terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESTARIA EINSTEIN ENGANADO?

O Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern), localizado em Genebra, anunciou uma descoberta que parece contradizer a teoria de velocidade da luz desenvolvida por Einstein. Segundo seus cientistas teriam encontrado partículas capazes de viajar de forma mais rápida que a velocidade da luz.
         O experimento com neutrinos enviados por via subterrânea das instalações de CEM para o Gran Sasso, distante 732 Km, parecem ter chegado ao destino em frações de segundo mais cedo do que seria de supor-se pela teoria atual da velocidade da luz.
         Em sua teoria da relatividade, Albert Einstein, demonstra que a velocidade da luz é o limite a que um corpo pode viajar,  constituindo essa premissa a base da atual física.
         Muitos experimentos já foram realizados no sentido de medir com mais precisão essa velocidade e até então não havia sido encontrado nenhuma partícula capaz de viajar acima dessa veolocidade.  
         Segundo o cientista Antonio Ereditato, um dos autores do trabalho, os cientistas do grupo buscaram encontrar todas as explicações possíveis para esse fenômeno, tentando encontrar erros, desde os triviais até os mais complicados, efeitos indesejados, etc., nada entretanto sendo localizado. Quando você não encontra nada, ressalta o cientista, torna-se obrigado a disponibilizar o experimento e pedir à comunidade científica que o analise.
 No projeto de Antonio Ereditato, Opera Collaboration, os cientistas preparam um único feixe de um tipo de neutrinos, de múon, e os enviaram do laboratório de Cern, em Genebra, na Suíça, para o de Gran Sasso, na Itália, para observar quantos se transformam em outro tipo de neutrino, de tau. As partículas chegaram ao laboratório de Gran Sasso antes do que a luz chegaria.
Os cientistas perceberam que durante as experiências as partículas chegavam ao destino final alguns bilionésimos de segundo abaixo do tempo que a luz levaria para percorrer a mesma distância. Essa medição foi repetida 15 mil vezes, atingindo um nível de significância estatística que, nos círculos científicos, pode ser classificada como uma descoberta formal.
Apesar disso, os cientistas sabem que erros sistemáticos, decorrentes, por exemplo, das condições de realização do experimento ou da calibração de instrumentos, poderiam conduzir a uma conclusão enganosa a respeito da superação da velocidade da luz.
         Os pesquisadores aguardam que a comunidade científica possa posteriormente reproduzir os mesmos resultados por eles obtidos, de forma independente, confirmando assim, os resultados que eles próprios consideram malucos, mas que podem alterar uma das maiores, senão a maior, das teorias da física moderna.
        Maiores informações sobre o assunto podem ser obtidas no site da BBC - Brasil : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110923_luz_experimento_pu.shtml .
SLRM.

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