sábado, 23 de março de 2013

DENGUE: NÃO PERMITA QUE A DOENÇA SE ESPALHE E TRANFORME-SE NUMA EPIDEMIA MORTAL






A dengue doença transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, possui uma variedade de tipos devido a mutações, é capaz de produzir sérias alterações no organismo, incluindo hemorragia grave, que constitui-se na dengue hemorrágica, que afeta e reduz o número de plaquetas no sangue (elementos responsáveis pela coagulação), podendo conduzir ao óbito.
É um sério problema de saúde pública, mas, é também de responsabilidade de cada pessoa, no combate direto ao mosquito e aos locais de sua proliferação.
Em Minas Gerais, sofreu um aumento de casos da ordem 164% de 2012 até 2013, e assim como em Minas vários estado do Brasil têm apresentado significativo aumento da doença.
Cuidados médicos são necessários desde o início da manifestação de sintomas, buscando diagnosticar de imediato o tipo de dengue e realizar o adequado tratamento.
Cuidados essenciais devem ser mantidos pela população de modo gera, tanto em suas casas, como trabalho e rua, objetivando localizar e identificar possíveis locais de infestação do mosquito e elimina-lo, ou comunicar às autoridades competentes para providências.
É preciso manter limpos quintais, evitando-se qualquer tipo de objeto que possa servir para retenção de água, onde o mosquito procriará. Devem-se eliminar pneus, garrafas, vasos, vasilhas que possam reter água, pratos de vasos devem ser preenchidos com areia para não reter água. É necessário observar o correto vedamento dos locais de depósitos de água, caixas e outros recipientes. Importante observar nos quintais plantas que possam reter água em sua estrutura, como, por exemplo, as bromélias, folhas grandes caídas no solo e que formem uma bacia de retenção, etc.
Cobrar a ação das autoridades de saúde é um direito do cidadão, sem esquecer-se, entretanto, que necessita realizar sua parte nesse combate, para que a doença não progrida e vença a todos, trazendo muito sofrimento, óbitos e graves perdas financeiras aos estado no combate a uma grande epidemia. 
SLRM

Rash cutâneo da dengue  - http://en.wikipedia.org/wiki/Dengue_fever



 
fonte:http://en.wikipedia.org/wiki/Dengue_fever

terça-feira, 12 de março de 2013

HALITOSE (MAU CHEIRO NA BOCA) POSSUI TRATAMENTO.



HALITOSE
            Halitose, ou seja, aquele mau cheiro proveniente da boca pode ser uma situação incômoda para a pessoa que a possui, quando tem consciência disso, mas, especialmente para os que têm contato direto com o portador.
            A halitose não é uma doença, mas um sinal que demonstra que algo está errado com aquele hálito. Hálito, todos possuem, mau hálito não.
            A halitose pode provocar sérios transtornos de ordem psicológica que vão desde o retraimento e isolamento das relações sociais, a sérios problemas na relação pessoal. Ainda pode ocorrer o bullying com frases pejorativas como: “bafo de onça”, “boca de esgoto”, “boca podre” etc.
            Atualmente a halitose é considerada como um sinal importante a ser identificado e pode ser tratada de acordo com a sua correlação sistêmica ou local, na boca, onde o papel do Cirurgião Dentista é fundamental.
            Mais de 80% das halitoses são de origem bucal, suas estruturas e língua e devem ser corretamente identificada e tratada, sem misticismos ou falsas premissas.
            Exames modernos, como o oral Chroma TM, possibilitam o diagnóstico preciso dos gases presentes na cavidade oral, responsáveis pela halitose, direcionando claramente a forma de tratamento.
            O exame é simples, fácil, e de baixo custo, representando para o paciente uma grande conquista, recuperando sua estima pessoal e devolvendo-lhe o convívio social.
            Cabe ao Cirurgião-Dentista aprimorar sua capacidade na detecção e tratamento da halitose, orientando adequadamente seu paciente quanto às formas de identificação, promovendo sua motivação para o tratamento. 

]SLRM
               

quinta-feira, 7 de março de 2013

UM EXEMPLO DE VIDA



HOMENAGEM A NICODEMOS


Existem situações que nos são gratificantes, das quais temos satisfação de participar. Hoje, dou testemunho de um desses fatos.
            Participei de uma reunião no consultório de um colega, para auxiliarmos um terceiro em sua apresentação de monografia, em um curso de Especialização em Implantodontia.
 O que isso tem de excepcional? Nada, exceto que esse nobre colega, objeto de nossa atenção é um senhor de 72 anos. Isso mesmo, setenta e dois anos e uma história de vida que merece ser divulgada e elogiada.
Quando vemos tantas pessoas jovens reclamando, afirmando estarem “velhas” para estudar, que perderam a oportunidade, que estão cansadas, é aí que aparece esse nosso querido Nicodemos.
Vontade, perseverança, disposição, fé, convicção, humildade, são esses os atributos que me encantam nessa pessoa.
Aos 69 anos se dispôs a estudar novamente em um curso de especialização com durabilidade de 3 anos, concluindo agora aos 72 anos de idade.
O que encanta nele é seu histórico de vida. Começou a estudar aos 30 anos, concluindo o ensino básico (primário). Depois, com toda dificuldade foi concluindo as demais etapas até chegar ao final do ensino médio.
Seu desejo firme e vontade de fazer odontologia, coisa difícil para uma pessoa já com mais idade, pai de família, tendo que trabalhar, o que impossibilita estudar, por exemplo, numa universidade pública (contra-senso), pela simples incompatibilidade de horários, acabou levando a estudar na Bolívia.
Foi estudar então em Cochabamba, onde se formou. Depois, outra grande batalha, fazer ser reconhecido seu diploma no Brasil, para que tivesse o direito de exercer legalmente a profissão. Fácil? Não. Dificílimo, uma luta contra o Conselho que em  nada facilitou a tarefa desse  heróico brasileiro. Não deveria ser o contrário? Não deveria o conselho apóia-lo, auxilia-lo a se regularizar? Não foi o que aconteceu. A vitória veio ao final, sofrida, mas por isso mesmo mais valorizada.
Hoje aos setenta e dois anos de vida, alegre e simples, vejo esse brasileiro, cidadão honrado, um exemplo para todos nós, especialmente para nossa juventude, para aqueles que facilmente desanimam. Sua persistência, sua força e seu caráter nos emocionam e fazem ver que o limite é o querer de verdade. A vitória está em acreditar: “eu posso”, “eu consigo”.
Sinto-me honrado que seja meu colega de profissão. Sinto-me feliz de poder compartilhar com ele esse momento.
Obrigo-me a divulgar essa vivência, por tudo que ela representa, principalmente para os mais jovens, para aqueles que no momento estão pensando em desistir, para os que não acreditam, os que têm medo, os que acham a vida difícil demais, não porque ela seja, mas por falta de coragem em enfrenta-la. Miremos-nos todos no exemplo desse homem, nessa fibra, com um pouco dessa receita mudaremos o Brasil.
            Nicodemos, é uma honra conhecê-lo, num país que privilegia tantas nulidades.

Dr. Sebastião Luiz r. Moreira
Cirurgião Dentista – Homeopata
Terapeuta Holístico