sábado, 30 de novembro de 2013

INSEGURANÇA E MEDO.



A partir do momento que o ser humano coloca os pés nessa terra, ou seja, abre seus pulmões para respirar o primeiro sopro do ar da vida, começa sua luta interior que se resume numa palavrinha, segurança.
Da necessidade de segurança surgem muitos outros problemas de ordem psicológica e emocional, destacando-se aí o medo.
O útero materno é o acolhimento seguro. Após o nascimento o colo da mãe e a amamentação transmitem parcialmente essa sensação anterior.
Depois é se situar no mundo. Aprender conceitos, socializar, desenvolver dentro de cada coletividade e suas expectativas, até virar adulto. Esse adulto precisa estar integrado ao seu contexto, consciente e “seguro”. Segurança, entretanto, é algo relativo, existe então uma segurança desejada, sublimada (SUBLIMAÇÃO - Mecanismo de defesa pelo qual a energia psíquica de tendências e impulsos inaceitáveis primitivos se transforma e se dirige a metas socialmente aceitáveis, isto é, o inconsciente desloca energia de certas tendências condenáveis ou inaceitáveis, para realizações consideradas "superiores".), onde o núcleo familiar, em primeira instância, representa esse desejo.
A vida não é um mar calmo e de fácil navegação, consequentemente a segurança absoluta não existe. Os indivíduos inseguros, com medo, acabam encontrando maiores dificuldades no ato de viver, porque o medo (diria que ancestral) de perderem a “segurança”, parcialmente os inibe para diversas situações, gerando ainda de contrapeso uma enorme ansiedade com relação ao futuro.
Essa insegurança, ou a sensação de não se sentir seguro, pode gerar uma ansiedade antecipatória enorme, cujas repercussões  na vida da pessoa variam de acordo com a valoração que atribui a isso, e com a associação de outras circunstâncias que contribuam para aumentar esse sentimento.
Então se você está inseguro (a) não adianta se desesperar, pois a ansiedade somente aumenta mais esse sentimento. Como alguém que não soubesse nadar e se atirasse ao mar, desejando com isso aprender, muito provavelmente acabaria afogado (a).
Assim o importante é identificar a causa do medo, da insegurança, do porque ela surge, quando surge, como surge e como lhe afeta. Buscando fazer com que a mente, através do intelecto, conheça e compreenda as situações que podem gerar tais sentimentos, como no caso do nadador, é preciso aprender a nadar, primeiro no raso, antes de tentar águas profundas.
Buscar o aconselhamento psicológico, controlar a ansiedade excessiva, se preciso com medicação, estabelecendo metas e percebendo acima de tudo, que mais importante que nadar contra uma correnteza que pode leva-lo (a) a exaustão, é saber boiar e guardar energia para o momento certo.
Você pode começar identificando em uma lista aquilo que lhe traz medo e insegurança. Depois você pode colocar à frente de cada situação  como você enfrenta o que é identificado, e,  em outra coluna, o que você acredita que causa esse sentimento. Em outra coluna você pode tentar ver o que poderia colocar para fazer, que elimine ou minimize aquilo que atualmente está sentido.
Isso já  é um bom começo  e pode ser auxiliado por profissionais da área da psicologia, terapia cognitivo comportamental, bio-feed-back, neurolinguística, psicanalista, médico, homeopatia e terapeuta natural- holístico.

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