domingo, 20 de janeiro de 2013
ESTUDO MOSTRA QUE DROGAS E BEBIDAS AFETAM O DESEMPENHOI SEXUAL MASCULINO.
Jornal do Brasil - Ciência e Tecnologia - Drogas e bebida podem afetar vida sexual do homem por anos
TDAH E DESOXIGENAÇÃO CEREBRAL AO NASCER
RELAÇÃO DA FALTA DE OXIGÊNIO ANTES DE
NASCER COM A HIPERATIVIDADE
Crianças
que estiveram expostas no útero materno a condições de hipóxia isquêmica,
situações em que o cérebro fica privado de oxigênio, tem significativamente
mais probabilidades de desenvolver Transtorno por Défict de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) em períodos
posteriores da vida, comparativamente com crianças que não sofreram
desoxigenação antes de nascer.
Os
resultados dessa investigação, em que se examinou os registros médicos
eletrônicos de 82.000 crianças menores de cinco anos, sugerem que estes eventos
durante a gravidez podem contribuir para o aparecimento de TDAH, além das vias
já conhecidas das influências familiares e genéticas da enfermidade.
Segundo
o estudo, a exposição pré-natal à hipóxia isquêmica, especialmente asfixia ao
nascer, síndrome de dificuldade respiratória neonatal e pré-eclâmpsia, se
associa com um risco superior a 16% de desenvolver TDAH.
Especialmente,
a asfixia ao nascer se relacionou comum risco superior a 26% de desenvolver
TDAH; a Síndrome da Dificuldade Respiratória Neonatal com um risco maior que
47% e a pré-eclâmpsia com um risco maior que 34%.
Os
investigadores também afirmam que a associação entre hipóxia e TDAH foi mais
forte nos nascimentos prematuros, nos bebês que nasciam de nádegas ou em
posição transversal (ombros primeiro), o
naqueles com complicações co cordão ubilical.
[Pediatrics 2012]
Getahun D, Rhoads GG,
Demissie K, Lu SE, Quinn VP, Fassett MJ, et al.
REVISTA
DE NEUROLOGIA -08/01/2013.NEUROCISTICERCOSE
O
parasita intestinal Taenia solium,conhecido como solitária, do qual o porco é hospedeiro, é fácilmente
transmitido ao ser humano quando este ingere a carne suína, muitas vezes sem o
devido cuidado do adequado cozimento. Esses parasitas tem afinidade pelo tecido
cerebral, onde se alojam ou seus ovos podem chegar ao cérebro através da
corrente sanguínea.Nesses casos podem simular um ataque epiléptico que
entretanto não é real, mas decorrente de uma alteração inflamatória do tecido
cerebral, reacional a presença do corpo estranho lá alojado. Mesmo em países
desenvolvidos onde a presença da doença praticamente não existe, estudos
alertam para a necessidade da atenção médica no momento de fechar o
diagnóstico, principalmente quando tratar-se de paciente oriundo da América
Latina, Ásia e África. É o que relata a Revista de Neurologia de 16/01/2013.
Neurocisticercosis
pediátrica: a propósito de dos casos.
[REV NEUROL 2013;56:86-90] PMID: 23307354 - Nota Clínica - Fecha de publicación:
16/01/2013
Introducción.
La neurocisticercosis es la enfermedad parasitaria más frecuente del sistema
nervioso central y está causada por una infestación por la larva de la Taenia solium.
Se trata de una enfermedad endémica en los países en vías de desarrollo,
principalmente de América Latina, Asia y África, mientras que su presencia en
Europa es anecdótica. Casos clínicos. Presentamos los casos de dos niños de
origen no español, que comenzaron con una crisis epiléptica y que fueron
diagnosticados inicialmente como tumores cerebrales primarios. Ambos fueron
intervenidos quirúrgicamente y al diagnosticarse la parasitosis, recibieron
posteriormente tratamiento antiparasitario. Conclusiones. La neurocisticercosis
es una causa potencial de epilepsia incluso en aquellos países en los que no
endémica. Numerosos casos presentan dificultades en el diagnóstico y se pueden
confundir con otras lesiones intracraneales. Los facultativos debemos estar
alerta, ya que se trata de una patología con un cierto repunte en España y se
debe tener en cuenta en los diagnósticos diferenciales cuando tratamos
pacientes procedentes de América Latina o África.
Introdução.
A neurocisticercose é uma doença parasitária freqüente do sistema
nervoso central e é causada por uma infestação de larvas de Taenia solium. É
uma doença endêmica em países em vias de desenvolvimento, principalmente na
América Latina, Ásia e África, enquanto na Europa chega a ser motivo de piada
apesar disso podem surgir casos que merecem ser bem diagnosticados por se
confundir com epilepsia. O estudo mostra dois casos de duas crianças de origem
não-espanhola, que iniciou com convulsão e que inicialmente foram
diagnosticados como tumores cerebrais primários. Ambos foram operados e diagnosticou-se
infecção parasitária que foi posteriormente tratado com antparasitário. Os
autores concluem que a neurocisticercose é uma causa potencial de epilepsia,
mesmo em países onde não é endêmica. Inúmeros casos apresentam dificuldade de
diagnóstico e põem ser confundidos com outras lesões intracaranianas. O médico
deve estar alerta, uma vez que é uma patologia com grande repercursão na
Espanha e deve ser considerada no diagnóstico diferencial, ao se propor
tratamento para pacientes da América Latina ou África.
sábado, 19 de janeiro de 2013
O ESTRESSE DA ATIVIDADE POLICIAL
UM BREVE ESTUDO MOSTRANDO A SOBRECARGA EMOCIONAL A QUE ESTÁ SUBMETIDO O AGENTE POLICIAL.
Análise de uma Entrevista com
Policial Realizada em uma
Cidade do Oeste Baiano
Escrito por: Katiane Dalila Brito Maciel, Nilza Antunes Chagas e Shimony Coelho | Publicado em: 18 de Janeiro de 2013
Escrito por: Katiane Dalila Brito Maciel, Nilza Antunes Chagas e Shimony Coelho | Publicado em: 18 de Janeiro de 2013
Resumo: O presente estudo busca
compreender a relação do trabalho com o homem e a natureza, compreende-se que o
trabalho é a forma que o ser homem reflete sua própria ação impulsionadora, a
qual regula e controla seu intercâmbio com a natureza. O objetivo foi
problematizar e compreender o impacto da atividade policial em sua vida
familiar como também na sua saúde. A metodologia utilizada foi qualitativa, ou
seja, não tem pretensão de numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.
Como instrumento, foi aplicada uma entrevista semi-estruturada na sala de Custódia
do Complexo Policial em uma cidade do Oeste baiano. Nos resultados foram
constatados que a dinâmica familiar do policial é afetada devido aos plantões
extras realizados no período da noite, durante suas folgas, restando-lhe pouco
tempo para usufruir do lazer com a família. Quanto à saúde desse profissional
foi possível verificar que o entrevistado apresenta estresse, tensão muscular,
insônia, apatia, cansaço excessivo, tristeza e sensação de incapacidade. Tais
fatores intensificam frente às funções em preenchimento de Boletim de
Ocorrência (BO). Cabe acrescentar que esta clientela é caracterizada de risco
para Síndrome de Burnout. Conclui-se que o trabalho policial acarreta
sofrimento psíquico que afeta as relações familiares e à sua saúde. Assim, é necessário
pensar políticas públicas preventivas, educativas, promotoras de saúde e
bem-estar voltadas para esses profissionais da Segurança Nacional.
Introdução
Segundo Marx (1980, p. 202) o trabalho é um processo de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser homem com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. O trabalho, é portanto, necessário à vida humana, a partir dele os indivíduos se constroem e transformam realidades. Contudo, conforme a situação, o mesmo pode ser fator tanto desencadeante como agravante da saúde mental e física do trabalhador.
Introdução
Segundo Marx (1980, p. 202) o trabalho é um processo de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser homem com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. O trabalho, é portanto, necessário à vida humana, a partir dele os indivíduos se constroem e transformam realidades. Contudo, conforme a situação, o mesmo pode ser fator tanto desencadeante como agravante da saúde mental e física do trabalhador.
Partindo dessa perspectiva, o
presente estudo tem como objetivo problematizar as condições de trabalho de um
profissional da Polícia Civil, a partir de uma entrevista semi-estruturada a
qual o entrevistado foi submetido (vide apêndice), na tentativa de compreender
o impacto da atividade policial em sua vida social e familiar, bem como, em sua
saúde.
Para tanto, será feita uma
análise crítica dos dados coletados a partir de perspectivas teóricas sugeridas
por Marx, Codo e Seligman-Silva.
Metodologia
Foi aplicada uma entrevista semi-estruturada na sala de Custódia do Complexo Policial em uma cidade do Oeste baiano. Faz-se aqui necessário, salientar a preservação do anonimato do entrevistado, tendo em vista que sua identidade será mantida em sigilo.
Análise de Dados
A jornada de trabalho do
entrevistado é quinzenal, oito horas por dia. Segundo o mesmo, o trabalho
necessita de certo cuidado e atenção por estar em contato direto com os
presidiários, também exerce a função de realizar cadastro de familiares.
Segundo Seligman-Silva (1994) a carga de trabalho pode ser entendida como o
conjunto de esforços físicos, cognitivos e emocionais, desenvolvidos para
atender às exigências das tarefas. No caso de sobrecarga, ocorre quando um
esforço para se realizar uma atividade se torna exagerado ou sem medida,
resultando num desgaste e sofrimento que acaba comprometendo a saúde,
resultando em cansaço excessivo, insônia, irritabilidade e perda de senso de
humor.
Ao se tratar das relações de
amizade na instituição, o policial civil entrevistado afirma que “são boas”.
Considerando que para qualquer trabalho manter-se produtivo e em harmonia se
faz necessário uma boa interação entre a equipe, o entrevistado relata que tal
interação pode ser vista no rodízio feito entre a equipe plantonista: “o
sistema de rodízio possibilita o descanso, pois cada um pode dormir um pouco na
madrugada, na tentativa de minimizar o cansaço e o estresse adquiridos no
cotidiano”.
Na dinâmica que envolve qualquer trabalho podem ocorrer relações de ambivalência entre o sofrimento e o prazer. Pode-se afirmar que no dia-a-dia do policial, os serviços prestados estão intimamente ligados à violência, sofrimento, agressão, entre outras coisas. O entrevistado comenta saber do perigo e risco que corre todos os dias e quando foi perguntado sobre, quais são os maiores riscos da profissão o mesmo respondeu que “o risco de perder a vida continua sendo o maior de todos”.
De acordo com Codo (1999) os policiais estão entre as profissões de risco para o Burnout, uma síndrome em que o trabalhador perde o sentido de sua relação com o trabalho, passando a apresentar uma reação de tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto com outras pessoas no ambiente de trabalho, experimentando três fases que variam desde uma exaustão emocional, despersonalização até falta de envolvimento pessoal no trabalho. O entrevistado raramente apresenta tal quadro sintomático: estresse, tensão muscular, insônia, tontura, sensação de incompetência, apatia, tristeza e cansaço excessivo. Enfatizou que tais sintomas eram mais intensos quando desempenhava funções em preenchimentos de Boletim de Ocorrência (BO).
Para o Policial Civil sua profissão lhe exige bastante atenção e agilidade, sobretudo por lidar com infratores e estar exposto a situações que ameaçam sua vida. Quando questionado sobre a prioridade que o mesmo dava ao seu trabalho, comentou que este ficava em primeiro plano, já que era dele que retirava o seu sustento. O que reforça a hipótese que o mesmo ainda não se encontra num quadro de Burnout, tendo em vista que o mesmo coloca seu trabalho em primeiro plano caso estivesse com a síndrome, o mesmo perderia totalmente o interesse pelo trabalho, demonstrando não aquentar mais tal situação.
Na dinâmica que envolve qualquer trabalho podem ocorrer relações de ambivalência entre o sofrimento e o prazer. Pode-se afirmar que no dia-a-dia do policial, os serviços prestados estão intimamente ligados à violência, sofrimento, agressão, entre outras coisas. O entrevistado comenta saber do perigo e risco que corre todos os dias e quando foi perguntado sobre, quais são os maiores riscos da profissão o mesmo respondeu que “o risco de perder a vida continua sendo o maior de todos”.
De acordo com Codo (1999) os policiais estão entre as profissões de risco para o Burnout, uma síndrome em que o trabalhador perde o sentido de sua relação com o trabalho, passando a apresentar uma reação de tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto com outras pessoas no ambiente de trabalho, experimentando três fases que variam desde uma exaustão emocional, despersonalização até falta de envolvimento pessoal no trabalho. O entrevistado raramente apresenta tal quadro sintomático: estresse, tensão muscular, insônia, tontura, sensação de incompetência, apatia, tristeza e cansaço excessivo. Enfatizou que tais sintomas eram mais intensos quando desempenhava funções em preenchimentos de Boletim de Ocorrência (BO).
Para o Policial Civil sua profissão lhe exige bastante atenção e agilidade, sobretudo por lidar com infratores e estar exposto a situações que ameaçam sua vida. Quando questionado sobre a prioridade que o mesmo dava ao seu trabalho, comentou que este ficava em primeiro plano, já que era dele que retirava o seu sustento. O que reforça a hipótese que o mesmo ainda não se encontra num quadro de Burnout, tendo em vista que o mesmo coloca seu trabalho em primeiro plano caso estivesse com a síndrome, o mesmo perderia totalmente o interesse pelo trabalho, demonstrando não aquentar mais tal situação.
A dinâmica familiar também é
afetada diretamente pela profissão exercida pelo policial, pelo fato de ter que
realizar plantões extras às noites, durante as folgas, restando-lhe pouco tempo
para usufruir do lazer com a família. Dentre as atividades realizadas nas
mínimas horas de lazer estão: ir ao Rio de Ondas a cada quinze (15) dias e
jogar futebol com os amigos.
Considerações Finais
Diante do exposto, percebe-se um considerável sofrimento psíquico que atividade policial acarreta para a vida do entrevistado, interferindo em sua saúde, relações familiares e sociais.
Apesar de o Policial Civil exercer uma carga horária de trabalho de quinze dias consecutivos e intensos (trabalha de 15 em 15 dias), vale ressaltar que tais atividades apesar de serem quinzenais e que geram desgastes físico e psíquico. Apesar de este trabalho ser cansativo, o resultado do questionário não evidenciou um quadro sintomático grave, mas sim um leve nível de estresse.
Considerando a importância da
atuação dos policiais para a segurança da sociedade, este estudo vislumbra a
necessidade de pensar políticas públicas voltadas para esses profissionais,
visando medidas preventivas, educativas e promotoras de saúde e bem-estar.
Aliás, conforme propõe Codo (1999) tais profissionais estão entre a clientela
de risco para a Síndrome de Burnout.
Referências:
CODO, W. Educação, Carinhoe Trabalho. Petrópolis: Vozes, 1999.
MARX, Karl. O Capital (Crítica de Economia Política) Livro 1, vol. 1 , Rio de Janeiro, CivilizaçãoBrasileira, 6ª. Edição, 1980.
SELIGMAN-SILVA, E. Desgaste Mental no Trabalho Dominado. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
Sindrome de Burnout
CODO, W. Educação, Carinhoe Trabalho. Petrópolis: Vozes, 1999.
MARX, Karl. O Capital (Crítica de Economia Política) Livro 1, vol. 1 , Rio de Janeiro, CivilizaçãoBrasileira, 6ª. Edição, 1980.
SELIGMAN-SILVA, E. Desgaste Mental no Trabalho Dominado. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
Sindrome de Burnout
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade
profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O
desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase
importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela
capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com
satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse
estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se
transforma em obstinação e compulsão.
São doze os estágios de Burnout:
-Necessidade de se afirmar
-Dedicação intensificada - com
predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
-Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
-Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
-Recalque de conflitos - o
portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando
ocorrem as manifestações físicas;
-Reinterpretação dos valores -
isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização:
lazer, casa, amigos, e a única medida -da auto-estima é o trabalho;
-Neg-ação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
-Neg-ação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
-Recolhimento;
-Mudanças evidentes de comportamento;
-Mudanças evidentes de comportamento;
-Despersonalização;
-Vazio interior;
-Vazio interior;
-Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
-E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Os sintomas são variados
Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.
Burnout é geralmente desenvolvida
como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos
muito pequenos para recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a
natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout
refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de
personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da
depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto
omitindo o componente de despersonalização).
Trabalhadores da área de saúde
são frequentemente propensos ao burnout. Cordes e Doherty (1993), em seu estudo
sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem frequentes
interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.
Os estudantes são também
propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e
no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com
o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de
actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto
seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos
níveis de stress ou consumição, podem ser mais propensos a causar burnout do
que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Policiais,
Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos,
professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros
profissionais. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de
burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos
que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout)
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores, policiais). Bancários também podem estar sofrendo dessa síndrome, pois lidam com outras pessoas e sofrem com os problemas financeiros dos seus clientes por diversas vezes. Totalmente adversos dos banqueiros, os bancários são trabalhadores que vivem a angústia do cliente e não conseguem ter a visão de que eles são apenas consumidores.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
A MUDANÇA DO MUNDO COMEÇA POR VOCÊ.
Essa
mensagem que recebi hoje pelo Facebook, de autoria do filósofo Osho, merece ser
reproduzida porque a meu ver condiz com tudo o que vivemos e temos vivido por
eras. Os problemas que atribuímos aos meios externos são na verdade problemas
pessoais, profundamente gravados em nosso meio interno.
Se
desejamos modificar o mundo é necessário que modifiquemos a nós mesmos,
internamente, pois cada transformação promove uma onda amorosa que se propaga.
O
mundo que se apresenta a nossa volta é sem dúvida a expressão de nossa alma
individual que na sua coletividade carrega os sentimentos e projeta as ações
emanadas do ego. Portanto, corrigir e apaziguar o interior é o caminho para
corrigir e apaziguar o exterior.
slrm
OSHO, em "POWER, POLITICS AND CHANGE"
@ Compartilhado de Eduardo Azambuja De Oliveira
“Você é o problema, e a menos que você seja resolvido, qualquer coisa que faça irá tornar as coisas mais complicadas”. Primeiro coloque sua casa em ordem – crie um cosmos lá.
Como você
está, quando está interessado nos problemas da humanidade, está interessado nos
sintomas.
A pobreza
não é a raiz, a raiz é a ambição. A pobreza é o resultado. Você continua
lutando contra a pobreza e nada vai acontecer. A raiz é a ambição; a ambição
tem de ser extirpada.
A guerra
não é o problema; o problema é a agressividade individual – a guerra é apenas a
acumulação da agressividade individual. Você continua participando de passeatas
de protesto, e a guerra não vai ser detida. Isso não faz nenhuma diferença –
suas passeatas de protesto, tudo isso.
O problema
não é a guerra. O problema é a agressão que está dentro dos indivíduos. As
pessoas não estão em paz consigo mesmas, por isso a guerra tem de existir. do
contrário, essas pessoas vão enlouquecer. A cada década uma grande guerra é
necessária para descarregar a humanidade de suas neuroses.
O problema
não é a guerra; o problema é a neurose individual.
Aqueles que se tornaram iluminados buscam as causas profundas das coisas. Buda, Cristo, Khrisna, eles examinaram as raízes e tentaram lhe dizer: Mude a raiz – é necessária uma transformação radical; as reformas comuns não vão funcionar. Mas você pode não entender. Como eu estou aqui, continuo falando sobre meditação, mas você não pode não ver a relação, não perceber como a meditação está relacionada com a guerra.
O meu entendimento é o seguinte: se pelo menos um por cento da humanidade se tornar meditativo, as guerras vão desaparecer. E não há outra maneira de pôr fim às guerras. Esse tanto de energia meditativa tem de ser liberado. Se um por cento da humanidade – isso significa uma entre cem pessoas – se tornar meditativa, as coisas terão de ser totalmente diferentes. A ambição será menor e, naturalmente, a pobreza será menor. A pobreza não está aí porque as coisas são escassas; a pobreza está aí porque as pessoas estão acumulando, porque as pessoas são ambiciosas.
Aqueles que se tornaram iluminados buscam as causas profundas das coisas. Buda, Cristo, Khrisna, eles examinaram as raízes e tentaram lhe dizer: Mude a raiz – é necessária uma transformação radical; as reformas comuns não vão funcionar. Mas você pode não entender. Como eu estou aqui, continuo falando sobre meditação, mas você não pode não ver a relação, não perceber como a meditação está relacionada com a guerra.
O meu entendimento é o seguinte: se pelo menos um por cento da humanidade se tornar meditativo, as guerras vão desaparecer. E não há outra maneira de pôr fim às guerras. Esse tanto de energia meditativa tem de ser liberado. Se um por cento da humanidade – isso significa uma entre cem pessoas – se tornar meditativa, as coisas terão de ser totalmente diferentes. A ambição será menor e, naturalmente, a pobreza será menor. A pobreza não está aí porque as coisas são escassas; a pobreza está aí porque as pessoas estão acumulando, porque as pessoas são ambiciosas.
Viver o
momento, viver no presente, viver amorosamente, viver em amizade, cuidar ... e
o mundo será totalmente diferente. “O indivíduo tem de mudar, porque o mundo
não é nada além de um fenômeno projetado da alma individual.”
domingo, 6 de janeiro de 2013
Don't fix what ain't broke -- Science of the Spirit -- Sott.net
Don't fix what ain't broke -- Science of the Spirit -- Sott.net: http://www.sott.net/article/255737-Dont-fix-what-aint-broke
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