A
União Européia incentiva seus países a
procederem a vacinação contra o Papiloma Virurs Humano (HPV), em meninas, numa
tentativa de reduzir o câncer de colo de útero em mulheres.
O
Centro Europeu de Enfermidades (ECDC) emitiu hoje uma informação, segundo o
jornal El País – Espanha, em que lamenta a baixa cobertura de vacinação nos 19
países estudados, afirmando não haver dúvidas sobre sua segurança.
Na
Espanha a vacinação de meninas não é uniforme, já que as idades variam entre as
comunidades. A idéia é unificar essas idades para que atinja todas as meninas.
Segundo a ECDC é recomendável vacinar todas entre os 10 e 14 anos, antes que
iniciem manter relações sexuais.
No
mercado europeu existem dois tipos de vacina, uma que cobre dois tipos e outra
com cobertura para quatro tipos papiloma, objetivando prevenir o câncer de colo
de útero e outros problemas ginecológicos devidos ao vírus. A cada ano são
produzidos cerca de 30.000 casos na União Européia, com mortalidade de 15.000
mulheres. O programa de vacinação deve vir associado com outros programas
preventivos, como o exame de Papanicolau.
Existe
ainda uma discussão se a vacina deveria ser dada também a meninos. Embora os
estudos mostrem que a inclusão de meninos encareceriam muito os programas de
imunização. A idéia de vacinar-se os menos possui uma dupla função de
protegê-los do câncer buco-faríngeo, do pênis e anal, e ao mesmo tempo para que
não se tornem veículo de transmissão do HPV para as mulheres.
Nos
EUA a vacinação para os meninos foi aprovada e recomenda-se que sejam vacinados
entre a idade de 11 a 21 anos.
No
Brasil, segundo o Portal Saúde do Ministério da Saúde, foi criado um comitê
para avaliação da necessidade de recomendação da vacinação em larga escala no
país. Este Comitê, formado por diversas instituições ligadas à saúde, decidiu
até o momento, pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.
slrm
Fontes:
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/faq/faqcategoria.cfm?idcat=122&idquest=2086
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