domingo, 20 de janeiro de 2013

TDAH E DESOXIGENAÇÃO CEREBRAL AO NASCER



RELAÇÃO DA FALTA DE OXIGÊNIO ANTES DE NASCER COM A HIPERATIVIDADE
Crianças que estiveram expostas no útero materno a condições de hipóxia isquêmica, situações em que o cérebro fica privado de oxigênio, tem significativamente mais probabilidades de desenvolver Transtorno por Défict de Atenção e Hiperatividade (TDAH)  em períodos posteriores da vida, comparativamente com crianças que não sofreram desoxigenação antes de nascer.
Os resultados dessa investigação, em que se examinou os registros médicos eletrônicos de 82.000 crianças menores de cinco anos, sugerem que estes eventos durante a gravidez podem contribuir para o aparecimento de TDAH, além das vias já conhecidas das influências familiares e genéticas da enfermidade.
Segundo o estudo, a exposição pré-natal à hipóxia isquêmica, especialmente asfixia ao nascer, síndrome de dificuldade respiratória neonatal e pré-eclâmpsia, se associa com um risco superior a 16% de desenvolver TDAH.
Especialmente, a asfixia ao nascer se relacionou comum risco superior a 26% de desenvolver TDAH; a Síndrome da Dificuldade Respiratória Neonatal com um risco maior que 47% e a pré-eclâmpsia com um risco maior que 34%.
Os investigadores também afirmam que a associação entre hipóxia e TDAH foi mais forte nos nascimentos prematuros, nos bebês que nasciam de nádegas ou em posição transversal  (ombros primeiro), o naqueles com complicações co cordão ubilical.
[Pediatrics 2012]
Getahun D, Rhoads GG, Demissie K, Lu SE, Quinn VP, Fassett MJ, et al.
REVISTA DE NEUROLOGIA  -08/01/2013.

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