sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cérebro,neurocirurgia e fé na visão do Dr.Paulo Niemeyer Filho, um dos expoentes da neurocirurgia no Brasil.

Por dentro do cérebro - Dr Paulo Niemeyer Filho / Neurocirurgião
Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho,
abaixo, quando lhe foi perguntado:

O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta:
Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância, etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós que existe algo mais independente de religião.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2012!

 
 
MINHA MENSAGEM DE NATAL PARA VOCÊS MEUS AMIGOS E AMIGAS.
                                                                          Agradeço a cada um de vocês por fazermos parte da teia que une pessoas com um propósito sadio, que buscam o bem estar pessoal e de seu semelhante. Pessoas felizes, inspiradas, engraçadas, humanitárias, preocupadas com nosso planeta, com nossa vida e a de nossos filhos, com nossa pátria, com nosso povo, com nossa educação, saúde, enfim, com tudo que saudavelmente pessoas que se desejam bem se preocupam, buscando atingir metas que tragam mais felicidade a todos.
          A todos vocês e a cada um de vocês o meu mais sincero desejo de um feliz natal e de um 2012 onde todos possamos  construir uma sociedade mais justa, mais humanitária.
          Que o espírito daquele cujo nascimento comemoramos preencha nossas mentes e nossos corações, independente de credo, com o seu exemplo humano de retidão, de compaixão e do amor incondicional. Que cada um de vocês possa sentir a beleza da Grande Presença em seus corações, mente e espírito e que a força suprema que faz mover todo o universo esteja com cada um agora e sempre.
          FELIZ NATAL! PRÓSPERO 2012!
          PAZ E LUZ PARA TODOS!
SLRM. (14/DEZ/2012) 
Clique no link para ver.
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A DOENÇA NA VISÃO DA TERAPIA FLORAL DO DR. BACH.


WHITE CHESTENUT
FLOR DO CASTANHEIRO BRANCO

SOBRE A ORIGEM DA DOENÇA.
O erro contra a Unidade possui duas dimensões ou fatores que levam à doença. O primeiro fator é a dissociação entre alma e personalidade. A alma constitui a energia vital do ser contendo todas as potencialidades para o vir a ser e ligando a pessoa ao todo. A personalidade é a maneira pela qual a alma  se apresenta e age no mundo, é o que somos ou conseguimos ser no momento e na situação...”O segundo fator é a crueldade ou falta para com os outros.Sentimentos negativos dirigidos aos outros, consciente ou inconscientemente, também contribuem para gerar enfermidade.”
“Estes estados mentais negativos, uma vez instalados, facilmente vão aumentando e ganhando terreno e quanto mais enraizados (inconscientes), mais maléficos se tornam. Inicialmente atuam ao nível inconsciente, passam a apresentar-se como sintomas emocionais e, caso não resolvidos, manifestam-se já transformados em sinais e sintomas físicos.”
Dr. Edward Bach – Médico Inglês, cirurgião, homeopata, pesquisador, criador do sistema de tratamento através das essências florais.

domingo, 11 de dezembro de 2011

VELHICE: UMA DÁDIVA OU UM CASTIGO?

Essa é uma matéria interessante que recebi por email e que trata do processo de envelhecer. Foi escrita por Ruth de Aquino, colunista da revista época e traz uma reflexão importante sobre o processo de envelhecimento para o homem e a mulher.
           Mais interessante torna-se a reflexão quando observamos que na atualidade onde a valorização do corpo e da beleza estética são proclamadas como modelo de condição de vida e aceitação social, o envelhecer e a perda do brilho e vigor da juventude pode tornar-se um calvário para certas pessoas. 
              Ao não aceitar as modificações naturais que o corpo sofre com o decorrer do tempo, inclusive afetando em maior ou menor escala o desempenho intelectual, muitas pessoas atiram-se a atividades diversificadas como se assim pudessem enganar o tempo ou retardar suas marcas.
              Uma boa leitura sobre a qual vale serenamente pensar.
slrm


           


DA VELHICE, SÓ ESCAPA QUEM JÁ MORREU.
 RUTH DE AQUINO 
é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br

Como a mulher e o homem confrontam os 60 anos? O novo filme da diretora Julie Gavras, exibido na mostra internacional de São Paulo e com estreia prevista para 11 de novembro, trata de envelhecimento. De como esconder ou assumir a idade. Aos 60 você se sente maduro, curioso e sábio ou velho, amargo e ultrapassado? O título do filme no Brasil é assombrosamente ruim e apelativo: Late bloomers – O amor não tem fim. “Late bloomer” é uma expressão inglesa que denomina quem amadureceu tardiamente. Em francês, a tradução do título é clara e objetiva: Trois fois vingt ans (Três vezes 20 anos). Uma conta básica de multiplicação mostra que você já viveu bastante. Um dia teve 20 anos. Também comemorou ou receou os 40. E agora, aos 60, passa para o time dos velhos. Ou não?
Isabella Rossellini (Mary) e William Hurt (Adam) fazem o casal protagonista. Devido a um súbito lapso de memória, a mulher, professora universitária, percebe que envelheceu e toma medidas concretas em casa. Aumenta o tamanho dos números no aparelho de telefone, coloca barras na banheira para o casal não escorregar. O homem, arquiteto famoso, se recusa a se imaginar velho, passa a conviver só com jovens e a se vestir como eles. Ela faz hidroginástica, mas se sente fora d’água, organiza reuniões com idosas e mergulha em trabalhos voluntários. Ele vai para o bar, bebe energéticos e vira a noite. Cada um se apega a sua visão de como envelhecer melhor, sem concessões. Ambos acabam tendo casos extraconjugais. Há nos dois um desespero parecido. Mary exagera na consciência da proximidade da morte. E Adam exagera na negação. Depois de décadas de amor sólido, com os três filhos fora de casa e já com netos, o casal se vê prestes a engrossar as estatísticas dos divorciados após os 60 anos, ao descobrir que se tornaram estranhos e por isso ficam melhor sozinhos e livres. O filme é uma comédia romântica para a idade avançada, um gênero quase inexistente.
Julie Gavras não encontrou nenhuma atriz francesa que assumisse com humor os dilemas de uma sexagenária. “Precisava de alguém com a idade certa, mas que não tivesse feito cirurgia plástica”, diz Julie. “Isabella foi perfeita porque entende que, quanto mais velha fica, mais liberdade tem.” Na França, diz a cineasta, “a idade é uma questão delicada para a mulher”. No Brasil, que cultua a juventude feminina como moeda de troca, é mais ainda. 
Isabella, um dos rostos mais lindos do cinema, disse ter adorado fazer um filme sobre envelhecimento: “São tão poucos e tão dramáticos. E minha experiência tem sido pouco dramática, aliás bem cômica às vezes. Mulheres envelhecendo são vistas como uma tragédia e foi preciso uma cineasta mulher para ver diferente”.
Homens e mulheres reagem de maneira desigual à passagem dos anos? É arriscado generalizar. Depende de cada um. Compreendo que mulheres de 60 sintam mais necessidade de parecer jovens e desejáveis – mas alguns homens idosos se submetem a riscos para continuar viris. A obsessão da juventude eterna criou um grupo de deformadas que se sujeitam a uma cirurgia plástica por ano e perdem suas expressões. Mas também fez surgir outro tipo de sexagenárias, genuinamente mais belas, mais em forma, mais ativas e saudáveis enfim.
“As mulheres nessa idade querem aproveitar o mundo, viajar, passear, dançar, ver filmes e peças, fazer cursos. Os homens querem ficar em casa, curtir a família, os netos”, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg, que acaba de publicar um livro sobre a travessia dos 60. “Elas se cuidam mais, eles bebem mais. Elas vão a médicos, fazem ginástica, eles engordam, gostam do chopinho com amigos ou sozinhos. Elas envelhecem melhor, apesar do mito de que o homem envelhece melhor. Muitas me dizem: ‘Pela primeira vez na vida posso ser eu mesma’.”
Da velhice ninguém escapa, a não ser que a morte o resgate antes. Cada um lida com ela de forma pessoal e intransferível. O escritor Philip Roth, aos 78 anos, diz que “a velhice não é uma batalha; é um massacre”. Mas produz compulsivamente. Woody Allen, de 75 anos, dirige um filme por ano, mas acha que não há romantismo na velhice: “ Você não ganha sabedoria, você se deteriora”. Para Clint Eastwood, de 81 anos, que ficou bem mais inteligente e charmoso com a idade, envelhecer foi uma libertação: “Quando era jovem, era mais estressado. Me sinto muito mais livre hoje. Os 60 e 70 podem ser os melhores anos, desde que você mude ou evolua”. Prefiro acreditar em Eastwood. Por mais que a sociedade estabeleça como idoso quem tem acima de 60, a tendência é empurrar o calendário para a frente. Hoje, para os sessentões, velho é quem tem mais de 80. Os octogenários produtivos acham que velho é quem passou dos 90. No fim, velho mesmo é quem já morreu e não sabe!


sábado, 10 de dezembro de 2011

EM DEFESA DAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO.

  

   As farmácias de manipulação prestam um relevante serviço à população brasileira, nas dispensação de medicamentos manipulados, sejam homeopáticos ou não. Esse serviço traz enorme benefício principalmente refletido em custo mais acessível ao consumidor de medicamentos.
   Apesar dos relevantes serviços por elas prestados, temos rotineiramente assistido as mais diversas formas de pressão que vêm sofrendo, encoberta sob o prisma do controle de qualidade e da melhoria dos serviços, porém, o que está por trás das atitudes adotadas pelo governo, é a manuteção dos interesses corporativistas dos grandes laboratórios farmacêuticos, onde o mestre é o lucro.
   A pressão principalmente sobre os produtos manipulados, cujo custo torna-se muito mais acessivel à população, encontra apoio da indústria de medicamentos, que pressiona o governo e muitas vezes, com o apoio da própria classe médica que rende-se a pequenos benefícios proporcionados pelos laborátorios, como viagens para congressos, terminam por defender medicamentos de marca, como se os manipulados ou genéricos não tivessem eficácia.
   Essa atitude governamental disfarçada de regulamentadora, na verdade serve aos interesses da indústria de remédios em prejuízo evidente à população.
   Nesse sentido é que repudio ações de  pressão que vêm sofrendo as farmácias de manipulação em  todo Brasil, solidarizando meu apoio aos farmacêuticos e alertando para que a população tome conhecimento dessa situação e proteste em defesa de seus interesses.
   Abaixo publico um email que recebi de uma das mais tradicionais farmácias de manipulação do Rio de Janeiro, cujos serviço conheço há mais de 20 anos, pautados na seriedade, honestidade e qualidade, onde esclarece aos seus usuários,sobre as pressões pelas quais tem passado para continuar mantendo esse importante e imprescindível serviço ao povo fluminense.
    Devo ressaltar que por questão de preservar o nome da farmácia de possível represália, retirei seu nome do texto e mantive apenas o teor do assunto.
     slrm.
teor do email recbido:

AOS CLIENTES DA         

COM A FINALIDADE DE INFORMAÇÃO AOS NOSSOS CLIENTES E A TODOS QUE FAZEM USO DE MEDICAMENTOS FEITOS NAS FARMÁCIAS COM MANIPULAÇÃO E FORMALIZANDO NOSSOS PROTESTOS COMO PROFISSIONAIS FARMACÊUTICOS, DEIXAMOS AQUI O NOSSO PENSAMENTO A RESPEITO DO QUE VEM ACONTECENDO EM RELAÇÃO AO NOSSO SETOR, NO BRASIL:

? QUE HÁ UM MOVIMENTO VISANDO A DESTRUIÇÃO DO SEGMENTO DAS FARMÁCIAS COM MANIPULAÇÃO, TANTO HOMEOPÁTICAS QUANTO ALOPÁTICAS, FARMÁCIAS ESSAS QUE PRESTAM SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA AOS CLIENTES, O QUE NÃO OCORRE NAS FARMÁCIAS COMUNS E DROGARIAS.

? O GOVERNO, SUBMISSO A GRUPOS FARMACÊUTICOS INTERNACIONAIS, PERMITE QUE OS MEDICAMENTOS SE TRANSFORMEM EM PRODUTOS DE GRANDE CONSUMO.

? O GOVERNO AGINDO DA MANEIRA ACIMA TRANSFORMA O FARMACÊUTICO EM UM SIMPLES VENDEDOR E A FARMÁCIA EM MAIS UM PONTO DE VENDA PARA O MAIOR ENRIQUECIMENTO DESSES LABORATÓRIOS INTERNACIO- NAIS.

? O GOVERNO ESTIMULA A POLÍTICA DE DESCONTOS E NÃO A DE DIMINUIÇÃO DE PREÇOS.

? O FARMACÊUTICO TEM COMO PROFISSÃO SERVIR AOS CLIENTES, ORIENTANDO-OS, E NÃO SERVIR AOS INTERESSES DE POTENTES GRUPOS INTERNACIONAIS, ENRIQUECENDO-OS.

? A FARMÁCIA COM MANIPULAÇÃO DEVE CONTINUAR PRESTANDO SEUS SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS À POPULAÇÃO EM GERAL.

? A FARMÁCIA COM MANIPULAÇÃO NÃO PODE SER SUBSTITUIDA PELOS SUPERMECADOS, CONFORME ACONTECEU COM TANTOS PEQUENOS NEGÓCIOS DE BAIRRO QUE FECHARAM.