terça-feira, 25 de outubro de 2011

PARABÉNS A TODOS CIRUGIÕES-DENTISTAS BRASILEIROS.


A todos os meus amigos Cirurgiões-Dentistas, em atividade ou aposentados, o meu mais fraternal abraço e parabéns pelo nosso dia, desejando a todos sucesso e felicidades no exercício profissional. Em especial aqui minha homenagem aos colegas que no exercício da odontologia ainda tiveram tempo para atingir uma visão mais integral do ser humano, compreendendo que a boca não vai sozinha ao consultório, que por trás dela há um ser humano em toda sua complexidade física, mental, emocional e espiritual. Parabéns a todos os Cirurgiões-Dentistas Homeopatas do Brasil e aos nossos colegas dirigentes da ABCDH nacional e regionais.

ESTARIA EINSTEIN ENGANADO?

O Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern), localizado em Genebra, anunciou uma descoberta que parece contradizer a teoria de velocidade da luz desenvolvida por Einstein. Segundo seus cientistas teriam encontrado partículas capazes de viajar de forma mais rápida que a velocidade da luz.
         O experimento com neutrinos enviados por via subterrânea das instalações de CEM para o Gran Sasso, distante 732 Km, parecem ter chegado ao destino em frações de segundo mais cedo do que seria de supor-se pela teoria atual da velocidade da luz.
         Em sua teoria da relatividade, Albert Einstein, demonstra que a velocidade da luz é o limite a que um corpo pode viajar,  constituindo essa premissa a base da atual física.
         Muitos experimentos já foram realizados no sentido de medir com mais precisão essa velocidade e até então não havia sido encontrado nenhuma partícula capaz de viajar acima dessa veolocidade.  
         Segundo o cientista Antonio Ereditato, um dos autores do trabalho, os cientistas do grupo buscaram encontrar todas as explicações possíveis para esse fenômeno, tentando encontrar erros, desde os triviais até os mais complicados, efeitos indesejados, etc., nada entretanto sendo localizado. Quando você não encontra nada, ressalta o cientista, torna-se obrigado a disponibilizar o experimento e pedir à comunidade científica que o analise.
 No projeto de Antonio Ereditato, Opera Collaboration, os cientistas preparam um único feixe de um tipo de neutrinos, de múon, e os enviaram do laboratório de Cern, em Genebra, na Suíça, para o de Gran Sasso, na Itália, para observar quantos se transformam em outro tipo de neutrino, de tau. As partículas chegaram ao laboratório de Gran Sasso antes do que a luz chegaria.
Os cientistas perceberam que durante as experiências as partículas chegavam ao destino final alguns bilionésimos de segundo abaixo do tempo que a luz levaria para percorrer a mesma distância. Essa medição foi repetida 15 mil vezes, atingindo um nível de significância estatística que, nos círculos científicos, pode ser classificada como uma descoberta formal.
Apesar disso, os cientistas sabem que erros sistemáticos, decorrentes, por exemplo, das condições de realização do experimento ou da calibração de instrumentos, poderiam conduzir a uma conclusão enganosa a respeito da superação da velocidade da luz.
         Os pesquisadores aguardam que a comunidade científica possa posteriormente reproduzir os mesmos resultados por eles obtidos, de forma independente, confirmando assim, os resultados que eles próprios consideram malucos, mas que podem alterar uma das maiores, senão a maior, das teorias da física moderna.
        Maiores informações sobre o assunto podem ser obtidas no site da BBC - Brasil : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110923_luz_experimento_pu.shtml .
SLRM.

JOVENS DO SEXO FEMININO SÃO MAIS SENSÍVEIS AOS MAUS EFEITOS DO USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, DIZ ESTUDO DA CLINICAL AND EXPERIMENTAL RESEARCH - EUA.

                O fato de nossa sociedade acreditar que beber moderadamente ou socialmente, como costuma-se dizer, não trará nenhuma consequência ao organismo, pode estar mais ligado a uma eficiente ação da propaganda de bebidas que a realidade científica.
        Matéria publicada no site da BBC –Brasil em 16 de julho de 2011, mostra que pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, fazendo referencia especial às moças, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.
        Assim, bebidas contendo álcool, como a cerveja, dependendo das características individuais, e da rotina de consumo, podem causar maior ou menor dano ao organismo, especialmente ao fígado/pâncreas e ao cérebro, e não são em absoluto recomendadas para jovens.
        O assunto que tem sido objeto continuado de diversos estudos em todo mundo, visa especialmente alertar a sociedade para os perigos da ingestão de bebidas alcoólicas de forma rotineira, buscando evitar-se sua disseminação entre jovens, uma vez que o alcoolismo é considerado uma doença de ordem psiquiátrica e traz sérios transtornos á saúde pública em todo mundo.
        Caminhando em acordo com a sociedade científica mundial, o parlamento da Rússia aprovou pela primeira vez, um projeto de lei que reconhece a cerveja como bebida alcoólica, já que anteriormente era reconhecida como alimento. A bebida passará a ter sua produção controlada e seu consumo restrito como acontece com as bebidas destiladas.
        Voltando ao tema da bebida para jovens adolescentes do sexo feminino, o estudo concluiu que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool.
        Cabe, portanto aos pais e professores, mesmo os que façam uso de bebidas alcoólicas, alertarem e mostrarem a seus filhos os riscos e os malefícios que a utilização continuada de álcool traz para o organismo humano, para as relações sociais e para o país na medida que o alcoolismo torna-se uma das importantes formas de absenteísmo relacionado ao trabalho.
Slrm
Veja a matéria publicada.
Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes, diz estudo.
 Atualizado em  16 de julho, 2011 - 12:14 (Brasília) 15:14 GMT
Adolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.
Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.
Por isso, segundo a pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.
Testes
Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.
Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).
Os mesmo testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.
Tecnologia
Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.
Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.
Já os jovens rapazes não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.
"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."
  

SE VOCÊ BEBE, NÃO SOBRECARREGUE SEU ORGANISMO.

Matéria publicada no site da BBC-online em 23 de outubro de 2011 faz séria advertência ao uso continuado de bebida alcoólicas, recomendando que após uma farra, o indivíduo deve abster-se de do consumo de álcool por no mínimo três dias.
Todos aqueles que já tiveram uma bela ressaca sabem quais são seus efeitos imediatos, mas muitas vezes descuidam-se dos possíveis efeitos a não tão longo prazo, e é nesse sentido que vale o alerta.
SLRM
Veja o texto:


Médicos recomendam três dias sem álcool por semana.
Atualizado em  23 de outubro, 2011 - 13:44 (Brasília) 15:44 GMT
Médicos britânicos dizem que fígado precisa se recuperar
Uma noite de bebedeira deve ser seguida por dois ou três dias sem álcool, afirmam médicos britânicos.
Segundo a associação Royal College of Physicians (RCP), o fígado precisa de tempo para se recuperar.
"Além das quantidades, limites seguros para o consumo de álcool também precisam levar em conta a frequência. Há um maior risco de problemas no fígado para aqueles que bebem diariamente ou quase diariamente na comparação com aqueles que bebem esporadicamente ou alternadamente", disse Ian Gilmore, conselheiro sobre álcool do RCP.
"Recomendamos um limite seguro de consumo de álcool entre zero e 21 unidades por semana para homens e um máximo de 14 unidades para mulheres, desde que o total não seja consumido em apenas um ou dois episódios e que haja dois ou três dias sem álcool por semana."
Uma garrafa de 330 ml de cerveja tem em torno de 1,7 unidades, enquanto uma taça pequena de vinho (125 ml) tem 1,5 unidade.
"Se alguém bebe um drink por dia, uma bebida pequena todos os dias de sua vida, é improvável que haja algum problema, mas se você sai e bebe muito, é aconselhável deixar seu corpo descansar."
De acordo com números oficiais, as internações relacionadas a álcool chegaram a um número recorde no ano passado na Grã-Bretanha.
Mais de um milhão de pessoas foram admitidas em hospitais em 2009-2010 no país e, em quase dois terços dos casos, os pacientes eram homens.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

OBESIDADE DIGITAL OU INTOXICAÇÃO TECNOLÓGICA

            
O mundo hoje torna-se cada vez mais rápido, a velocidade com que a informação é capaz de atravessar o planeta de um extremo a outro, em questão de segundos, seria impensável há  vinte anos atrás.
            Essa facilidade de informação, sua rapidez e eficácia embora traga eficácia em muitas de suas utilizações, acaba também pelo seu acúmulo, fazendo com que as pessoas permaneçam muito tempo conectadas a aparelhos virtuais, levando à perda de qualidade de vida e mesmo em certos casos ao desenvolvimento de situações psicológicas semelhantes aos dependentes químicos. Isso significa dizer que toda essa gama imensa de tecnologia, renovada quase diariamente, pode transformar-se num vício, capaz de conduzir a estados obsessivos que em muitos países já tornaram-se objeto de atenção das autoridades de saúde pública.
              o texto abaixo, publicado no site médico Intramed News, de autoria de Diego Geddes, publicado no Clarin.com/Argentina, em 06 de agosto de 2011, sob o tópico de hiperconectividade, dá uma boa idéia do que falo acima e dos cuidados que precisamos ter quanto a aquisição e utilização de toda essa tecnologia que nos é oferecida diariamente.
slrm
Vide a matéria traduzida.


AVANÇOS DE UMA NOVA DOENÇA: INTOXICAÇÃO TECNOLÓGICA.
É causada pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos e uso da Internet.
Clarin.com
Por Diego Geddes
Acontece na redação. Internet cai é como se o mundo tivesse acabado. Nossas vidas estão cada vez mais relacionadas a dispositivos eletrônicos e redes sociais, de acordo com estimativas, que apontam parece não haver volta. Em 2015, será de 15 bilhões de dispositivos (incluindo computadores, telefones celulares, tablets e aparelhos) que será conectado à web. E essa obsessão com estar online o tempo todo pode se tornar uma armadilha. Em alguns casos, os especialistas falam agora de uma nova doença dos tempos e, assim, surgem os praticantes da "dieta digital" uma receita para a desintoxicação da tecnologia.
Especialistas internacionais da JWT Intelligence consultoria acabam de publicar um estudo abrangente, que alerta para "obesidade digital."
A obesidade não é no sentido literal,  a que é produzida por horas sedentárias geradas por estar no computador, porém é uma obesidade por estar consumindo cada vez mais de tudo o que esteja relacionado com tecnologia.
A conclusão do estudo é a necessidade de começar com o "de-teching", um neologismo que representa a idéia de se livrar da tecnologia. Como primeiro passo, eles propõem que este 2011 seja o ano de início do desarmamento, "Prepare sua mente para um começo mais racional e saudável."
A relação com a tecnologia pode levar a um cansaço simples ou até mesmo se tornar uma perigosa obsessão.
Checar minuto a minuto e-mails, ver o nosso perfil em redes sociais ou respostas do Twitter que também podem se tornar incontroláveis.
"Há consultas de mães que vêem seus filhos trancados por várias horas, até mesmo perdendo toda a noite perto do monitor. Angustiam-se e pedem uma solução para este problema moderno ", diz o psiquiatra Hugo Marietta. "É uma luta entre o virtual e o real. A máquina é um refúgio para as desilusões da vida cotidiana ", acrescentou.
O conceito de Digital Diet não foi criado por um guru de meditação, muito pelo contrário. É um livro escrito pelo jornalista Daniel Sieberg, especializada em tecnologia e tem como alvo aqueles que têm esse tipo de compulsão para verificar e ver tudo na web.
De acordo com o Interactive Advertising Bureau de Argentina (IAB), uma organização que reúne os líderes da Internet e publicidade interativa, os argentinos passaram 27,4 horas por mês conectado à Internet. O uso médio da Internet em nosso país é maior em 4 horas que a média mundial (23,1) e é o mais elevado na região, ao longo dos 25,4 horas gasto por brasileiros e 25,1 horas mensais mexicanos.
30% do tempo é gasto em redes sociais, enquanto 18% são de mensagens instantâneas e 7% para a verificação de e-mail. Na Argentina também há 13 milhões de usuários no Facebook e Twitter que  estão crescendo em ritmo forte, e acima de 600 000.
O livro Superfície ". O que a internet está fazendo nossas mentes? "de  Nicholas Carr, tenta dar uma resposta científica para as mudanças de  nosso comportamento. "Nosso cérebro, como demonstrado por evidência científica e histórica, ele explica, muda em resposta a nossas experiências e da tecnologia que usamos para descobrir, armazenar e compartilhar informações, pode literalmente alterar nossos processos neurais. Além disso, cada tecnologia da informação carrega uma ética intelectual. Assim como o livro impresso serviu para concentrar a atenção, promover o pensamento profundo e criativo, a internet estimula o pensamento rápido e de pequenos fragmentos de informação de diversas fontes. Sua ética é uma ética industrial, rapidez e eficiência. "
Não há uma posição definitiva para tratar essa nova enfermidade, mas começa a reunir consenso para considerá-la como tal. "Se nós pensamos que há algo bom e algo que é errado, perdemos a perspectiva. Pode ser que se dê um excesso em alguns usos pontuais, mas tenha cuidado se você colocá-lo em termos de sanções e proibições. Para os nativos digitais tudo isso que acontece é um ponto de partida, aponta o psicanalista Julio Moreno. Porém, em países como Estados Unidos, China e Coréia do Sul, já existem clínicas que atendem pacientes com as mesmas técnicas que se usam  nos casos de tratamento contra adicção.
O centro Heavensfield de reabilitação nos EUA., Tem um tratamento específico para dependência de Internet, videogames e mensagens de texto. Pacientes recebem tratamento com base na meditação, yoga e massagem, para restaurar a saúde mental. Na China, estima-se cerca de 4 milhões de viciados em Internet e um dos melhores centro de reabilitação conhecido é liderado por Teo Ran, um cientista militar que se especializou durante anos na desintoxicação de viciados em drogas. Na Coréia do Sul, o centro de atenção tem como objetivo capturar as crianças que começam a mostrar sinais de dependência. A terapia é tão simples como voltar a utilizar jogos de mesa ou ao ar livre.
O que denomina-se “De-theching”.
Palavra de origem Anglo-Saxonica, mas sobretudoum  híbrido surgida das redes sociais. O conceito de- teching não tem vocação fundamentalista nem se destina a demonizar a Internet, mas o oposto: desconectar-se dos dispositivos tecnológicos com proposta para retornar mais tarde, com uma utilização mais racional dos elementos. Também é uma tendência que está começando a ser refletida no surgimento de hotéis nos quais não é permitido a utilização de gadgets digitais.
Fonte :
INTRAMED(639)
07 AGO 11 | Hiperconectividad

NOVOS ESTUDOS MOSTRAM COMO A BEBIDA AFETA SEU ORGANISMO.

           Recente matéria publicada no site de saúde da BBC -News apresenta resultados de novas pesquisas realizadas nos meios científicos referefente à utilização rotineira de bebidas alcóolicas e seus efeitos novivos ao organismo.
            Segundo a matéria não existe um critério exato para valorizar a quantidade de álcool mínima capaz de produzir danos ao organismo, e considera, em casos de utilização continuada, o consumo alcóolico mais nocivo à saúde que a utilização de determinadas drogas como maconha, cocaína e crack.
             O uso continuado de bebidas alcóolicas debilita o organismo em vários níveis, sendo responsável por contribuir para o desenvolvimento mais rápido de diversas patologias como: Câncer, problemas digetivos, prença de espinhas e inchaço no rosto, diminuição do mecanismo de defesa imunológico, redução da fertilidade feminina e masculina, distúrbios do sono, depressão, perda de memória recente, cirrose hepática, hipertensão e pancreatite crônica, entre outras.
             Os estudos realizados, contráriamente ao que muitas pessoas acreditam de que beber um pouquinho por dia, não faça mal, comprovam exatamente ao contrário, primeiramente que não há uma segurança de dose, que pode ser afetada pela característica individual, e finalmente que o àlcool é verdadeiramente deletério à saúde e sua ingesta continuada não é recomendável.
slrm.
            Vejam abaixo o trabalho publicado.

SAIBA COMO O ÁLCOOL AFETA O SEU CORPO
Philippa Roxby
Repórter de Saúde, BBC News
Atualizado em  4 de outubro, 2011 - 05:29 (Brasília) 08:29 GMT

Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência.
A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras
Pesquisas também associaram o consumo de álcool em doses elevadas à problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.
Entretanto, estudos também concluíram que, ingerida com moderação, a substância pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.
As mensagens são contraditórias, levando especialistas ouvidos pela BBC a recomendar que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização.
Não existe nível absolutamente seguro de consumo de álcool, dizem. Mas se você quer beber, não exceda 21 unidades por semana para homens e 14 unidades por semana para mulheres.
Problemas Cardíacos e Câncer
Consumo em excesso: efeitos menos conhecidos
  • Problemas digestivos
  • Espinhas e inchaço no rosto
  • Celulite
  • Perturbações ao sono
  • Depressão
  • Perda de memória recente
  • Diminuição na fertilidade
A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.
O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.
As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas.
Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres.
O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a uma substância conhecida como acetaldeído - produto em que o álcool é transformado após ser digerido pelo organismo.
Essa substância é tóxica e experimentos demonstraram que ela danifica o DNA.
O cientista KJ Patel, que trabalha no laboratório de biologia molecular do Medical Research Council, na Grã-Bretanha, vem pesquisando os efeitos tóxicos do álcool.
"Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida e colocando você no caminho para o câncer".
Imunidade e Fertilidade
Um relatório publicado recentemente na revista científica Bio Med Central (BMC) Innunology revelou que o álcool afeta a capacidade do organismo de combater infecções virais.
E estudos sobre fertilidade indicam que mesmo o consumo moderado da substância diminui a probabilidade de uma mulher conceber. Nos homens, o consumo excessivo diminui a qualidade e quantidade de esperma.
KJ Patel acaba de completar uma investigação sobre os efeitos tóxicos do álcool sobre ratos.
Seu estudo indica que uma única dose excessiva de álcool durante a gravidez pode ser suficiente para provocar danos permanentes sobre o genoma do feto.
A Síndrome Alcoólica Fetal, segundo Patel, "pode resultar em crianças com danos sérios, nascidas com anomalias na cabeça e face e com deficiências mentais.
Fígado
O médico Nick Sheron, que comanda a unidade de fígado do Southampton General Hospital, na Inglaterra, disse que os mecanismos por meio dos quais o álcool prejudica o organismo não são claros.
"A toxicidade do álcool é complexa, mas sabemos que há um relacionamento próximo e claro".
Quanto maior a ingestão semanal, maior o dano ao fígado e esse efeito aumenta exponencialmente em alguém que bebe de seis a oito garrafas de vinho - ou acima disso - nesse período.
Segundo Sharon, nas últimas duas ou três décadas, houve um aumento de 500% no número de mortes por doenças do fígado na Grã-Bretanha. Dessas, 85% foram provocadas pelo álcool. O ritmo desse crescimento começou a diminuir, mas muito recentemente.
"O álcool tem um impacto maior sobre a saúde do que o fumo porque ele mata em uma idade menor". Segundo o especialista, doenças do fígado provocadas pelo consumo de álcool matam por volta dos 40 anos de idade.
Álcool x Heroína, Crack e Cocaína
Consumo de álcool: Os principais riscos à saúde
Três drinks por dia estão associados a:
  • Cãnceres da cavidade oral e faringe, esôfago, laringe, seio, fígado, cólon e reto
  • Cirrose hepática
  • Hipertensão
  • Pancreatite crônica
O consumo de álcool é, cada vez mais, um problema de saúde pública.
No início do ano, o serviço nacional de saúde britânico, NHS, anunciou que internações associadas ao consumo de álcool na Grã-Bretanha atingiram nível recorde em 2010.
Houve mais de um milhão de internações, em comparação com 945.500 em 2008-2009 e 510.800 em 2002-2003.
Quase dois terços dos pacientes eram homens.
Segundo a entidade beneficente britânica Álcool Concern, há estimativas de que o número de internações possa alcançar 1,5 milhão por volta de 2015.
Quando são considerados os perigos para o indivíduo e a sociedade como um todo, o álcool é mais prejudicial do que a heroína e o crack - concluiu um estudo publicado no ano passado na revista científica The Lancet.
O estudo, feito pelo Comitê Científico Independente sobre Drogas, órgão científico independente que estuda as drogas e seus efeitos, concluiu também que o álcool é três vezes mais prejudicial do que a cocaína e o tabaco porque é usado de forma muito mais ampla.
Consumo Recomendado
A diretora de pesquisas do Institute of Alcohol Studies, Katherine Brown, disse que as orientações atuais sobre o consumo de álcool e a forma como essas diretrizes são comunicadas à população podem estar contribuindo para a desinformação do público.
"Precisamos ser cuidadosos quando sugerimos que existe um nível 'seguro' de ingestão. Na verdade, precisamos explicar que existem riscos associados ao consumo do álcool e que quanto menos você bebe, menor seu risco de desenvolver problemas de saúde".
Para a especialista, é preciso mudar a percepção de que "beber regularmente é uma prática normal e livre de riscos".
O médico Nick Sheron concorda.
"Não existe um nível seguro. As pessoas apreciam um drink, mas precisam aceitar que existem riscos e benefícios".




terça-feira, 18 de outubro de 2011

SEXO ENTRE O HOMO SAPIENS E NEANDERTAL FAVORECEU O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO HUMANO.

O reforço do sistema imunológico tornou-nos mais fortes  por introduzir um gene fundamental contra vírus.
Os últimos trabalhos da Antropologia apresentados na revista científica Science, uma  das mais conceituadas do mundo, parece apontar para a indicação que os primeiros seres humanos não só cruzaram os seus olhares com os Neandertais, como também mantiveram com eles estreitos laços de relação sexual.
Esses encontros renderam ao longo do tempo uma marca indelével como uma pegada genética inapagável que se traduz em 2% do genoma de todo Homo Sapiens existente no planeta, exceto para os africanos.
O cruzamento entre essas duas espécies humanas inteligentes já havia sido confirmada no ano passado pelo cientista Svante Pääbo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva. O que não se sabia até o momento é que essa atividade sexual nos tornou mais fortes, reforço nosso sistema imunológico, protegendo contra infecções e favorecendo nossa evolução.
Esse contato sexual acabou por introduzir um gene fundamental contra vírus, reforçando o sistema imunológico, gene HLA. Segundo os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford/EUA, cujo estudo foi publicado na revista Science, a distribuição dos genes HLA em humanos modernos relaciona-se a atividade sexual com Neandertais e outros parentes próximos, particularmente o hominídeo Denisova, cuja existência veio á tona em 2008 coma descoberta de um osso de dedo e um dente em uma caverna na Sibéria, onde foi detectado o gene HLA que teria sido introduzido pela primeira vez nas formas do genoma humano,  sendo ele responsável pelo combate contra patógenos, o que fortaleceu o sistema imunológico.
Embora os seres humanos modernos, os neandertais e os hominídeos Denisova compartilhem  um ancestral comum na África, os grupos foram divididos em populações separadas e distintas em torno de 400.000 anos atrás. A linhagem Neandertal migrou para a Europa e Ásia Ocidental, enquanto o Denisova deslocou-se para o Leste Asiático. Os ancestrais do  homem moderno na África permaneceram até próximo de 65 mil anos atrás, quando se expandiu para a Eurásia e misturou-se com outros grupos. Em alguns casos os encontros foram de índole amorosa.
COMBATE AOS PATÓGENOS.
            No ano passado foi demonstrada uma sequência do genoma dos Neandertais, que se extinguiram aproximadamente a 30.000 anos, revelando que de 2 a 4 % do ADN desse grupo está presente no mapa genético de qualquer um de nós. No caso do hominídeo de Denisova a marca genética pode atingir até 6%. Essas duplas tiveram um efeito positivo sobre a saúde dos humanos modernos.
            Isso contribuiu para a introdução de novas variantes de genes do sistema imunológico, essenciais para que o corpo possa reconhecer e destruir agentes patogênicos. Estes genes,os HLA, são alguns do mais variáveis e flexíveis de nosso “código de barras”, em parte devido a que a rápida evolução dos vírus exige uma flexibilidade de nosso sistema imunológico. Os antígenos estenderam-se entre os descendentes das populações misturadas na Europa e Ásia. Hoje em dia, as combinações  e novas formas desses antigos HLA se podem ver em mais da metade dos genomas dos euroasiáticos modernos . A isso tem-se   atribuído uma das causas para que possamos suportar e vencer com facilidade, por exemplo, uma manifestação catarral.
 HOMEM DE NEANDERTAL
Fonte:
j. de jorge / madrid =  Día 29/08/2011 - 21.03h
SLRM

AÇAFRÃO DO PRADO - NOVA ARMA CONTRA O CÃNCER.

Flor usada no Egito antigo tem sucesso contra câncer, revela pesquisa.


Atualizado em  12 de setembro, 2011 - 06:47 (Brasília) 09:47 GMT
 Um novo remédio feito com uma flor que já tinha usos medicinais no Egito antigo pode destruir células de câncer, segundo uma pesquisa realizada por cientistas britânicos.
A nova droga produzida a partir do açafrão-do-prado (Colchicum autumnale) circula na corrente sanguínea, mas só é ativada por uma substância química emitida por tumores malignos.
Ela atacaria então as células cancerosas que se espalharam, mas deixaria intactos os tecidos saudáveis.
O remédio foi testado com sucesso em camundongos contra câncer de mama, intestino, pulmão e próstata, mas deve ser eficiente contra qualquer tipo de tumor sólido, segundo os pesquisadores.
Nos testes de laboratório, metade dos camundongos ficou completamente curada após uma única injeção da droga e houve redução no ritmo de crescimento dos tumores em todos os animais testados.
Os testes clínicos devem começar em até dois anos.
'Inanição'
Os pesquisadores dizem que a chave para o sucesso do tratamento é que ele é ativado por uma enzima usada pelos tumores para invadir os tecidos a seu redor.
Uma vez ativado, o remédio destrói as veias que alimentam o tumor e faz com que o câncer morra de inanição.
"O que criamos é, efetivamente, uma 'bomba inteligente', que pode ser direcionada a matar qualquer tumor sólido, aparentemente sem danificar os tecidos saudáveis", disse o líder da pesquisa da Universidade de Bradford, Laurence Patterson.
Veneno
O pesquisador Laurence Patterson diz que remédio funciona como 'bomba inteligente'
O extrato do açafrão-do-prado tem um histórico de usos medicinais e também como veneno na Grécia e no Egito antigos.
Mais frequentemente, a substância colchicina, retirada da planta, é usada no tratamento de crises de gota.
Tentativas anteriores de usá-la no combate ao câncer fracassaram devido à alta toxicidade do composto, mas o problema teria sido resolvido depois que a equipe britânica conseguiu torná-la inofensiva até entrar em contato com um tumor.
A nova droga pertence à mesma família de remédios do Paclitaxel, o agente de quimioterapia mais usado no mundo, produzido a partir da casca da árvoreTaxus brevifolia.
"Se (os resultados) forem confirmados em testes de laboratórios mais extensos, os remédios baseados nessa abordagem podem ser muito úteis como parte de uma combinação de tratamentos contra diversos tipos de câncer", disse Paul Workman, do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres.
Pacientes do Hospital de St. James, em Leeds, poderão ser os primeiros a testar o novo remédio dentro de 18 a 24 meses.
fonte:
De: Antiqua Homeopatia e Manipulações ltda.
Para: Dr. Sebastião Luiz R. Moreira
Enviadas: Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 15:53
Assunto: Flor contra o câncer