS One”.
Pesquisas anteriores já determinaram que o odor do corpo influencia. Agora, os cientistas da London School of Hygiene and Tropical Medicine decodificaram o mecanismo subjacente.
Os pesquisadores liberaram mosquitos tigre para voar em um tubo, cuja extremidade se dividia em dois compartimentos. Cada participante do estudo – 18 gêmeos idênticos e 19 gêmeos não idênticos – colocou a mão no final de cada compartimento. Os estudos revelaram que os gêmeos idênticos foram igualmente atrativos aos insetos. Porém, a atração de gêmeos não idênticos, cujos genes diferiam significativamente mais, variou fortemente.
Isso prova que os genes de fato influenciam a probabilidade de ser picado por um mosquito, disseram os médicos sob a liderança de James Logan. Descobriu-se que o nível de herdabilidade é comparável ao associado com inteligência e altura. Em experimentos futuros, os pesquisadores querem identificar os genes determinantes e os mecanismos de controle subjacentes.
“Se compreendermos a base genética da variação entre indivíduos, seria possível desenvolver maneiras específicas de controle de mosquitos e maneiras novas de repeli-los”, explicou Logan. Isso também pode, no futuro, promover melhor proteção contra doenças transmitidas por mosquitos.
Referencias:
Univadis/medical.
PLOS One (pdf)
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