RELAÇÃO DA FALTA DE OXIGÊNIO ANTES DE
NASCER COM A HIPERATIVIDADE
Crianças
que estiveram expostas no útero materno a condições de hipóxia isquêmica,
situações em que o cérebro fica privado de oxigênio, tem significativamente
mais probabilidades de desenvolver Transtorno por Défict de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) em períodos
posteriores da vida, comparativamente com crianças que não sofreram
desoxigenação antes de nascer.
Os
resultados dessa investigação, em que se examinou os registros médicos
eletrônicos de 82.000 crianças menores de cinco anos, sugerem que estes eventos
durante a gravidez podem contribuir para o aparecimento de TDAH, além das vias
já conhecidas das influências familiares e genéticas da enfermidade.
Segundo
o estudo, a exposição pré-natal à hipóxia isquêmica, especialmente asfixia ao
nascer, síndrome de dificuldade respiratória neonatal e pré-eclâmpsia, se
associa com um risco superior a 16% de desenvolver TDAH.
Especialmente,
a asfixia ao nascer se relacionou comum risco superior a 26% de desenvolver
TDAH; a Síndrome da Dificuldade Respiratória Neonatal com um risco maior que
47% e a pré-eclâmpsia com um risco maior que 34%.
Os
investigadores também afirmam que a associação entre hipóxia e TDAH foi mais
forte nos nascimentos prematuros, nos bebês que nasciam de nádegas ou em
posição transversal (ombros primeiro), o
naqueles com complicações co cordão ubilical.
[Pediatrics 2012]
Getahun D, Rhoads GG,
Demissie K, Lu SE, Quinn VP, Fassett MJ, et al.
REVISTA
DE NEUROLOGIA -08/01/2013.
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