terça-feira, 25 de outubro de 2011

JOVENS DO SEXO FEMININO SÃO MAIS SENSÍVEIS AOS MAUS EFEITOS DO USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, DIZ ESTUDO DA CLINICAL AND EXPERIMENTAL RESEARCH - EUA.

                O fato de nossa sociedade acreditar que beber moderadamente ou socialmente, como costuma-se dizer, não trará nenhuma consequência ao organismo, pode estar mais ligado a uma eficiente ação da propaganda de bebidas que a realidade científica.
        Matéria publicada no site da BBC –Brasil em 16 de julho de 2011, mostra que pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, fazendo referencia especial às moças, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.
        Assim, bebidas contendo álcool, como a cerveja, dependendo das características individuais, e da rotina de consumo, podem causar maior ou menor dano ao organismo, especialmente ao fígado/pâncreas e ao cérebro, e não são em absoluto recomendadas para jovens.
        O assunto que tem sido objeto continuado de diversos estudos em todo mundo, visa especialmente alertar a sociedade para os perigos da ingestão de bebidas alcoólicas de forma rotineira, buscando evitar-se sua disseminação entre jovens, uma vez que o alcoolismo é considerado uma doença de ordem psiquiátrica e traz sérios transtornos á saúde pública em todo mundo.
        Caminhando em acordo com a sociedade científica mundial, o parlamento da Rússia aprovou pela primeira vez, um projeto de lei que reconhece a cerveja como bebida alcoólica, já que anteriormente era reconhecida como alimento. A bebida passará a ter sua produção controlada e seu consumo restrito como acontece com as bebidas destiladas.
        Voltando ao tema da bebida para jovens adolescentes do sexo feminino, o estudo concluiu que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool.
        Cabe, portanto aos pais e professores, mesmo os que façam uso de bebidas alcoólicas, alertarem e mostrarem a seus filhos os riscos e os malefícios que a utilização continuada de álcool traz para o organismo humano, para as relações sociais e para o país na medida que o alcoolismo torna-se uma das importantes formas de absenteísmo relacionado ao trabalho.
Slrm
Veja a matéria publicada.
Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes, diz estudo.
 Atualizado em  16 de julho, 2011 - 12:14 (Brasília) 15:14 GMT
Adolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.
Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.
Por isso, segundo a pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.
Testes
Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.
Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).
Os mesmo testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.
Tecnologia
Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.
Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.
Já os jovens rapazes não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.
"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."
  

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