A medicina parece
haver se transformado não mais na arte de curar, mas na arte de lucrar. As indústrias
farmacêuticas em todo o mundo desenvolveram mecanismos de propaganda e técnicas
agressivas de mercado, que tem preocupado autoridades médicas realmente
comprometidas com o bem estar de seus pacientes.
A doença tornou-se um
grande filão lucrativo e para cada doença, bem desenvolvida no marketing
farmacêutico, espera-se lançar no mercado um novo medicamento com propriedades
absolutamente inovadoras, de acordo com a propaganda.
Muitos centros de
pesquisas, universidades e médicos vem sendo tragados por essa estratégia
agressiva muito mais comercial que verdadeiramente voltada para a saúde das
pessoas. Basta ver a quantidade de medicamentos que as agências reguladoras
como FDA – americano, vem retirando do mercado por danos graves à saúde e risco
à vida dos pacientes.
Muito recentemente um
grande laboratório recebeu uma multa gigantesca no EUA e teve vários de seus
medicamentos retirados do mercado sob acusação de fraudes, ocultação de danos
colaterais em pesquisas e por causar mais prejuízos que benefícios à saúde dos
doentes.
É preciso estar
atento, buscar preservar a saúde e sempre consultar um profissional de
confiança, já que a este cabe avaliar o custo benefício de cada medicação e sua
necessidade de prescrição ao paciente
Não se pode brincar
com a saúde das pessoas, e medicamento não é moda que a cada ano lança-se uma
nova e deve ser seguida por ser novidade. Tem que haver seriedade nas
pesquisas, na indicação e, sobretudo, na
qualidade e controle desses produtos.
A matéria abaixo é um
alerta que deve ser levado a sério por profissionais de saúde e pelos pacientes
no sentido de cobrar dos primeiros maior zelo na indicação de medicamentos.
Slrm
AS " DOENÇAS " QUE
MAIS VENDERÃO EM 2012 ! ? !
“Se há um remédio capaz de gerar lucros, deve
haver consumidores”.
O que as corporações querem
que você compre agora !
Por AlterNet | Tradução: Daniela
Frabasile
Como a indústria farmacêutica
conseguiu que um terço da população dos Estados Unidos tome antidepressivos,
estatinas, e estimulantes?
Vendendo doenças como depressão,
colesterol alto e refluxo gastrointestinal. Marketing impulsionado pela oferta,
também conhecido como “existe um medicamento – precisa-se de uma doença e de
pacientes”.
Não apenas povoa a sociedade de hipocondríacos
viciados em remédios, mas desvia os laboratórios do que deveria ser seu
pepel essencial: desenvolver remédios reais para problemas médicos reais.
Claro que nem todas as doenças
são boas para tanto. Para que uma enfermidade torne-se campeã de vendas, ela
deve:
(1) existir de verdade, mas ser
constatada num diagnóstico que tem margem de manobra, não dependendo de um
exame preciso;
(2) ser potencialmente séria, com
“sintomas silenciosos” que “só pioram” se a doença não for tratada;
(3) ser “pouco reconhecida”,
“pouco relatada” e com “barreiras” ao tratamento;
(4) explicar problemas de saúde
que o paciente teve anteriormente;
(5) precisar de uma nova droga
cara que não possui equivalente genérico.
Aqui estão algumas potenciais doenças da moda, que a indústria farmacêutica gostaria que você desenvolvesse em 2012:
Aqui estão algumas potenciais doenças da moda, que a indústria farmacêutica gostaria que você desenvolvesse em 2012:
Déficit de atenção com
hiperatividade em adultos :
Problemas cotidianos rotulados
como “depressão” impulsionaram os laboratórios nas últimas duas décadas. Você
não estava triste, bravo, com medo, confuso, de luto ou até mesmo sentindo-se
explorado. Você estava deprimido, e existe uma pílula para isso. Mas a
depressão chegou a um ápice, como a dieta Atkins e Macarena. Com sorte, existe
o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (DDAH) em adultos. Ele
dobrou em mulheres de 45 a 65 anos e triplicou em homens e mulheres com 20 a 44
anos, de acordo com o Wall Street Journal.
Assim como a depressão, a DDAH em adultos é uma categoria que pode englobar tudo. “É DDAH ou menopausa?” pergunta um artigo na Additude, uma revista voltada exclusivamente à doença DDAH. “DDA e Alzheimer: essas doenças estão relacionadas?” pergunta outro artigo da mesma revista.
Assim como a depressão, a DDAH em adultos é uma categoria que pode englobar tudo. “É DDAH ou menopausa?” pergunta um artigo na Additude, uma revista voltada exclusivamente à doença DDAH. “DDA e Alzheimer: essas doenças estão relacionadas?” pergunta outro artigo da mesma revista.
Estou deprimida, pode ser DDAH?”
diz um anúncio na Psychiatric News, mostrando uma mulher bonita, mas triste. Na
mesma publicação, outro anúncio diz “promessas quebradas – adultos com DDAH têm
quase duas vezes mais chances de se divorciar”, enquanto estimula médicos a
checar a presença de DDAH pacientes para DDAH em seus pacientes.
Adultos com DDAH são normalmente “menos responsáveis, confiáveis, engenhosos, focados, autoconfiantes, e eles encontram dificuldades para definir, estabelecer e propor objetivos pessoais significativos”, diz um artigo escrito pelo dr. Joseph Biederman, psiquiatra infantil de Harvard, que leva os créditos por colocar “disfunção bipolar pediátrica” no mapa. Eles “mostram tendências de ser mais fechados, intolerantes, críticos, inúteis, e oportunistas” e “tendem a não considerar direitos e sentimentos de outras pessoas”, diz o artigo, numa frase que poderia ser usada por muitas pessoas para definir seus cunhados.
Adultos com DDAH terão dificuldade em se manter em um emprego e pioram se não forem tratados, diz WebMD, apontando para o seguindo requisito para as doenças campeãs de venda – sintomas que se agravam sem medicação. “Adultos com DDAH podem ter dificuldade em seguir orientações, lembrar informações, concentrar-se, organizar tarefas ou completar o trabalho no prazo”, de acordo com o site, cujo parceiro original era Eli Lilly.
Como as empresas farmacêuticas conseguiram fazer com que cinco milhões de crianças, e agora talvez seus pais, tomem remédios para DDAH? Anúncios em telas de 9 metros por 7, quatro vezes por hora na Times Square não vão fazer mal. Perguntam: “Não consegue manter o foco? Não consegue ficar parado? Seu filho pode ter DDAH?” (Aposto que ninguém teve problemas em se focar neles!).
Adultos com DDAH são normalmente “menos responsáveis, confiáveis, engenhosos, focados, autoconfiantes, e eles encontram dificuldades para definir, estabelecer e propor objetivos pessoais significativos”, diz um artigo escrito pelo dr. Joseph Biederman, psiquiatra infantil de Harvard, que leva os créditos por colocar “disfunção bipolar pediátrica” no mapa. Eles “mostram tendências de ser mais fechados, intolerantes, críticos, inúteis, e oportunistas” e “tendem a não considerar direitos e sentimentos de outras pessoas”, diz o artigo, numa frase que poderia ser usada por muitas pessoas para definir seus cunhados.
Adultos com DDAH terão dificuldade em se manter em um emprego e pioram se não forem tratados, diz WebMD, apontando para o seguindo requisito para as doenças campeãs de venda – sintomas que se agravam sem medicação. “Adultos com DDAH podem ter dificuldade em seguir orientações, lembrar informações, concentrar-se, organizar tarefas ou completar o trabalho no prazo”, de acordo com o site, cujo parceiro original era Eli Lilly.
Como as empresas farmacêuticas conseguiram fazer com que cinco milhões de crianças, e agora talvez seus pais, tomem remédios para DDAH? Anúncios em telas de 9 metros por 7, quatro vezes por hora na Times Square não vão fazer mal. Perguntam: “Não consegue manter o foco? Não consegue ficar parado? Seu filho pode ter DDAH?” (Aposto que ninguém teve problemas em se focar neles!).
Porém, convencer adultos que eles
não estão dormindo pouco, nem entediados, mas têm DDAH é apenas metade da
batalha. As transnacionais farmacêuticas também têm que convencer crianças que
cresceram com o diagnóstico de DDAH a não pararem de tomar a medicação, diz
Mike Cola, da Shire (empresa que produz os medicamentos para DDAH: Intuniv, Addreall
XR, Vyvanse e Daytrana). “Nós sabemos que perdemos um número significativo de
pacientes com mais ou menos vinte anos, pois saem do sistema por não irem mais
ao pediatra”.
Um anúncio da Shire na Northwestern University diz “eu lembro de ser uma criança com DDAH. Na verdade, eu ainda tenho”, a frase está escrita em uma foto de Adam Levine, vocalista do Maroon 5. “É sua DDAH. Curta”, era a mensagem subliminar. (O objetivo seria: “continue doente”?).
Um anúncio da Shire na Northwestern University diz “eu lembro de ser uma criança com DDAH. Na verdade, eu ainda tenho”, a frase está escrita em uma foto de Adam Levine, vocalista do Maroon 5. “É sua DDAH. Curta”, era a mensagem subliminar. (O objetivo seria: “continue doente”?).
Claro, pilhar crianças (ou
qualquer um, na verdade) não é muito difícil. Por que outra razão traficantes
de metanfetamina dizem que “a primeira dose é grátis”? Mas a indústria está tão
empenhada em manter o mercado pediátrico de DDAH que criou cursos para médicos.
Alguns exemplos: “Identificando, diagnosticando e controlando DDAH em
estudantes”. Ou “DDAH na faculdade: procurar e receber cuidado durante a
transição da infância para a idade adulta”.
Para assegurar-se de que ninguém pense que a DDAH é uma doença inventada, WebMD mostra ressonâncias magnéticas coloridas de cérebros de pessoas normais e de pacientes com DDAH (ao lado de um anúncio de Vyvanse). Mas é duvidoso se as duas imagens são realmente diferentes, diz o psiquiatra Dr. Phillip Sinaikin, autor de Psychiatryland. E mesmo que forem, isso não prova nada.
Para assegurar-se de que ninguém pense que a DDAH é uma doença inventada, WebMD mostra ressonâncias magnéticas coloridas de cérebros de pessoas normais e de pacientes com DDAH (ao lado de um anúncio de Vyvanse). Mas é duvidoso se as duas imagens são realmente diferentes, diz o psiquiatra Dr. Phillip Sinaikin, autor de Psychiatryland. E mesmo que forem, isso não prova nada.
O ponto central do problema é que
simplesmente não existe um entendimento definitivo de como a atividade neural
está relacionada à consciência subjetiva, a antiga relação não muito clara
entre corpo e mente”, Sinaikin contou ao AlterNet. “Não avançamos muito além da
frenologia, e esse artigo do WebMD é simplesmente o pior tipo de manipulação da
indústria farmacêutica a fim de vender seus produtos extremamente caros. Nesse
caso, um esforço desesperado da Shire para manter uma parte do mercado quando o
Addreall tiver versão genérica”.
Artrite Reumatóide :
Artrite Reumatóide :
A Artrite Reumatoide (AR) é uma
doença séria e perigosa. Mas os supressores do sistema imunológico que a
indústria farmacêutica oferece como alternativa – Remicade, Enbrel, Humira e
outros – também são. Enquanto a AR ataca os tecidos do corpo, levando à inflamação
das articulações, tecidos adjacentes e órgãos, os supressores imunológicos
podem abrir uma brecha para câncer, infecções letais e tuberculose.
Em 2008, a agência
norte-americana para alimentação e medicamentos (FDA) anunciou que 45 pessoas
que tomavam Humira, Enbrel, Humicade e Cimzia morreram por doenças causadas por
fungos, e investigou a relação do Humira com linfoma, leucemia e melanoma em
crianças. Esse ano, a FDA avisou que as drogas podedm causar “um raro tipo de
câncer nas células sanguíneas brancas” em jovens, e o Journal of the American
Medical Association (JAMA) advertiu o aparecimento de “infecções potencialmente
fatais por legionela e listeria”.
Medicamentos que suprem o sistema imunológico também são perigosos para os bolsos. Uma injeção de Remicade pode custar US$ 2.500; o suprimento de um mês de Enbrel custa US$ 1.500; o custo anual do Humira é de US$ 20 mil.
Medicamentos que suprem o sistema imunológico também são perigosos para os bolsos. Uma injeção de Remicade pode custar US$ 2.500; o suprimento de um mês de Enbrel custa US$ 1.500; o custo anual do Humira é de US$ 20 mil.
Há alguns anos, a AR era
diagnosticada com base na presença do “fator reumatóide” e inflamações. Mas,
graças ao marketing guiado pela oferta da indústria farmacêutica, bastam hoje,
para o diagnóstico, enrijecimento e dor. (Atletas e pessoas que nasceram entes
de 1970, entrem na fila, por favor).
Além do espaço de manobra para o
diagnóstico e um bom nome, a AR possui outros requisitos das doenças campeãs de
vendas. “Só vai piorar” se não for tratada, diz WebMD, e é frequentemente
“subdiagnosticada” e pouco relatada, diz Heather Mason, da Abbott, porque “as
pessoas costumam não saber o que têm, por algum tempo”.
Uma doença tão perigosa que o
tratamento custa US$20 mil por ano, mas que é tão súbita que você pode não
saber que tem? AR desponta como uma doença da moda.
Fibromialgia :
Fibromialgia :
Outra doença pouco relatada é a
fibromialgia, caracterizada dores generalizadas e inexplicadas no corpo.
Fibromialgia é “quase a definição de uma necessidade médica não atendida”, diz
Ian Read, da Pfizer, que fabrica a primeira droga aprovada para fibromialgia, o
medicamento anticonvulsivo Lyrica. A Pfizer doou US$ 2,1 milhões a grupos sem
fins lucrativos em 2008 para “educar” médicos sobre a fibromialgia e financiou
anúncios de serviço da indústria farmacêutica que descreviam os sintomas e
citavam a droga. Hoje, a Lyrica lucra US$ 3 bilhões por ano.
Mesmo assim, a Lyrica concorre
com Cymbalta, o primeiro antidepressivo aprovado para fibromialgia. A Eli Lilly
propôs o uso de Cymbalta para a “dor” física da depressão, em uma campanha
chamada “depressão machuca” antes da aprovação do tratamento para fibromialgia.
O tratamento de pacientes com fibromialgia com Lyrica ou Cymbalta custa cerca
de US$10 mil, segundo diários médicos.
A indústria farmacêutica e Wall
Street podem estar felizes com os medicamentos para fibromialgia, mas os
pacientes não. No site de avaliação de medicamentos,askapatient.com, pacientes
que usam Cymbalta relatam calafrios, problemas maxilares, “pings” elétricos em
seus cérebros, e problemas nos olhos. Nesse ano, quatro pacientes relataram a
vontade de se matar, um efeito colateral frequente do Cymbalta. Usuários de
Lyrica relatam no askapatient perda de memória, confusão, ganho extremo de
peso, queda de cabelo, capacidade de dirigir automóveis comprometida,
desorientação, espasmos e outros ainda piores. Alguns pacientes tomam os dois
medicamentos.
Disfunções do sono: Insônia no
meio da noite
Disfunções do sono são uma mina
de ouro para os laboratórios porque todo mundo dorme – ou assiste TV, quando
não consegue. Para agitar o mercado de insônia, as corporações criaram
subcategorias de insônia, como crônica, aguda, transitória, inicial, de início
tardio, causada pela menopausa, e a grande categoria de sono não reparador.
Nesse outono [primavera no hemisfério Sul], as apareceu uma nova versão do
Ambien para insônia “no meio da noite”, chamado Intermezzo – ainda que Ambien
seja, paradoxalmente, indutor de momentos conscientes durante o sono. As
pessoas “acordam” em um blackout do Ambien e andam, falam, dirigem, fazem
ligações e comem.
Muitos ficaram sabendo desse
efeito do Ambien quando Patrick Kennedy, ex-parlamentar de Rhode Island, dirigiu
até Capitol Hill para “votar” às 2h45min da manhã em 2006, sob efeito do
remédio, e bateu seu Mustang. Mas foi comer sob o efeito do Ambien que trouxe a
pior discussão sobre o medicamento. Pessoas em forma acordavam no meio de
montanhas de embalagens de pizza, salgadinhos e sorvete – cujo conteúdo tinha
sido comido pelos seus “gêmeos maus”, criados pelo remédio.
Sonolência excessiva e
transtorno do sono por turno de trabalho
Não é preciso dizer: pessoas com
insônia não estarão com os olhos brilhando e coradas no dia seguinte – tanto
faz se elas não tiverem dormido, ou se tiverem, em seu corpo, resíduos de
medicamentos para dormir. Na verdade, essas pessoas estão sofrendo da pouco
reconhecida e pouco relatada epidemia da Sonolência Excessiva durante o Dia. As
principais causas da SED são apnéia do sono e narcolepsia. Mas no ano passado,
as corporações farmacêuticas sugeriram uma causa relacionada ao estilo de vida:
“transtorno do sono por turno de trabalho”. Anúncios de Provigil, um
estimulante que trata SED, junto com Nuvigil, mostram um juiz vestindo um
roupão preto, no trabalho, com a frase “lutando para combater o nevoeiro?”.
Obviamente, agentes estimulantes contribuem com a insônia, que contribui com problemas de sonolência durante o dia, em um tipo de ciclo farmacêutico perpétuo. De fato, o hábito de tomar medicamentos para insônia e para ficar alerta é tão comum que ameaça a criação de um novo significado para “AA” – Adderal e Ambien.
Obviamente, agentes estimulantes contribuem com a insônia, que contribui com problemas de sonolência durante o dia, em um tipo de ciclo farmacêutico perpétuo. De fato, o hábito de tomar medicamentos para insônia e para ficar alerta é tão comum que ameaça a criação de um novo significado para “AA” – Adderal e Ambien.
Insônia que é depressão
Disfunções do sono também deram
nova vida aos antidepressivos. Médicos agora prescrevem mais antidepressivos
para insônia que medicamentos para insônia, de acordo com a CNN. É também comum
que eles combinem os dois, já que “insônia e depressão frequentemente ocorrem
conjuntamente, mas não fica claro qual é a causa e qual é o sintoma”.
WebMD concorda com o uso das duas drogas. “Pacientes deprimidos com insônia que são tratados com antidepressivos e remédios para dormir se saem melhor que aqueles tratados apenas com antidepressivos”, escreve.
WebMD concorda com o uso das duas drogas. “Pacientes deprimidos com insônia que são tratados com antidepressivos e remédios para dormir se saem melhor que aqueles tratados apenas com antidepressivos”, escreve.
De fato, muitas das novas doenças
de massa, desde DDAH em adultos e AR até fibromialgia são tratadas com
medicamentos novos junto com outros que já existiam e que não estão
funcionando. É uma invenção das corporações polifarmácia. Isso lembra do dono
de loja que diz “eu sei que 50% da minha propaganda é desperdiçada – só não
sei qual 50%”.
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(*) Martha Rosenberg escreve sobre o impacto das indústrias farmacêuticas, alimentícias e de armamentos na saúde pública.
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(*) Martha Rosenberg escreve sobre o impacto das indústrias farmacêuticas, alimentícias e de armamentos na saúde pública.
http://www.outraspalavras.net/2011/12/16/as-doencas-que-mais-venderao-em-2012/
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