quarta-feira, 8 de junho de 2011

EPILEPSIA E DEPRESSÃO - RECOMENDAÇÕES DE TRATAMENTO.

TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM PACIENTES COM EPILEPSIA.


Noe KH, Locke DE, Sirven JL, Atual - Opções de Tratamento em Neurologia (abril-2011).
Publicado : Fonte : DOCGUIDE WEECKLY (GENERAL PRATICE MEDICINE) –USA.   20/ABRIL/2011.

O artigo avalia as evidências atuais para uma melhor abordagem de tratamento dos pacientes epilépticos com depressão como comorbidade.
O passo mais importante na adequada gestão de transtornos do humor nessa população é fazer o diagnóstico. Uma boa vigilância clínica e o uso rotineiro de uma boa ferramenta de triagem podem melhorar a detecção do problema e os cuidados.
Como acontece com a população em geral, as pessoas com epilepsia são freqüentemente interessadas em explorar as terapias alternativas para doenças crônicas, incluindo a depressão.  Infelizmente os benefícios das terapias alternativas e complementares para pacientes com depressão não são totalmente conhecidos e no caso de pacientes com epilepsia e depressão não existe referencia de resultados, embora um estudo inicial de exercícios mostrou algum benefício para depressão leve.
As preocupações com efeitos colaterais, interações medicamentosas e os custos dos medicamentos e tratamento, podem constituir barreira á prescrição de medicamento antidepressivo para pacientes crônicos que fazem uso continuado de drogas antiepilépticas DAE na terapia. Por essa razão o uso de um DAE com propriedades estabilizadoras do humor pode ser apropriado para indivíduos selecionados com sintomas depressivos leves.
O medo indevido de baixar o limiar convulsivo não deve impedir a utilização do medicamento antidepressivo não se superestimando os riscos e com isso deixar a depressão sem tratamento.
As atuais evidências indicam uma melhor eficácia de apoio e segurança no início do tratamento com drogas como citalopram, sertralina, mirtazapina, como farmacoterapia inicial, enquanto a bupropiona deve ser evitada. Recomenda-se começar de baixo, ir devagar e utilizar-se a menor dose eficaz.
A Terapia Cognitiva Comportamental é um precioso auxiliar para a terapia antidepressiva nessa população.
Para pessoas com epilepsia parcial refratária e depressão refratária, a estimulação do nervo vago tem algum recurso, na medida em que pode beneficiar ambas condições, mas a terapia de estimulação do nervo vago ainda não apresenta claros resultados na melhora do humor em pacientes com epilepsia.

Fonte : DOCGUIDE WEECKLY (GENERAL PRATICE MEDICINE) –USA.   20/ABRIL/2011.

* CONSULTE SEU MÉDICO, NÃO PRATIQUE AUTOMEDICAÇÃO.

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