Estudos recentes
mostraram que células-tronco da polpa de dentes de leite, em associação
a biomateriais, fazem o osso humano crescer mais rapidamente, contribuindo para
a sua reconstrução e minimizando os riscos de rejeição dos implantes dentários.
Isso muda muita coisa e dá à implantodontia novas armas.
A pesquisa está sendo realizada
pelo implantodontista Julio Cezar Sá Ferreira, presidente da Academia
Brasileira de Osseointegração, junto da geneticista russa Irina Kerkis,
diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantã, e com os odontólogos
doutores Sérgio Jayme e Camila Oliveira, de São Paulo.
De acordo com Julio
Cezar, a técnica pode permitir a regeneração de grandes defeitos ósseos com
mais rapidez, menores custo, agressividade e sofrimento ao paciente, já que não
será necessária a retirada de ossos de outras áreas do corpo (doadoras) para
serem enxertados.
Segundo Julio Cezar, a
pesquisa é pioneira no mundo, sendo ele também pioneiro pois, há 25 anos,
realizou o 1º implante dentário no Brasil. O paciente teve todos os dentes da
maxila implantados numa cirurgia com anestesia geral que durou aproximadamente
cinco horas, e foi realizada no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba.
Hoje, o mesmíssimo procedimento é realizado em, no máximo, duas horas, com
anestesia local e no próprio consultório, o que facilitou bastante o tratamento
e o custo dos implantes dentários
que ficaram cada vez mais acessíveis.
Fonte:
http://vidadedentista.com.br/2012/08/celulas-tronco-da-polpa-de-dentes-de-leite-o-futuro-esta-ali.html
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